Acabou de ser inaugurado o museu Centre Pompidou-Metz.
Excelente iniciativa que deve transformar esta cidade da Lorraine. Como Bilbao, ressuscitada graças ao seu Museu Guggenheim, Metz quer se transformar em um centro artístico e cultural. A visita do Centre Pompidou começa pela visita do prédio, bela estrutura de madeira.
Projeto dos arquitetos Shigeru Ban e Jean de Castines que definem o museu como um chapéu que veio pousar na paisagem. A forma do teto do museu foi inspirado por um chapéu que Ban comprou em suas inúmeras passagens por Paris.
Metz está a 1.30h de Paris com o trem TGV . Ele sai da estação Gare de l’Est e a passagem de ida e volta custa em torno de 90 euros. A cidade possui outros atrativos.
A catedral Saint Etiènne, por exemplo, famosa pelos seus vitrais. Vários painéis foram restaurados ao longo dos anos. Inúmeros artistas assinaram estas restaurações, entre eles Marc Chagall.
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176 Comentários
Sonia S
Helena,
Já estive em Sorocaba, a trabalho. Mal conheço. Que bom que a Bahia lhe deu régua e compasso, pois é uma bela terra. Adoro.
Eu sou de Bagé – Rs, fica na fronteira com o Uruguai. Vim morar no Rio há muitos anos, e apesar de tudo, adoro essa terra. Continua linda.
Militei em movimentos estudantis e fui fazendo up grade. Um dia lhe conto porque meu marido e eu não fomos presos. Temos muitos amigos que foram para Paris e outros países naqueles anos duros.
Os sonhos da juventude foram desfeitos ( agora, com tanto tempo passado, vejo como eram sonhos, bonitos sonhos) ; mas a esperança não morreu, não. Ainda sonho com um país mais igual. Crianças pedindo nos sinais de trânsito, me matam. Marx, Engels, Marcuse, Althusser…..leituras obrigatórias, que muito me ensinaram; não só para fomentar aqueles ideais, como depois, no mestrado e doutorado.
Helena, é claro que vou ler os Catadores de Conchas. Depois, lhe digo.
Esse papo está cada vez melhor!
Um beijo grande,
Sueli OVB
SONIA S, BETH E HELENA
Que papo delicioso!!!!!!!!!!!!!!! Ainda bem que voltei aqui, estou impressionada com tanta fartura, mas totalmente deslocada na conversa tão rica e variada. Não li tudo isso que vocês citaram, alguns não cheguei a ler, porém também sou apaixonada por alguns e fui influenciada por tantos outros. “O amor nos tempos do Cólera” é a síntese do amor obsessão, um amor que se prolonga até a morte, aferrado à esperança, onde cada dia, mês e ano são cuidadosamente registrados. Apesar de tudo, Garcia Marquez nos garante que a realidade é ainda mais fantástica que a ficção, o que não deixa de ser um bálsamo.
Gostaria de ter munição suficiente para acalorar ainda mais esse delicioso papo, mas me contento em ser uma atenta observadora e admiradora.
Beijos
Beth
Mariana
Não consegui entrar no seu blog, mas vou continuar tentando.
Quanto ao Pompidou, acompanhei de perto sua concepção, etc, porque um tio meu arquiteto foi um dos responsáveis pela recuperação da áera do Les Halles, no início dos anos 70. Tenho até material bibliográfico a respeito, projetos, etc.
Beijos,
Beth
Helena e Sonia
Eu também odeio patrulha ideológica, especialmente a atual, vinda de um partido que faz parte do atual poder, risos. Não tenho culpa de ter passado uns aninhos em univerdidades, risos.
E também não gosto do Paulo Coelho! Só da casa dele em Tarbes… Aliás, a Claudinha Oiticica precisa visitar urgente, risos. (joke between friends!)
Helena, li toda a obra do Eça de Queiroz 3 vezes! Assim como Soljentsin, Pasternak e Cholokov (amei o Don Silencioso), Tolstoi e Dostoievsk, Balzac e Proust.. Marcuse. McLuhan etc. Sem falar nos mais contemporâneos nacionais e estrangeiro…
Resumindo, gastei parte da minha vida (e visão) lendo literartura…
Hoje estou mais interessada em política nacional e internacional, risos.
Bjs.
Mariana
Puxa, só para agradecer os comentários tao gentis com o meu blog, para dar os superparabéns à Lina que em três anos construiu essa Torre Eiffel que é o Connexao Paris!
E, segundo puxa, já que faz anos que estou prometendo e nao consigo (honte à moi!) tirar um fim de semana para ir à Paris, tentarei tirar mais fotos do Pompidou de Metz. Quanto ao entorno, para responder à Beth, que o Pompidou foi construido (como o Guggen de Bilbao) numa zona que estava bastante degradada. Ele nao é muito “visível” do centro da cidade, está atrás da estaçao e das linhas de trem.
Nao é tao impactante como o Guggen nao, mas também nao acho que era para ser. (ou era e eu nao entendi?)
Quanto à Niterói, dá licença, né? Metz é bonita, mas nao dá nao para comparar com a paisagem do Rio, isso sim que nao dá nao!
Helena Bäuerlein
Sonia,
Não, infelizmente não moro na minha Boa Terra. Minhas raízes estão lá, sim. Como a Gil , ela me deu régua e compasso. Morei em alguns países e hj moro em Sorocaba, interior de S Paulo.
Também militei politicamente e quase fui presa. Fui morar na França logo depois de 1968, o histórico ano dos movimentos estudantis de esquerda( hj , me parece, uma esquerda festiva).
Bons tempos aqueles,quando tínhamos lindos ideais de igualdade social. Tínhamos sonhos e lutávamos por eles. Estudar Marx e Engels era um Must. E nós nos sentíamos … !
Detesto patrulhamento ideológico desde sempre. Caetano foi tão cobrado por isso, naquela época.
Catadores de Conchas é muito bom. Recomendo sua leitura. Depois me diga.
Sonia, vc é muito educada, se desculpa muito.
Eu sou mais irreverente, digo o que penso e sou indiscreta, diferente de vc.
Tou amando nosso papo.
Bjks
Beth
Eymard
Bem lembrado, risos.
Mas minha opção por separação de bens no casamento tem um pouco de “tia” Eufrásia (risos) e muito da Beauvoir que não era parente,,, E Dodô não tem nada do “tio” Joaquim risos, a não ser a verve para escrever…
Além do mais, eu sempre digo aqui em casa que o meu $$$ é meu, e o dele é nosso, risos.
Abs,
Sonia S
Beth,
Nosso papo se estende. Tão gostoso. Jamais militei em qualquer movimento feminista; sempre achei muito chato. Militei em outros movimentos. Depois, tudo ficou meio enjoado. ( Estou falando de militância).
Sou muito bem casada há muitos anos. Comunhão de bens. Mas nada se mistura. Sempre trabalhei, mantive meus amigos; homens e mulheres.
Tenho uma necessidade grande de preservar minha privacidade; sou inteiramente respeitada por meu marido. Há momentos que preciso ficar só e pronto.
Para isso, não é necessário ser feminista!
Basta ter determinação e personalidade.
Beijos,
Eymard
Beth: os tempos mudaram. Dodo não é Nabuco e Beth, embora descenda, não é Eufrásia. Caso contrário esse casamento não teria saído…(risos).
Sonia S e Helena: também leio muito…e igualmente não gosto de patrulha. Do mesmo modo que vou do Louvre a Eurodisney; da ópera ao pagode; vou de Proust a Dan Brown!
Sonia S
Helena,
Não li esses livros; mas saiba: não sou pessoa preconceituosa, sou aberta, e, por formação familiar, e, depois profissional, não sou julgadora.
Por isso, é claro, abomino qualquer tipo de patrulha ideológica.
Sempre temos algum preconceito, mas os meus não são graves, juro!
Eu li o Código da Vinci, pronto!
Riscar da lista das melhores amigas? Louca! Não e não!
Helena, você mora na Bahia? Fui indiscreta?
Bjs.