Saber quais são os principais golpes e estar preparado para reagir é a melhor maneira para evitar roubos e problemas em Paris.
Publicamos vários artigos sobre os diversos golpes: golpe do anel (leiam aqui), da pulseirinha (leiam aqui), do blusão de couro (leiam aqui), da dupla conta do restaurante (leiam aqui)…Publicamos um pedido da polícia de Paris no sentido de não comprar nada dos camelôs (leiam aqui).
Pela primeira vez assisti um “ataque” à turistas japoneses.
Estava andando na lateral da Opera Garnier onde se encontra o ponto do Roissybus, o ônibus que liga o aeroporto CDG e Paris. Na minha frente quatro jovens abordavam todos os passantes visivelmente turistas. Abraçavam as pessoas e pediam para assinarem uma petição. Aqueles que respondiam alto, com segurança e certa agressividade ficavam livres das “mocinhas”.
Os franceses se desviavam andando rápido ou atravessavam a rua. Continuei seguindo o grupo porque queria ver o modus operandi.
De repente elas encontraram dois japoneses tímidos e amedrontados. Elas os cercaram e enquanto umas os abraçavam rindo e conversando, outras tentavam abrir bolsas e bolsos.
Confesso que só tive coragem para reagir quando alguns trabalhadores que estavam dentro do espaço da Opera sairam para “espantar” as ditas cujas. Quando vi que não estava sozinha na proteção dos pobres coitados, comecei também à gritar.
Vocês acham que elas foram embora? Não! Riram, fizeram sinais obscenos em nossa direção, se afastaram das vítimas mas continuaram por alí, à procura.
Eu atravessei a rua e fiquei do outro lado as observando. Neste momento tirei estas fotos. Os trabalhadores não voltaram para o interior da Ópera e também ficaram um tempo de ôlho. Elas fizeram várias idas e voltas, tentaram abordar outros japoneses mas não “atacaram” mais.
Continuei meu caminho e na volta elas não estavam mais no setor.
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155 Comentários
Beth
José
Eu ando sempre com o maridão, será que é esse o segredo?
Risos e abs.
josé rodrigues
Beth
Você não é sortuda é abençoada pois esse pessoal está em todos os lugares.
Vi estas turmas em praticamente todos os pontos turísticos.
E pelo que leio está piorando ano a ano na agressividade e violência.
Já não acho mais que Paris é uma cidade segura que você pode andar tranquilo, mesmo á noite.
Pelo menos não para mulheres sozinhas ou em pequenos grupos.
Pode não haver roubos mas furtos estão comendo soltos.
Uma pena.
Pelo menos não apareceu ninguém defendendo as coitadinhas e dizendo que os japoneses é que são os monstros, culpados e tiveram o que mereceram.
Rodrigo
Lina, como se diz “cai fora!”, “get out!” em francês? Vou treinar meu grito pro caso de precisar.
conexaoparis
Rodrigo
Eu grito não em português mesmo.
Beth
Jade
Sou carioca e nunca fui assaltada no Rio…
Já em São Paulo, 3 vezes…
Vou e venho de Paris há muitos anos e nunca tive problemas.
Deve ser sorte, como diz vc!
Abs.
Jade
Parisiense, o roubo seguido de agressão ao meu marido foi no 15º arrondissement, ele estava sozinho e foi cercado por um grupo de jovens que a própria polícia diz já ser conhecido nas redondezas. É isso que me impressiona, todo mundo sabe e não faz nada, fico aqui até junho do ano que vem, espero que não piore.
Beth, estou há 6 meses em Paris e tb nunca me aconteceu nada, sequer fui abordada, mas presencio cenas de golpes a todo momento, às vezes é só questão de sorte, não quer dizer que não existam…
eidia
A globalização tem vantagens e desvantagens…cada dia um golpe diferente: venda de casaco, aliança no chão, leitura de mãos e agora este…
eidia
Lenna
É Lina, teu marido tem razão! “Les misérables” estão voltando com força… Além do Conexão Paris, tem meu cunhado que mora aí há muitos anos, com o qual falamos, no mínimo, duas vezes por semana. Há tempos ele vem comentando sobre o aumento da violência, da marginalização, etc… Mas, agora parece que as abordagens estão mais agressivas, diretas e frequentes. Como age a polícia nestas situações??? Os incautos que se cuidem!!! Apesar que não posso me queixar: nunca houve nada comigo aí! Mas, tomo minhas precauções…
Samira
Eu e meu marido estivemos em Paris ano passado, em abril e, essas mocinhas nos abordaram num domingo, ao lado do Georges Pompidou. Mal tivemos tempo de entender o que elas queriam e apareceram alguns policiais e elas saíram correndo, perseguidas pela polícia. Fugiram, é claro. Ficamos ali parados sem entender nada e observando até ‘cair a ficha’. Ao menos ali, a polícia estava de olho e nos protegeu.
Beth
Sei não…
Passei 3 semanas em Paris agora em outubro/novembro e nao fui abordada ou incomodada por ninguém…
Muito pelo contrário!
Achei os parisienses mais atenciosos do que o normal.
Até os garçons…
Suelen
Eu me deparei com essas figuras da doação no Champs de Mars. São bem agressivos. A sensação que se tem é de que a cidade está muito insegura e muito mais perigosa. Não se vê policiamento suficiente nem nas zonas mais turísticas. Lamentável.