A Conciergerie e a Sainte Chapelle são os vestígios do mais antigo palácio real parisiense, o Palácio de la Cité, considerado uma das maravilhas da arquitetura medieval na França.
Após quatro incêndios e muitas reformas, pouco restou do antigo palácio. Mas ainda é possível visitar, por exemplo, o grande salão que era usado como refeitório para os 2 mil funcionários do castelo.
No final do século 14, o rei Carlos V se mudou para o outro lado do rio Sena, se instalando do Louvre. O antigo palácio continuou a ser usado para funções administrativas e como sede do parlamento. Na ausência do rei, um concierge foi nomeado para administrar o local – daí a origem do nome Conciergerie.
A partir de 1391, parte do imóvel passou a ser usado como prisão – tanto para prisioneiros comuns como políticos. O tratamento dado aos prisioneiros dependia de sua condição social – os mais ricos tinham celas individuais com cama e escrivaninha. Os mais pobres dormiam em cima da palha em celas escuras, úmidas tomadas pelas pragas.
Durante a revolução francesa, a prisão recebeu sua prisioneira mais ilustre – Maria Antonieta. Reza a lenda que, ao aguardar a morte em sua cela, seus cabelos ficaram brancos de um dia para o outro. A rainha deportada deixou a Conciergerie para ir para a guilhotina, instalada na atual place de Concorde. A cela de Maria Antonieta e sua trajetória dentro da prisão foram reconstituídas.
Além de Maria Antonieta, a Conciergerie – que passou a ser conhecida como a antecâmara para a guilhotina – recebeu cerca de 2700 prisioneiros durante o reino do terror. Todos eles encaminhados para a guilhotina. Trata-se de um testemunho emocionante desta época revolucionária. A visita a Conciergerie é imperdível para aqueles que querem entender um pouco mas sobre a Revolução Francesa.
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Conciergerie: 2 boulevard du Palais, 75001 | Metrô: Châtelet ou Cité.
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27 Comentários
Luzia a anastacio
Interessante informar que pessoas aposentadas por invalidez e seus acompanhantes, não pagam ingresso na maioria dos pontos turísticos na Europa. É só levar comprovação do fato. Alguns exigem o porcentual da invalidez. A maioria não.