Saber quais são os principais golpes e estar preparado para reagir é a melhor maneira para evitar roubos e problemas em Paris.
Publicamos vários artigos sobre os diversos golpes: golpe do anel (leiam aqui), da pulseirinha (leiam aqui), do blusão de couro (leiam aqui), da dupla conta do restaurante (leiam aqui)…Publicamos um pedido da polícia de Paris no sentido de não comprar nada dos camelôs (leiam aqui).
Pela primeira vez assisti um “ataque” à turistas japoneses.
Estava andando na lateral da Opera Garnier onde se encontra o ponto do Roissybus, o ônibus que liga o aeroporto CDG e Paris. Na minha frente quatro jovens abordavam todos os passantes visivelmente turistas. Abraçavam as pessoas e pediam para assinarem uma petição. Aqueles que respondiam alto, com segurança e certa agressividade ficavam livres das “mocinhas”.
Os franceses se desviavam andando rápido ou atravessavam a rua. Continuei seguindo o grupo porque queria ver o modus operandi.
De repente elas encontraram dois japoneses tímidos e amedrontados. Elas os cercaram e enquanto umas os abraçavam rindo e conversando, outras tentavam abrir bolsas e bolsos.
Confesso que só tive coragem para reagir quando alguns trabalhadores que estavam dentro do espaço da Opera sairam para “espantar” as ditas cujas. Quando vi que não estava sozinha na proteção dos pobres coitados, comecei também à gritar.
Vocês acham que elas foram embora? Não! Riram, fizeram sinais obscenos em nossa direção, se afastaram das vítimas mas continuaram por alí, à procura.
Eu atravessei a rua e fiquei do outro lado as observando. Neste momento tirei estas fotos. Os trabalhadores não voltaram para o interior da Ópera e também ficaram um tempo de ôlho. Elas fizeram várias idas e voltas, tentaram abordar outros japoneses mas não “atacaram” mais.
Continuei meu caminho e na volta elas não estavam mais no setor.
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155 Comentários
Maria Anunciada
Fiquei deverasmente muito surpresa sobre a violencia em Paris. Ja estive lá em 2009.2010 e irei novamente em 2012, porém nunca vi e nunca fui abordada por nenhum desses golpes citados. será que é por causa de meu jeito muito despreocupado e meio desligado pois só tenho olhos para as coisas belas de Paris que afastam os golpistas que não querem perder tempo com uma nordestina?De qualquer forma serei mais atenta na próxima viagem é muito importante saber todas essas informações,prevenir é sempre a melhor solução. Um abraço para todos
Ludwig Wallerstein Neto
Como não dá para comentar cada post, eu tomo a liberdade de dar a minha opinião dizendo que se trata da generalização da bandidagem e do descaso das autoridades… Que pena, não???
Espinosa
Em primeiro lugar, pabenizo Maria Lina e agradeço por manter esse excelente blog. Recorro a suas informações e discussões sobre assuntos diversos e, para mim, essenciais para quem vem morar em Paris pela primeira vez. O golpe das mocinhas, meu marido e eu caimos nele. Estavamos em frente ao Georges Pompidou e decidimos fazer aquela foto de turista que nunca fazemos. Afinal, o dia estava calmíssimo, sem multidões ou filas. Quando percebemos, estavamos cercados por elas e não havia ninguém (por incrível que possa parecer) em volta. No meu registro mental, oportunismo e golpes estão sempre acompanhados de algum tipo de violência, então tentei me livrar das moças rapidamente. Escrevi coisas desconexas na prancheta, vi a performance ridícula das caras de coitadinhas, mas na hora de dar o dinheiro eu não abri a bolsa. Lembrei que tinha algumas moedas no bolso da calça (e isso pode ser uma saída para pessoas que, como eu, temem uma reação violenta) e entreguei. Foi aí que ela começou a me mostrar uma anotação de 5 euros no papel. Eu tinha dado quase 2 euros. Quando percebeu que eu começava a levantar a voz saiu com uma performance até engraçadinha. Bem, com meu marido foi diferente. Ele foi cercado por duas moças que lhe mostraram outro papel, em que a quantia exigida era de 10 euros. Naturalmente, o apelo tem modalidades diferentes para alvos diferentes, e homens parecem menos maliciosos diante de moças de aspecto frágil… Ele perdeu o dinheiro, mas foi só isso. Não, perdeu também o humor e a visita ao museu terminou ali. O que mais me deixou assustada foi ver AS MESMAS moças em outras ocasiões em que fui ao museu, abordando os visitantes bem na cara dos seguranças que fazem a revista na entrada. Nada acontece. Nem com todos esses militares em roupa de combate, armados com metralhadoras que circulam ostensivamente por ali e por outros pontos turisticos de Paris. Concordo com todos os que disseram no blog que há conivência da polícia. Talvez eles ainda precisem aprender (conosco) como isso tudo com o tempo prejudica o turismo e a imagem do país. Afinal, Paris é linda, mas o Rio de Janeiro também é! E depois, não há quem controle. Ou há?
Enfim, mantenham os olhos abertos, mas com bom humor! Afinal, essa situação nós conhecemos muito bem!
Lara
Olá,
Bom, acho que fui abordada por um “novo” golpe em Paris…estava fazendo um lanche no interior do Mc Donalds com o telefone em cima da mesa, quando um menino com um rosto muito triste se aproximou com uma folha de papel…ele coloca a folha para que você a leia exatamente em cima do seu celular…o rapaz da mesa ao lado disse “take your phone!”…nos alertando para o perigo, pois quando ele retira a folha, seu telefone vai junto! Também já passei pelo anel e pela pulseirinha…mas a postura firme os afastam. Adoro o blog! Sigo diariamente! Beijos.
KAKA
Maurício adorei o “Ki anti-golpe by Kaka” vendido nas melhores casa do ramo.
Lucia adotarei o “Kaka Chanel” como meu nick name.
Se ficarmos espertos, daqui a pouco” quem tera que se cuidar são eles, pois o “esquadão de brasileiros anti-golpe” esta se formando e será implacável em suas próximas viajens a PARIS contra qualquer tipo de aproveitadores…. hahahaha
Beth, amiga, é nós contra eles.. ninguém vai tirar a magia de nossa PARIS.
No meu retorno de Paris cjhegarei no aeroporto com uma camiseta com os seguintes dizeres “EU SOBREVIVI AOS GOLPES EM PARIS”.
Bjinhos
Leandro
Qdo fui para Paris, em 2009, como não sei falar francês e inglês, sempre andava sem dar atenção para quem me abordasse, pois não iria entender nada que falassem comigo, eu só falava “no thank’s”.
Só lembro do pessoal abordando no montmarte colocando um barbante no pulso, recusei e disse “no thank’s”, até hj não sei para que era aquele barbante.
Mas, é mais seguro andar em Paris ou London do que no Rio ou SP, com ctza.
Ana
Eu moro ha quase quatro anos na França e vou com frequencia à Paris por causa do trabalho. Estava lendo os comentarios desse post e pensando “nossa, mas pq o pessoal acha Paris tao perigosa??”. Eu realmente nao tenho essa impressao. Logico, ja vi gente tentando dar o golpe do anel, da pulseirinha, ou tentando abordar turistas de diversas formas. Eu cheguei à conclusao que nao me sinto agredida nessas situaçoes pq aprendi a agir como os franceses. Eu simplesmente ignoro e fecho a cara. O problema é que no Brasil nos estamos acostumados a sermos gentis com as pessoas na rua, quando elas pedem informaçoes, entregam um folheto… Nao estou falando de garotinhos armados no farol!! Em geral, nos temos uma atitude acolhedora, a gente se preocupa e tenta ser prestativo. Esse nao é o caso na França. Os franceses sao muito mais fechados, vao te dar uma informaçao se vc precisar, mas estao sempre na defensiva. Nem tente abraça-los sem conhece-los, pq nunca funcionaria!! 🙂 Mas eu acho que é ai q esta a soluçao para evitar esses golpes que existem hj em Paris. Infelizmente, é preciso ignorar e passar reto. Vc corre o risco de ser antipatico com alguem q estava so precisando de informaçao, mas é melhor se preservar. Agora, uma coisa que realmente é preciso tomar cuidado (nao so em Paris, como em qq lugar do mundo) é com a bolsa e objetos pessoais. Ninguem vai arrancar sua bolsa na rua, como pode acontecer em SP, mas, se vc deixar ela bobeando na cadeira do lado, podem sim leva-la embora. Enfim, é a minha opiniao, nunca me senti agredida ou tive medo de andar sozinha em Paris. So tomo cuidado para manter as minhas coisas sempre perto de mim, principalmente no metro! 😉
Maurício Christovão
Quem mora no Rio passe na Rua da Alfândega e quem estiver em São Paulo vá até a 25 de março e compre o seu “Kit Anti-Golpe by Kaka”, um “must” da moda parisiense nesse outono-inverno. Adaptações são válidas, como fitas do Bonfim ao invés das originais, etc…
Beth
Kaka
Muito divertido!
Aprovadíssimo.
Suely
Kaka
Boa ideia !!!! rsrs…