Leia abaixo o relato de Beatrice, leitora do Conexão Paris. Ela esteve na Maison Laflaive com seu marido Walemberg e sua filha Ana Clara, de 2 anos.
Lina e amigos internautas,
Estivemos na Maison d’Olivier Leflaive na primeira semana de abril de 2012 e passamos agradáveis momentos na companhia do próprio Olivier Leflaive e de sua filha Julie Leflaive. Após a leitura, no Conexão Paris, de um artigo sobre este hotel ficamos fascinados com a idéia de conhecer um pouco do interior da França a partir dos vinhedos, da gastronomia e de seus hotéis de charme. E foi tudo isso que nos levou a reservar o pacote MAISON&TABLE.
Pequena estação de Beaune
Esta experiência “ultra sensorial” começou com uma viagem inesquecível de TGV, chegando à Beaune às 9:06h da manhã da “nossa” sexta-feira da Paixão. Seguimos de táxi para Puligny-Montrachet – 15 minutos – onde fomos acomodados em um quarto grande e ensolarado, muito bem decorado e com vários mimos para os viajantes cansados.
Começamos nossa jornada com um agradável passeio pelas ruas do vilarejo, conduzidos por um dos enólogos da equipe Leflaive. Mergulhamos nas histórias sobre vinhedos, terroir, minerais, vinhos biodinâmicos, uvas brancas e tintas. E seguida formos recebidos por Olivier Leflaive que nos acompanhou em visita às caves da sua vinícola.
Já passava de uma hora da tarde quando fomos levados para o restaurante do hotel. O almoço foi um desfile de pratos bem elaborados, acompanhados dos vinhos produzidos pela casa. Foi um “almoço-degustação-harmonização” pra lá de saboroso que nos rendeu umas duas horas de sono gostoso após a refeição. Para o jantar, mais comidinhas maravilhosas nos esperavam no restaurante. Feitas todas as nossas obrigações gastronômicas com louvor, passeamos pelas ruas calmas de Puligny Montrachet sob uma lua cheia digna dos filmes românticos.
Após o café da manhã, nos despedimos dos nossos anfitriões e seguimos para Beaune. Era dia de feira!!! Queijos, salames, pães, flores, doces, uma variedade de coisas que grudaram feito chiclete nas nossas lembranças. A cidade é super charmosa e valeu a pena gastar boas horas do nosso dia caminhando pelas suas ruas apertadas e cheias de vida. Passeamos até as 14:00h. Partimos para Paris às 14:56h, de TGV.
Esta experiência foi realmente incrível. Dela arrisco tirar algumas dicas para aqueles que desejam curtir este passeio:
1. Pratiquem seu inglês e/ou seu Francês, pois as visitas são guiadas e muito ricas em informações sobre a história da cidade, dos seus vinhedos e vinícolas;
2. A uva cultivada em Puligny-Montrachet é a Chardonnay. Se você gosta de vinho branco, estará em casa. Se não gosta, certamente aprenderá a respeitá-lo e, quem sabe, admirá-lo;
3. Aproveitem a tarde livre para um lindo passeio de bicicleta pelos vinhedos e ruas locais. A própria Maison d’Olivier Leflaive tem bicicletas para alugar, inclusive com cadeirinhas para bebê.
Lina e amigos internautas, obrigada pela dica e apoio
Beatrice, Walemberg e Ana Clara.
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Informações do Conexão Paris: Como ir de Paris até Beaune:
- Avião: a viagem de avião até Lyon dura 1 hora, depois é possivel pegar carro ou trem para ir até Beaune. Pela Air France, você pode comprar a passagem direto do Brasil para Lyon, fazendo uma parada grátis em Paris (na ida e/ou na volta). Veja aqui as melhores ofertas da Air France.
- Trem: a viagem tem 2h30 de duração. Compre sua passagem antecipadamente – clique aqui – para garantir os melhores preços.
- Ônibus: esta é a opção mais barata, mas também é a mais longa, a viagem até Dijon tem cerca de 4h30 de duração, depois é possivel ir de trem ou carro até Beaune. Consulte valores e faça a compra da passagem pelo site da empresa de ônibus OuiBus.
- Carro: a viagem dura cerca de 3 horas. Obtenha o orçamento das principais locadoras de carro na França aqui.
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26 Comentários
Camila Soares
Oi Lina,
Passou-se um tempo deste post…mas se ainda for possível, gostaria que me dissesse o que acha da região em janeiro. Sabes se as vinícolas estarão abertas? Obrigada
Rodrigo Lavalle
Camila, algumas sim e outras não. Geralmente as grandes vinícolas, as mais “industriais”, estarão abertas. Pesquise nos sites oficiais antes de fazer seu roteiro.
Abraços.
Juliana
Olá!! Só tenho fevereiro para viajar e gostaria de saber se é muito frio na borgonha esta época e se as lojas, restaurantes, vinícolas, ou seja, se as atrações em geral estarão abertas por conta do frio.
Também gostaria de saber quanto tempo é necessário para conhecer a região levando em consideração que sou uma grande amante do vinho.
Será possível andar de bicicleta pelos vinhedos esta época?
Obrigada,
Juliana
Lina
Juliana
No inverno algumas caves interrompem as visitas. Mas encontrará opções. O ideal seria ficar na região pelo menos 3 ou 4 dias.
Eu não consigo imaginar o que seria o interior da França de bicicleta no inverno. Já em Paris, menos frio, acho impraticável. Mas minhas amigas são adeptas.
Fernanda
Lina, estava difícil decidir o que fazer nesses dois dias do roteiro, depois de seis noites na Suíça, três em Colmar e antes de sete dias em Paris. Cogitamos: Vale do Loire, mais duas noites em Paris, bate-volta para Bruges… Até que vimos a Borgonha no meio do caminho entre Colmar e Paris… Estamos 90% decididos pela região, se batermos o martelo, ficaremos então em Beaune, conforme sua sugestão. Imagino também que, estando lá, seja mais fácil conseguir um passeio para uma vinícola, do que estando em uma cidade menor. Estou com medo de arriscar o carro. Se souber de alguma dica de como passear por lá… Compartilharei com você e com o pessoal do Conexão a minha experiência. Abração!
Fernanda
Lina agradeço pela pesquisa e pela indicação do link! E quanto a base na Borgonha? Qual seria a sua escolha? Estaremos chegando de Colmar de “mala e cuia” para duas noites na região: Dijon, Beaune ou alguma cidadezinha próxima a elas? Estamos também em dúvida se contratamos passeio às vínicolas (sugere algum?) ou se alugamos um carro. Este último, apesar de sermos moderados nas degustações de vinho, não sabemos qual é a tolerância na região no tange à direção veicular e álcool. Ah, só mais uma coisinha, precisa de carteira internacional? Forte abraço! Fernanda
Lina
Fernanda
O limite na França de tolerância é uma taça de vinho. Cuidado. Fique próximo de Beaune ou em Beaune mesmo. Depois você me conta sua experiência.
Fernanda
Lina, fico no aguardo. Muito obrigada!!!
Mais uma dúvida, sairei de Colmar (com todas as malas!) rumo à Borgonha. Você sabe me dizer qual a melhor forma de chegar de Colmar à Beaune (ou Dijon)? É possível fazer esse trajeto de trem?
Lina
Fernanda
Não encontrei nenhuma informação testada.Mas te aconselho procurar nos site das Chambres d’Hôtes de carme:
http://www.chambresdhotesdecharme.com/chambre-hotes/france/1131-bourgogne/
Olhe no site abaixo se existe trem direto de Colmar para Beaune.
http://www.voyages-sncf.com/
Fernanda
Boa tarde a todos do CP!
Tentei reservar duas noites em outubro no Leflaive e no Les Gagères (adorei saber que falam português!), mas não havia disponibilidade. Alguém sabe me indicar uma boa relação custo benefício na Borgonha? Se tiver aquele café da manhã “biô” então… rs Gostaria de uma dica localizada nas cidades produtoras dos tintos da região, pois estarei chegando da rotas dos vinhos brancos da Alsácia. Ainda em tempo: sabem se há algum proprietário de chambre d’hôtes ou produtor, dentre os vários que oferecem degustação na região, que fale o bom e velho português? rsrs Adoraria aprender sobre a região com locais, mas o inglês é intermediário e o francês é básico. Por isso adorei a dica do Les Gageres que vi na CP, mas não tem para as duas noites de outubro que planejo estar na região. O que tiverem de dicas será muito bem-vindo, afinal, acabamos de incluir essa opção no roteiro, antes ocupada pelo Vale do Loire. Optamos por seguir as dicas da Lina e conhecer os castelos próximos a Paris quando lá estivermos.
Abraços a todos que acompanham este incrível site!!!!
Lina
Fernanda
vou fazer uma pesquisa. Assim de imediato, não posso te indicar outro local.
Christine Barbosa
Eu me hospedei em Puligny-Montrachet e reservei um jantar no Lameloise um 3 estrelas Michelin de uma cidadezinha ao lado. O menu degustação é caro como todo restaurante estrelado eu$130 sem bebida incluída mas é uma experiência inesquecível! Dica da Carol da Vida Boa viagens 🙂
Adriana Pessoa
Adorei o relato…experiência incrível e que estou planejando ainda para esse ano minha ida a Borgonha e Champagne! E por incrível coincidência, minha base na Borgonha seria Poligny-Montrachet!
conexaoparis
Adriana
Começou bem!
Beatrice
Caros, esta estadia foi realmente encantadora. Na verdade, ela foi o carro chefe de toda a nossa viagem à França, pois marcamos hotel em Paris, passagens de TGV e a própria maison Leflaive em função do melhor aproveitamento desse momento. Pesquisei primeiramente as atrações de Beaune, foi quando descobri sobre a feira todos os sábados pela manhã. Após, verifiquei dias e horários para a compra das passagens de trem.
DENISE, existem várias linhas de TGV que passam por Beaune. Como estávamos com nossa filha de 2 anos, optamos pelo trecho mais curto e sem troca de trens. A viagem durou apenas duas horas,incluindo uma parada de 10 minutos em Dijon, sem sair do trem. Compramos pela internet, no site da RailEurope.
Em relação ao hotel em Paris, tive o cuidado de verificar se tinham guarda-malas, pois segui à risca a dica da Lina de viajar leve no TGV: deixamos nossas duas malas médias no hotel em Paris e seguimos para Beaune somente com duas bolsas de viagem, ideiais para serem acomodadas na parte superior da cabine do trem.
Para reservar o pacote na Maison Leflaive, troquei vários e-mails com a Julie Leflaive, pois gostaria de assegurar alguns itens essenciais a quem viaja com criança pequena. Ela foi super atenciosa e dedicada. Fez questão de reservar o táxi que nos esperava na Gare de Beaune e a bicicleta com cadeirinha para bebê.
Outra coisa super legal da Maison Leflaive: eles não cobram por ligações telefônicas para locais na França, e nem por ligações curtas internacionais. Disponibilizam, o tempo todo, água mineral, café e pequenos chocolates aos seus hóspedes, sem custo algum. Além da internet Wi Fi. Não é o máximo?
Vale muito a pena incluir este roteiro na sua próxima viagem. Aproveitem!
Abraços e até a próxima.
Maitê
Adorei o teu relato, realmente encantador esse lugar, vale a pena conferir!