Divertida esta procura pelo ar livre, pelo sol, pelas varandas, parques e jardins. As pessoas não suportam mais janelas fechadas, aquecedores e luz elétrica.
Depois do longo inverno, qualquer espaço público que tenha umas flores, umas plantas ou uma árvora vira área de piquenique, área de repouso e até mesmo espaço leitura.
Piquenique na Madeleine
Não resisti à cena. A Igreja Madeleine, na hora do almoço, totalmente ocupada.
Eles trabalham por perto e aproveitam o sol e a primavera no tempo cronometrado do almoço.
Na falta de um parque nas proximidades…
Eles devem passar na Hédiard, na Ladurée ou no Fauchon, todos endereços ao lado da igreja, compram o que tem de melhor e se instalam nas escadas e nos muros laterais da igreja.
Simpático, não é?
Quando ainda passava o inverno por aqui, a partir de maio sentia a mesma necessidade imperiosa de espaços abertos e ar livre. E a mesma aversão aos ambientes fechados. Mesmo nos dias mais quentes, não me sentia atraída pelas salas fechadas, desta vez com ar condicionado.
Hoje percebo a sorte que tive de ter nascido em um estado brasileiro onde o inverno não é rigoroso e o verão ameno. Passei parte da minha vida ao ar livre.
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23 Comentários
Nivia
As pessoas que dizem querer passar o inverno em Paris, de ser ” apaixonada” por esta estação, não têm noção do que estão dizendo, no bom sentido e com todo respeito na expressão!
Sandra holanda
Quando eu estou na Europa fico olhando o céu e procurando o sol todo dia , como me faz falta o sol, moro no nordeste tem muito sol o dia todo , eu tenho pena daquela gente que só tem poucos meses de sol durante o ano .
Tania Baiao
” Estudos feitos no estado de Washington e na Noruega (ambos locais muito frios e com pouco sol) mostram que aumentar os níveis de vitamina D no organismo pode reduzir os sintomas de depressão em mulheres. Outras pesquisas mostraram que a maior concentração sanguínea de vitamina D parece reduzir a gravidade dos sintomas associados com a depressão. Na Itália, as mulheres com baixos níveis de vitamina D eram duas vezes mais propensas a sofrer de depressão. Homens com baixos níveis de vitamina D possuem um risco maior de 60% para a depressão.
A melhor fonte de vitamina D é o sol.” Que mora em cidades de inverno feroz sabe bem o quanto a falta de luz interfere no animo.
Regina Vasconcelos
Nós brasileiros não sentimos essa necessidade “do sol” tão presente em quem vive na Europa! Quem vive no Rio como eu tem sol praticamente o ano inteiro.
Jacqueline
Em Buenos Aires, em pleno agosto, as praças ficavam cheias com qualquer solzinho. Aqui onde moro é frio no inverno, mas geralmente tem sol num céu lindo e claro, mas não se vê as pessoas lagarteando. Eu acho maravilhoso abrir a janela pela manhã e ver este azul tão azul, mas fico à sombra. Em Paris, peguei dois dias sombrios e não gostei, pois tudo fica cinza e parece triste. Se em dois dias fui afetada pelo clima, imagino um inverno inteiro.
Maria das Graças
Eu não consigo me imaginar comendo em um lugar como esse com barulho de trânsito, poluição do ar e ainda mais no sol quente.
Mas esse jardim é um dos mais belos de Paris. Impossível passar e não parar para umas fotos.
E esse ano, nesse momento da foto, o jardim está bem mesclado com flores e forração verde que, certamente, ficará todo florido lá para julho/agosto. É uma beleza!
jorge fortunato
Essas trabalhadoras estão muito chics fazendo lanchinhos na Fauchon ou Hédiard. Mas, sei não, deve ter um pomme de pain num desses piqueniques…
Lina
Jorge Fortunato
Você é muito engraçado…
Sophia
Paulo, dentro da cidade só há uma loja da Leroy, e pequena, na rue Rambuteau, do lado do Beaubourg. As lojas grandes ficam no entorno da cidade e nelas é mais fácil chegar de carro.
Mas a BHV tem uma seleção de ferragens muito boa também (fica na rue de Rivoli, na frente do Hôtel de Ville, entre e desça a escada – a seção de ferragens fica no subsolo). Passe nas duas e é bem provável que você encontre o que procura.