Por Penélope do blog Sob o Céu de Paris
Muita gente não sabe que a música My way é, originalmente, francesa. A autoria é de Claude François, que foi um compositor francês que fez muito sucesso na década de 60 na França e morreu prematuramente eletrocutado em sua banheira. Cloclô, como era conhecido pelos franceses, sofria de distúrbio obsessivo compulsivo e passou desta para a melhor ao tentar alinhar uma lâmpada torta de dentro da banheira.
Entre tantas músicas, François compôs a chamada Comme d’Habitude, que mais tarde seria traduzida para o inglês e imortalizada na voz de gente como Frank Sinatra e Elvis Presley.
http://www.youtube.com/watch?v=n5BAXIcseak&feature=artist
http://www.youtube.com/watch?v=OlKJ-0bnxdA&feature=channel_video_title
Eu devo confessar, no entanto, que prefiro a versão em inglês da música, e que esta nem é a minha favorita de Claude François. O jovem talentoso Cloclô compôs sucessos muito mais divertidos do que este. Entre eles, os meus dois preferidos são os listados aí embaixo. A primeira, chamada de Belles, belles, belles!, tem um videoclipe ótimo que, pasmem, tem quase um milhão e meio de views no Youtube (isso para vocês entenderem a popularidade do cantor na França). A segunda é a deliciosa Belinda, que também tem um vídeo tão típico da década de 60 que chega a ser engraçado.
http://www.youtube.com/watch?v=xkogNUnvDAs&feature=channel_video_title
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86 Comentários
Jacqueline
Jane Curiosa
Huumm, mas você faz aguçar a curiosidade. O que teria causado a eletrocução de François?
Que estranho! Piaff, um porre? Detestar Mireille Mathieu? Eu gosto. Apesar de achar que Mireille tem um tratorzinho na garganta.
Jane Curiosa
Voltei.
Minha amiga de Toulouse,me conta que foi Frank Sinatra quem na verdade alavancou a música original de Claude François.
Ela fala que a letra da música em questão foi primeiramente composta na língua inglêsa,e se intitulava “For Me”.Não fez sucesso,e François modifica a letra,imprimindo-lhe essa leitura nostálgica da separação de um casal.
E a música continua sem alcançar nenhum sucesso.Até que..Paul Anka a “descobre”,adquire seus direitos em inglês,fazem modificações em sua letra,provàvelmente por exigência da “Voz”, e o sucesso enfim acontece ,mas não só a versão americana(Oh,esses malditos americanos!),faz sucesso imediato como também alavanca a música com a letra original francesa.
Mais tarde Michel Sardou readquire os direitos sôbre a música,e Sid Vicious ,o compra nos anos 90.
Monique,a minha amiga,detesta Mireille Mathieu,diz que ela é cantora para fazer sucesso no México e que Piaff é um porre com suas músicas doloridas.
É o que eu posso contar para vocês por hoje.Ela levanta ainda uma questão sôbre o que teria causado a eletrocução de François,mas daí eu a achei muito maldosa.Melhor ficar por aqui.
Aqui,Sid Vicious canta My Way:
http://www.youtube.com/watch?v=rDyb_alTkMQ
.
Nilza Freire
Jane Curiosa, agora eu eh que estou curiosa, você arranjou um clone do Keke? Seria show de bola!
Jane Curiosa
Estou conversando aqui com um passarinho,na verdade uma “passarinha”.
Aguardem.
Penélope
Dodô,
Você resumiu o que eu acho sobre esta letra. Concordo que a letra em inglês se encaixa melhor na melodia, embora, como apontou o Samuel, ela não tenha nada a ver com a original francesa.
Samuel,
Tem alguma coisa em inglês que cai melhor e não acho que seja pela exposição que tivemos.
Concordo que a familiaridade ajuda muito mas, por exemplo, “Que reste-t-il de nos amours”, que também foi traduzida para o inglês e virou um standard do jazz chamado “I wish you love” é uma música que eu prefiro mil vezes a original de Charles Trenet. E olha que “I wish you love” deve ter aparecido em mais filmes que “My way” e foi gravada por gigantes como Nat King Cole, Chet Baker, Ray Charles e Ella Fitzgerald (isso só pra citar alguns!).
Pernelle, obrigada!
Pernelle
Cara Penélope.
Boa tarde!
Parabéns pela matéria.
Adorei os vídeos e prefiro a versão em francês.
Um abraço e votos de sucesso.
Pernelle
Dodô
Penélope, grande garimpo!
“Comme d’habitude” X “My way”: culturas diferentes, focos diferentes. Franceses valorizam o que se sente, americanos admiram o que se faz.
Pessoalmente, acho que a métrica da letra em inglês se encaixa melhor na melodia
Lucia C, você me fez lembrar do papagaio de uma amigo que, em plena ditadura militar, para pavor do dono, inisistia em cantar o jingle do presidente deposto: “É Jango, é Jango, é o Jango Goulart…”
Samuel
A versão inglesa foi imposta, repetidas vezes foi usada em filmes, comerciais, formaturas, esmagando a chance de crítica. E sem contar que a “versão” inglesa nem mereceria esse nome, pois seu espírito foi totalmente modificado para ficar de acordo com o “sonho americano”, o “american way”.
O original em francês fala do dia de uma mulher, do seu amor, do seu trabalho, da sua rotina, agradável ou desagradável, e a possibilidade de reencontrar seu amor mais uma vez, ao final do dia; totalmente diferente do “My way” arrogante dos estadunidenses.
Mas, de enxurrada em enxurrada, tomaram gosto pela peça desvirtuada e, quando conheceram o original, tiveram uma sensação de estranheza. Coisa de colônia…
Renata
Que ótimo esse artigo! Muito bom!
Há mais ou menos dois meses, passou um programa, em um canal de televisão aqui em Paris, sobre alguns cantores que fizeram enorme sucesso e morreram jovens. O documentário falou de Claude François, Joe Dassin, Mike Brant e a Dalida…Não me lembro o nome e nem o canal, infelizmente! Seria ótimo achar esse documentário na net…
Jane Curiosa
Penélope
Prefiro mesmo My Way,com “a voz”. Agora,a coreografia das “claudettes” eram o ó do borogodó!
Lucia C
Kéké sózinho era uma banda,hein?