Acabou de ser inaugurado o museu Centre Pompidou-Metz.
Excelente iniciativa que deve transformar esta cidade da Lorraine. Como Bilbao, ressuscitada graças ao seu Museu Guggenheim, Metz quer se transformar em um centro artístico e cultural. A visita do Centre Pompidou começa pela visita do prédio, bela estrutura de madeira.
Projeto dos arquitetos Shigeru Ban e Jean de Castines que definem o museu como um chapéu que veio pousar na paisagem. A forma do teto do museu foi inspirado por um chapéu que Ban comprou em suas inúmeras passagens por Paris.
Metz está a 1.30h de Paris com o trem TGV . Ele sai da estação Gare de l’Est e a passagem de ida e volta custa em torno de 90 euros. A cidade possui outros atrativos.
A catedral Saint Etiènne, por exemplo, famosa pelos seus vitrais. Vários painéis foram restaurados ao longo dos anos. Inúmeros artistas assinaram estas restaurações, entre eles Marc Chagall.
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176 Comentários
Dodô
Lina,
Obrigado pela acolhida no seu blog do meu comentário sobre o artigo do Giles Lepouge publicado no Estadão.
Abs,
Dodô
Sonia S,
O texto a que você se refere no comentário acima é uma reflexão minha sobre artigo em que o Lepouge se coloca contra a economia unificada da Europa.
Fico honrado em saber que meus argumentos a levaram a repensar, independente da conclusão a que chegue.
Honestidade intelectual é mercadoria cada vez mais rara.
Abs,
Dodô
Madá
Lina, acho que esse tema está merecendo um post específico.
Sonia S, gostei do seu depoimento, eu também tento ler o máximo possível para me posicionar.
Antonio e Beth (Dodô) de fato essa discussão é relevante e gostaria de ter mais informações.
bjs
conexaoparis
Madá
Dodo vai escrever um artigo para o Conexão Paris sobre este tema.
Beth
Sonia S
A transcriçação é de um texto do meu marido Dodô, risos.
Ele é jornalista da área…
Bjs.
Sonia S
Lina,
Corrijo dois erros no meu post: uma vírgula absurda depois de díspares; e falta de acento circunflexo em “tênm uma moeda.”
Beth,
Sempre leio o Gilles Lapouge. Trata-se de um comentarista de respeito. O que você transcreveu é muito bom.
Tenho que repensar sobre o que escrevi….. Bem, sempre estou aprendendo, é por isso que leio pelo menos três jornais por dia, mais os blogs, os daqui e os lá de fora. Me interesso por tudo. E se concluir que estou errada, não tenho nenhum problema em admitir qualquer equívoco.
Um abraço a todos,
Beth
Antonio
Transcrevo abaixo comentário de meu marido sobre o artigo de Giles Labouge no Estadão.
“Este artigo poderia ser assinado por qualquer senador do GOP, caso os senadores republicanos soubessem escrever com o apuro do Giles Lepouge, correspondente francês do Estadão, desde a época do Villegagnon. Se o que ele pretende é o “cada um por si” econômico e o fim da União Européia, não se distingue nos fundamentos dos conservadores sulistas americanos que rejeitam o poder da União desde a guerra civil. A solidariedade européia atual é uma conquista, ainda capenga, é verdade, mas que significa o melhor seguro que se poderia contratar contra o risco de novas guerras entre os países do continente. E mesmo uma pequena guerra custa mais caro do que uma grande crise – sobretudo em vidas e patrimônio pessoal.
Se o autismo nacional garantisse saúde econômica e monetária, a inglaterra estaria rindo a toa do resto da Europa. Mas está tão ferrada quanto os demais, o governo caiu e a rainha continua tendo emprego e renda garantidos pela submissão automática aos Estados Unidos. Não será voltando atrás que se resolverão os problemas que surgem pela frente.Para citar um alemão que entendia um pouquinho de economia, e assim mesmo quebrou a cara com as soluções que propôs, “quem não extrai lições da história está condenado a repetí-la como farça”. O nome do alemão é Marx. Não o Groucho, mas o Karl.
Saudações integracionistas”
Sonia S
Lina,
O Antonio levantou uma questão de extrema relevância. Tenho acompanhado a crise européia. E na minha opinião, modesta, saliente-se, não tenho dúvidas de que a crise é bem grave. Sempre fui cética em relação ao euro; pois uma moeda que iguala países com economias díspares, é de difícil administração. Os países não podem tomar medidas econômicas e financeiras isoladamente, pois tem uma moeda que os amarra à uma corda impiedosa.
Tal qual o Antonio, peço-lhe desculpas, LIna, por turvar as águas desse blog impecável e tão ameno.
Obrigada e um abraço,
conexaoparis
Sonia S
Você não está turvando as águas deste blog. Está contribuindo com sua opinião.
Beth
Antonio
A ameaça de Sarkozy não passou de um boato.
Já a crise européia está feia e ainda vai longe…
Este ano eu percebi claramente um declínio da solidez e da coesão econômica da comunidade européia em relação aos anos anteriores.
Antonio Ferro
Lina
Já começo lhe pedindo desculpas pela intromissão. Sei que esse não é o assunto do tema, mas confesso que fiquei preocupado com o que anda realmente acontecendo na Europa e principalmente na França.
As última declarações do Presidente Sarkozy que ameaça retirar a França da zona do Euro são alarmantes e afetam todo mundo, pricipalmente o europeu.
Será que você poderia nos repassar qual o sentimento do povo francês com relação às notícias econômicas em destaque?
Links de outras noticias:
http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/15/sarkozy-ameaca-sair-da-zona-do-euro-e-bovespa-despenca-212/
http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/14/o-fim-de-uma-europa/#more-16999
Espero não estar sendo abusado.
conexaoparis
Antonio
A situação não é clara. Existe um consenso que é grave. A mais grave desde a primeira guerra mundial. A Europa não tem os mecanismos políticos necessários para administrar a situação.
Estamos todos aguardando. O francês já tem uma tendência a ver as coisas de maneira negativa. Na crise a depressão é generalizada.
A notícia sobre Sarkozy foi desmentida.
Beth
Madá
Eu gostaria de ver o efeito da arquitetura na paisagem local que aliás é muito linda. Só assim dá para formar uma opinião final.
A integração do MAC de Niterói na paisagem é perfeita!
Abs.
Madá
Claudia, tem uma máteria de capa na Conaissance des Arts sobre esse museu.
Um amigo meu foi lá no dia 13 (feriado- Ascension) e estava com 2,5 horas de fila. Acabou desistindo, mas registrou parte dessa estrutura em madeira numa foto belíssima. Porém, do lado de fora ele não achou tão impactante quanto Bilbao ou mesmo o MAC de Niteroi.