A Câmara do Comércio e da Indústria de Paris desenvolveu um projeto para aumentar a atratividade da cidade e melhorar a hospitalidade e o contato com o turista estrangeiro. Um dos resultados deste projeto foi um guia chamado Yes, I speak touriste! Uma ferramenta gratuita e à disposição dos choferes de táxi, comerciantes, proprietários de restaurantes e gerentes de hotéis.
Nós lemos este guia e o achamos divertido. Ele analisa o comportamento de turistas oriundos de dezessete países. Selecionamos sete nacionalidades para que você tenha uma idéia de como nós, os turistas, agimos e como somos descritos pelos franceses.
As variáveis escolhidas para análise do comportamento dos turistas foram: (1) idade média dos turistas, (2) taxa de satisfação com a estadia em Paris, (3) tempo de estadia, (4) gasto médio por pessoa e por dia, (5) monumentos mais visitados em Paris, e (6) a descrição da personalidade dos turistas.
Os monumentos mais visitados, sem surpresas, foram a torre Eiffel, o Louvre, a Notre Dame e o Arco do Triunfo. Mas as nacionalidades divergem quanto à importância deles. Uns consideram a torre como o monumento essencial, outros preferem o Louvre.
. torre Eiffel: em primeiro lugar para brasileiros, americanos, alemães, ingleses e chineses; em segundo lugar para os russos e os japoneses.
. Louvre: em primeiro lugar para os japoneses, em segundo lugar para os chineses, em terceiro lugar para os brasileiros, russos e americanos. O museu não entra na lista dos três primeiros lugares para os ingleses e alemães. Os ingleses e alemães possuem também excelentes museus e preferem conhecer a cidade.
. Notre Dame: em primeiro lugar para os russos, segundo lugar para os americanos, alemães e ingleses e não entra na lista dos brasileiros, chineses e japoneses.
. Arco do Triunfo: segundo lugar para os brasileiros, terceiro lugar para os japoneses, alemães, ingleses e chineses, não entra na lista dos americanos e russos.
A idade média dos turistas varia entre 32 e 45 anos. Os chineses são os mais jovens e os americanos os mais velhos.
Os japoneses são os mais ricos, os que mais gastam em Paris com uma média de 214 euros por dia e por pessoa. Em seguida os russos 187 euros, os chineses 185 euros, os brasileiros 171 euros, os americanos 160 euros, os ingleses 154 euros e os alemães 132 euros. Os europeus são os mais econômicos.
Já a descrição das características de cada nacionalidade segue de perto os conceitos que se tornaram padrão. Nós, brasileiros, somos sonhadores e entusiastas. Os americanos seriam exaltados e exigentes. Exigentes, eu concordo. Japoneses, delicados e discretos. Discretos, sem dúvida alguma. Os chineses descritos como serial shoppers e conectados é uma verdade absoluta. Russos, tradicionais e apaixonados? Idem. Alemães, autônomos e precisos. Certíssimo. Ingleses, conhecedores e relax. A fleuma britânica existe ainda?
Absolutamente todos os turistas adoraram Paris, sendo a taxa de satisfação acima de 90% para as todas as nacionalidades.
Quanto à duração da estadia, os europeus ficam menos tempo, para eles é fácil a organização de estadias anuais ou bianuais em Paris. A maior taxa de duração da estadia é dos brasileiros. Nós ficamos em média 7 noites na cidade. Já que a atravessia do Atlântico é longa, cansativa e cara, melhor aproveitar.
No final, o guia chama a atenção para a característica principal de cada nacionalidade. Fica claro que o objetivo das autoridades e de educar todos aqueles que entram em contato com os turistas estrangeiros. Atenção! Saibam como agir diante dos brasileiros, dos americanos, dos chineses…
. Os brasileiros “são particularmente sensíveis à falta de sorriso e calor humano na maneira como são acolhidos”.
. Os americanos “são diretos e de fácil contato. Eles utilizam o nome com facilidade”. (Explicação do CP: na França, utilizamos o sobrenome quando conversamos com desconhecidos).
. Os japoneses “nunca reclamam da primeira vez e sim na vez seguinte”.
. Os russos “preferem conselhos e respostas precisas e sem hesitação”.
. Os alemães “apreciam a eficiência dos empregados e a precisão das respostas”.
. Os ingleses “precisam ser tranquilizados sobre o ponto de cozimento das carnes”.
. Os chineses “precisam ser tranquilizados sobre as questões relacionadas com a segurança” e “eles encontram problemas enormes de compreensão da língua”.
Vejam os dados abaixo:
1 – Brasileiros
Sonhadores e entusiastas.
Idade média: 41 anos.
Taxa de satisfação: 92% gostaram
Tempo de estadia: 7 noites
Despesa média por dia e por pessoa: 171 euros
Monumentos visitados: torre Eiffel, Arco do Triunfo e Louvre
2 – Americanos
Exaltados e exigentes.
Idade média: 45 anos
Taxa de satisfação: 97%
Tempo de estadia: 6.3 noites
Despesa média: 160 euros
Monumentos mais visitados: torre Eiffel, Notre Dame e Louvre
3 – Japoneses
Delicados e discretos.
Idade média: 37 anos
Taxa de satisfação: 90%
Tempo de estadia: 4.7 noites
Despesa média: 214 euros
Monumentos mais visitados: Louvre, Torre Eiffel, Arco do Triunfo
4 – Russos
Tradicionais e apaixonados
Idade média: 38 anos
Taxa de satisfação: 97%
Tempo de estadia: 6.5 noites
Despesa média: 187 euros
Monumentos mais visitados: Notre Dame, torre Eiffel, Louvre
5 – Alemães
Autônomos e precisos
Idade média: 40 anos
Taxa de satisfação: 94%
Tempo de estadia: 4.3 noites
Despesa média: 132 euros
Monumentos mais visitados: torre Eiffel, Notre Dame, Arco do Triunfo
6 – Ingleses
Conhecedores e relax
Idade média: 42 anos
Taxa de satisfação: 95%
Tempo de estadia: 3.3 noites
Despesa média: 154 euros
Monumentos mais visitados: torre Eiffel, Notre Dame, Arco do Triunfo
7 – Chineses
Serial shoppers e conectados
Idade média: 32 anos
Taxa de satisfação: 91%
Tempo de estadia: 5.8 noites
Despesa média: 185 euros
Monumentos mais visitados: torre Eiffel, Louvre, Arco do Triunfo
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20 Comentários
Mauricio Christovão
O tradicional mau humor do parisiense, se é que existe mesmo, nunca se manifestou perto de nós. Au contraire, fomos sempre bem tratados na capital e no interior. Falo um francês do ginásio, mas me viro. Não tentei falar em inglês com os nativos daí. Sempre que dizíamos que éramos do Brasil, eram muito simpáticos. Acho que ser educado com as pessoas ajuda em qualquer lugar e em qualquer idioma.
Marcele
Já estive em Paris por duas vezes e a última foi agora, em junho de 2015. Foram 24 dias sensacionais. Os franceses são excepcionas em vários aspectos. Essa história deles não gostarem de turistas que chegam falando em inglês, não existe. Em 2013, quando eu e meu marido fomos pela primeira vez, não tínhamos noção da língua e nem por isso ficamos sem ser atendidos com educação e simpatia nos lugares. Dessa vez foi mais fácil, pois meu marido aprendeu a língua e nessa fizemos até amizades. Amo Paris!!!!! Pretendo voltar mais vezes.
Paulo
Visitei Paris em maio/2015 e fiquei muito satisfeito com a cidade e a recepção dos franceses. Não tive nenhum tipo de problema pois treinei o básico pela internet antes de viajar, e em muitas situações corriqueiras não precisava falar nada de ingles. Recomendo se esforçar o mínimo para aprender o básico do idioma.
Andréia
Olá! Primeiro, quero agradecer e parabenizar o Conexão Paris. Voltei de Paris há uma semana e as dicas de vocês foram muito, muito, muito úteis. Lá mesmo, surgia uma dúvida: internet – digitava e geralmente a resposta encontrava no Conexão. Recomendo que todos leiam, antes, durante e depois de uma viagem à França. Quanto ao tratamento em Paris, estava preparada para mau-humor, arrogância e outras coisas que falam dos franceses… Não vi nada disso. Tratamento cordial, esforço para compreender e ser compreendido… Eu conseguia perguntar em francês, mas não conseguia entender as respostas kkkk. Mudavam para inglês ou espanhol. Ou perguntavam qual língua falávamos. O português realmente não tem muita saída. Geralmente acabava no espanhol ou no espanglês, alguma palavra em francês, gestos, mímica e acabava dando tudo certo. Amei cada minuto. Já estou pensando em quando vou voltar! Ficamos em um hotel muito bem localizado e que boa parte dos atendentes falam português/espanhol, chama-se Victoria Chatelet. Recomendo! Mais uma vez, obrigada por tudo Conexão Paris!!!!!!!
Maria de Fátima F. Rezende
Já estive na França, não encontrei dificuldade em me comunicar em restaurantes e hotéis. Em lojas e informações na rua tive uma certa dificuldade, muitos se recusaram a entender meu inglês! Vou voltar em outubro/15 e estou fazendo um curso instrumental para viagens. Acho que vou me sair melhor agora!
Maria de Lourdes Calixto
Se fizermos as contas, os brasileiros,precedidos dos russos, são os que mais gastam nessa cidade maravilhosa!
Sempre fui à França com um bon jour,pardon,si vous plait e um sorriso e sempre fui muitíssimo bem tratada. Hoje já consigo me comunicar em francês, mas a boa vontade e educação são a passagem direta para a simpatia dos franceses!
Paulo Sales
Vou dar meu pitado: estive em janeiro de 2013 em Paris e não senti essa resistência dos parisienses em falar inglês. Em alguns casos, eles mesmos optavam por falar com a gente nesse idioma. Mas sempre tinha o cuidado de começar com um “pardon” ou um “bonjour”. É importante aprender pelo menos esse básico, que é o que eu também conheço de francês. No geral, eles são solícitos e educados.
Phillipe
Estou bem aflito quanto a questão do idioma. Não considero meu francês de gente e para não chocar falando como um tolo, prefiro falar inglês. Junte o fator falta de um sorrisinho e pronto. Não quero presenciar um francês sendo grosso. Valha-me Deus!
Rodrigo Lavalle
Phillipe, copio para você a resposta que dei para a Juliana: no geral os franceses não tem problemas com quem fala inglês. Geralmente quando estou em alguma loja ou restaurante e eles percebem que eu sou estrangeiro eles mesmos me abordam em inglês.
Abraços.
Juliana Faria
Estarei em Paris em setembro e fico com receio do relatado pela Vera. Falo bem ingles, mas não falo um “oi” em francês. Gostei muito do texto realmente somos “particularmente sensíveis à falta de sorriso e calor humano”. Espero que seja bem recepcionada pelo franceses. Abraços
Rodrigo Lavalle
Juliana, no geral os franceses não tem problemas com quem fala inglês. Geralmente quando estou em alguma loja ou restaurante e eles percebem que eu sou estrangeiro eles mesmos me abordam em inglês.
Abraços.
Vera
Estive em Paris em julho de 2014. Para mim a maior dificuldade e o fato dos francês não gostarem de falar inglês e não dominar a língua portuguesa. Deixam bem claro que precisamos saber falar francês. Achei isto um pouco chato já que brasileiro mal domina o inglês. Anda bem que era um grupo e tivemos bons guias. De fato os lugares que visitamos com prioridade são os sitados pela pesquisa. Retornarei em julho de 2016 rumo a JMJ. Amei esta cidade