De acordo com estastísticas oficiais, 40.000 SDF – sem domicílio fixo – quer dizer, mendigos, andam pelas ruas de Paris. E o número aumenta todos os anos. Um terço destas pessoas tem empregos instáveis e informais mas estão fora do mercado imobiliário porque não  possuem os documentos exigidos pelas agências ou pelos proprietários.

Além dos dormitórios abertos à todos que buscam refúgio contra a noite de inverno no passeio, o governo francês e associações de caridade abrem locais onde os SDF, durante o dia, podem descansar, tomar banho, lavar roupas e fugir do frio durante algumas horas.

Muitos preferem o isolamento, sobretudo os estrangeiros, e se organizam para a sobrevivência na rua. O centro de Paris, à noite, se transforma completamente. As pessoas encontram abrigo contra a chuva nas entradas das belas lojas do boulevard Haussamann, do boulevard de la Madeleine e da avenida Opera. Quando as lojas fecham suas portas, abrigos feitos de papelão e plástico surgem rapidamente e mini favelas aparecem e desaparecem em algumas horas.

E a carruagem vira abóbora.

 

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