Aconselho a todos uma visita à Bordeauxthèque da Lafayette Gourmet.
Este espaço dedicado unicamente ao vinho Bordeaux se encontra no interior da Bibliothèque du Vin, à esquerda da Gourmet.
Na entrada da loja encontramos os vinhos mais baratos e na sala redonda, os grandes nomes a preços inimagináveis. Dizem que a Bordeauxthèque tem a honra de ser a maior loja do mundo dedicada aos vinhos desta região.
Fui atendida por um sommelier poliglota que me sugeriu um Bordeaux Pomerol 2006 pela módica soma de € 20.
Ele foi devidamente degustado no jantar.
Excelente.
Lafayette Gourmet – 48 boulevard Haussmann 75009 Paris.
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81 Comentários
Maria das Graças
Adriana, tudo ótimo. Enquanto não há viagens à vista estamos por aqui com a turma.
Hugo, então eles não sabem utilizar o cadeado e arrebentam a mala? Que pena!
Carla B.
Hugo,
São os cadeados TSA não é? Os nossos são da marca Samsonite. Pelo que você relatou acho que demos sorte porque até hoje nunca danificaram nossa malas.
HUGO DE CARVALHO
ARISTÓTELES
O limite de peso para vôos iniciados na Europa é de dois vlumes, com até 23k cada um. às vezes fico sujeito a esse limite, quando vou de navio e retorno de avião.
Não tinha conhecimento desse tipo de embalagem para transporte de vinhos. Ficarei de olho. Valeu o esclarecimengto.
Muito obrigado
HUGO DE CARVALHO
ADRIANA E CARLA
Nós também utilizamos esse tipo de cadeado, que pode ser aberto com uma chave especial através de um orifício no fundo. Os nossos são exatamente da Lansay.
Mas de nada tem adiantado. Acho que eles preferem estragar a mala ou a mala e o cadeado como já aconteceu.
Carla B.
Maria Das Graças,
Eu e meu marido só utilizamos esse tipo de cadeado para que nossas malas não sejam danificadas. Acho essa medida bastante sensata, eis que as instituições têm o poder de violação das nossas bagagens. Quanto ao preço, acredito que custo benefício compensa. Eu não sabia que além dos EUA, a Comunidade Europeia também tinha acesso aos códigos.
Adriana Pessoa
Maria das Graças,
tudo bem com vc?
Esses cadeados são os aprovados pela TSA – Administração da Segurança e do Transporte. A marca Lansay (malas) possui alguns modelos e podem ser comprados aqui mesmo. Vale a pena.
Abçs.
Aristóteles
Hugo,
É isso mesmo. A caixa vai como segunda mala, cujo peso máximo é 32kg para a passagem de retorno emitida no Brasil. Caso a passagem tenha sido emitida na Europa, ou, em termos práticos, se você a comprar separado, o limite de peso passa a ser bem diferente, normalmente 20 kg, mas variando em cada companhia.
Um exemplo: se você comprar passagens de ida e volta do Brasil para a Europa, mesmo com trecho interno (conexão), vale a regra brasileira. Mas se você comprar a passagem separada, mesmo em companhias tradicionais, vale a regra local, que é sempre pior do que a brasileira.
12 garrafas francesas costumam pesar de 16 a 18kg., ou seja, tem peso de sobra para trazer as 16 unidades permitidas. As garrafas argentinas costumam pesar muito mais (deve ser mania de compensação dos nossos hermanos, hehehe)
As lojas que costumam ter embalagens próprias para despachar em avião. Elas contém uma espécie de colmeia de isopor onde cada garrafa é encaixada de forma a não permitir que elas se batam durante o transporte. As lojas costumam cobrar um valor por essa embalagem, mas nada muito caro – a Lavínia, por exemplo, cobrou 9 euros.
O transporte da loja até a hospedagem pode ser um pouco chato, é verdade. Se você estiver em hotel, as lojas costumam oferecer a entrega das caixas, a depender do valor da compra. Neste mês, como estava em apartamento em Paris, eu tive que pegar um táxi para levar as caixas que havia comprado. E os taxis de Paris são um saco! A ida para o aeroporto foi de transfer, sem maiores problemas. Enfim, vale o sacrifício.
Além de despachar a caixa, eu costumo trazer tb garrafas soltas na mala e ela nunca foi aberta. Mas isso só dá certo de a mala estiver bem cheia, de forma a você poder “prender” bem a garrafa dentro dela, além de a “empacotar” com várias camadas de roupas.
Não sei se uma mala ou bolsa cheia de garrafas é uma boa ideia. Ela não vai ter uma proteção eficiente para que as garrafas não fiquem se batendo. É melhor usar uma caixa própria para isso mesmo.
Abs
Maria das Graças
Hugo, antes da viagem, eu estava procurando um cadeado para mala quando, em uma loja de malas, fui apresentada a um cadeado que permite a abertura por chave mestra pela alfândega/polícia, e, assim, não causa danos à mala. Não o comprei por não ser o meu caso. Mas vi que o preço é umas duas vezes maior que a do cadeado normal. Voce já sabia desse cadeado?
HUGO DE CARVALHO
ARISTÓTELES
ARISTÓTELES:
Acho que gostei da Idéia:
Do jeito que v. falou, um casal poderia trazer até 32 garrafas de 750 ml de vinho, desde que despache apenas uma mala pessoal (a embalagem de vinhos seria o “2º volume permitido”) e que cada volume – mala e pacote de vinhos não ultrapasse 23 k. Creio que é isso, não?
Ainda fica a questão de carregar pessoalmente o peso desde a loja até a hospedagem e desta até o táxi. No aeroporto, leva-se no carrinho, como se fosse uma mala, sem problemas.
Poderia nos dizer mais alguma coisa sobre essa “embalagem especial” que você consegue nas lojas de vinho ?
O que você acha de destinar uma mala ou bolsa – sem cadeado – apenas ao transporte de vinhos, embalada naquele filme do aeroporto?
HUGO DE CARVALHO
H CAMPEÃO:
Alguns vinhos tintos brasieiros – não muitos – eu diria que são um pouco mais que razoáveis e comparáveis a bons vinhos europeus (não os excepcionais) É o caso, por exemplo, do Dom Laurindo, Boscato, ou dos top de linha da Miolo e outros.
As duas regiões vinícolas tradicionais do Brasil ficam no sul do pais: Região do Vale dos Vinhedos / Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha e Região da Campanha, extremo sul, na fronteira com Argentina e Uruguai, clima frio. Lamentável que, especialmente na Serra Gaucha, além de bons e medianos vinhos finos, ainda se produzem vinhos de péssima qualidade, que nem deveriam ser considerados como vinhos, posto que produzidos com uvas de mesa.
Já no Nordeste do Brasil, mais precisamente no sertão nordestino, às margens do Rio São Francisco – região semi-árida semelhante ao semi-árido da Califórnia – EUA, surge uma nova e promissora região vinícola no Brasil, que vem sendo pesquisada e trabalhada há coisa de uns 10 anos e já alcança o início da fase comercial. São vinhos produzidos com grandes investimentos em tecnologia e irrigação, o que permite mais de uma colheita/ano. Lá já estão grandes vinícolas brasileiras, como a Miolo e também ao menos uma portuguesa, que teria feito um grande investimento em parceiria com a Spand – maior importadora brasileira. Na verdade, pouco conheço dos vinhos dessa região, mas creio que o futuro é promissor.
Já os vinhos brancos e espumantes brasieiros são bem cotados no exterior. Atualmente, estou “aprendendo” a apreciar espumantes. gosto especialmente do corte Chadornay / Pinot-Noir – brut champenoise, da marca Cave Geisse. Produtos como esse já ganharam prêmios na Europa, concorrendo com autênticos Champanes franceses.
Quanto aos vinhos portugueses, você está certo: Os da região do Douro são em geral melhores que os Dão. Já com os os alentejanos, acho que eu não tenho tido muita sorte, pois tenho os achado pouco encorpados e um tanto sem graça. Certamente não provei os melhores.
Mas o tal Perequita que você mencionou, pessoalmente não gosto dele; na verdade me parce um vinho infeior, embora seja muito bem vendido no Brasil. O preço já caiu para coisa de 25 – 30 reais, mas ainda acho que não vale isso.
Gosto muito do Quinta de Bacalhoa e do Cartuxa (creio que é esse o nome), mas os preços aqui são impraticáveis.
Tenho bebido um Dão D.O.C que achei bem interessante e com preço honesto (coisa de 23 reais), vendido aqui sob a marca “genérica” “Club des Sommelier”, pertencente à rede Pao-de-Açúcar de supermercados. Existe o alentejano com a mesma marca, que não me agradou muito.
Hugo