Este texto é da LuciaC que nos envia esta dica excelente. O endereço de um bar em Paris.
Este bar se encontra pertinho do Bon Marché, na rue des Saint Pères, na esquina.
È bem tradicional, de pai para filha.
Bom para apreciar o movimento de um fim de tarde.
Serve tartines Poilânes* com salmão ou queijos ( do Barthélémy )** para acompanhar a escolha de vinhos.
Muito simpático.
LuciaC.
* tartines são fatias de pão; Poilânes é uma tradicional padaria parisiense que fabrica um pão grande, redondo e ligeiramente ácido. Delicioso.
** Barthélémy é uma das melhores lojas para se comprar queijos.
Au Sauvignon – 80 rue des Saints Peres 75007 Paris
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44 Comentários
Beth
Lina
Gíria de época…
Na década de 60/70 o pessoal xingava direto os motoristas dos “trois chevaux”, risos. Eu era estudante nessa época…
LuciaC
Vou chutar: Lembrei do “Traffic” do Jacques Tati.
Tem algo a ver?
Madá
Vc precisa visitar a sepultura do Oscar Wilde no Père Lachaise…
Turismo antigo, risos.
Bjs.
Madá
Obrigada, LuciaC!!!
Eu também quero o mesmo que o Oscar Wilde.
Lina, esse post que o Eymard sugeriu promete…
LuciaC
Desculpem!
Desculpe Lina.
O que é isto?
Me empolguei, fui escrevendo e aí…
LuciaC
LINA,
Bom dia!
Bem lembrado por Beth, o “trois chevaux” …se a gente contar o motorista! Era assim mesmo que brincavam.
Até porque uma das funções do deux chevaux , uma TPV (toute petite voiture) econômica era substituir as caroças no campo frances.
Lina, você convida todos seus leitores, não só para seu Paris como também para uma feliz viagem na memória e troca de informações que considero deliciosas.
Assunto, Citroen Deux Chevaux:
veio-me a lembrança um filme que assisti faz muuuuito com marido querido, apaixonado por belos carros e competições automobilisticas, sendo ele mesmo exímio piloto em seu tempo.
A cena chegou-me assim…”qu’est ce qu’il y a?”
Uma batida fenomeal de um Rolls e um 2CV, o ator, famoso comediante frances, com a roda de direção nas mãos e a sua volta restos de lata que haviam sido antes um carro, um deux chevaux…
Para criar suspense e mistério ao gosto de EYMARD… cabe, a quem se interessar, descobrir o nome do filme e dos 2 maravilhosos comediantes. Assim como o “Dedeuche”, (tin snail para os roastbeefs) , eles fazem parte importante na história da comédia do cinema frances.
Descubra também porque a firma chama-se “4 rodas debaixo de um guarda-chuva…”
BETH,
você , que “saca” tudo, no pulo!
Por certo já sabe o nome do filme e dos dois atores…
E sabe que o mistério do voltar está no saber o porque da volta.
O olhar repetitivo é que transforma o ver em enxergar, provoca a emoção que nos leva aos sentimentos.
Se bobear filosofo…olha o igarapé…
MADÁ,
Paris é covardia, arte a cada esquina.
Como dizem os Titãs:
“A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte…
A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer…”
eu complemento …e como a gente quer viver a vida.
Com muita saude e humor!
Na minha trilha sonora agora entra Rita Lee com…”como vai você?…só não duvido da fé…”
E seguindo e segundo a filosofia de
Oscar Wilde:
meus gostos são muito simples, eu só quero de tudo o melhor…
(My tastes are very simple, I only want the very best of everything”)
É o que desejo para todos nós.
RICARDO,
não adianta, não é a mesma coisa!
Nem para “matar”saudade.
Até pq se eu fizer isso fico sem $$$$$ para viajar!
E obrigada por precisar o endereço do Sauvignon.
Como carioca o endereço deve ter sido: “fica bem naquela “ishquina”, impossível perder, não passa dspercebido”.
Desculpe pela irreverência.
NEUZA
Você, com sua sinceridade, foi a catalizadora de toda esta conversa alegre e descompromissada de “bar de ishquina”, em Paris de preferência.
Viu só?
Obrigada.
Madá
Também concordo com LuciaC, Eymard, Ricardo e Beth.
Algumas pessoas não entendem como que eu fico 10-15 dias só em Paris ? E isso todo ano e qdo dá mais de uma vez ???
Acho que de fato um post “por que voltar a Paris” sempre daria boas historias. A programção cultural intensa em especial fora do verao já enche a temporada inteira.
Eu acrescentaria a lista da LuciaC, para quem gosta de pintura, rever aquelas telas maravilhosas que a gente adora e so o original permite a emoção renovada. Eu já tenho meus preferidos no Louvre e vou direto la revê-los. Se vc vai fora de julho-agosto, sempre tem exposições maravilhosas. Fora a parte gastronômica.
eymard
Lina,
esse comentario da LUCIAC vale um post inteiro para a gente pitacar…pitacar….sensacional!!!
E, para facilitar, olha ai o site da “firma”:
http://www.4roues-sous-1parapluie.com/
ADOREI!!!!
Beth
LuciaC
Adorei suas divagações sobre o que fazer em Paris…
Meu problema é oposto ao da Neuza: depois de mais de 40 anos frequentando Paris eu ainda tenho vontade de voltar e sei exatamente porque!
Adorei a sua idéia de arranjar um 2CV!
Lembra da piada antiga, quando chamavam o carro de “trois chevaux”?
O Terceiro era o motorista…
conexaoparis
Beth
Acho que os parisienses já se esqueceram desta. Não a conhecia. Risos.
LuciaC
Neuza Neumann
Bom…partindo do princípio que você perguntou para mim, Lucia e não para Lina…vi seu comentário e…você já tem o “Guia 1 ” do Conexão Paris? Vale a pena. Siga a Lina.
E que tal olhar as “mesmas coisas” com um olhar diferente?
De um novo ponto de visão, com a alma de outra pessoa.
Você já circulou por Paris num deux chevaux?
Aquele carrinho que parece um scargot de lata, com o teto aberto?
O 2CV trafega por todas as ruelas de um Paris méconnu “tridimensional”. Dá direito até a leche vitrine…e a uma “arretez s’il vous plait” para comprinha rápida. Os motoristas são estudantes, educadíssimos e cultos, com apurado humor. Eles tem diversos itinerários, mas você pode também fazer o seu.
Pensou em ir ao Quartier de la Butte aux Cailles e nunca foi?
Vá de 2CV.
O nome da firma é 4 Roues sous 1 Parapluie.
Escolha uma cor discreta do carrinho e não precisa chamar o IBAMA, eu juro que não é mico!
O problema é que eu não sei com quem eu estou falando…não sei sua idade, seus interesses…que tal um cursinho ligeiro de como fazer macarons no Lenotre?
Ah! Aimée Leduc!
Uma detetive chiquérrima, técnica em informática, se assim posso dizer . Só usa bolsa do Hermés, scarpins do Louboutin, essas coisas. É um personagem da escritora Cara Black, californiana metade francesa, com Paris nas veias. São livros noir, de crime e mistério. Ela escreveu uma série, eu li dois: Murder in Marais e o outro na Île de Saint Louis (Aimee está mais soft).
Bem…não tem tradução, tem que ler em ingles e encomendar na Amazon…serve? Acho que Murder in Marais tem em frances.
Acredite! Para inspirar-se ela grava os barulhos de Paris…tipo beira do Sena, de um bar a vin, chuva…Descreve a arquitetura, decoração, moda…arrondissement por arrondissement. Siga suas pegadas…
Enfim, para um olhar diferente faça uma arte, invente um tema, uma trilha sonora, escreva um diário, planeje um scrap book…faça uma pesquisa sobre restaurantes…arranje uma agradável companhia, apaixone-se mais uma vez por Paris… ou em Paris.
Isso é que dá, Neuza…viajei!
Sem Sancerre, Pouily Fuissé ou Chablis Grand Cru.
Nasci com fuim na cabeça!
Neuza Neumann
Se voce tiver tempo resume para mim coisas interessantes a fazer em paris para quem ja foi varias vezes e sempre olha as mesmas coisas.
Adorei este bar.
Ricardo Cardozo
Isto está ficando complicado. Ir a Paris uma vez por ano sómente já não é mais razoável. É muito pouco.
Pelo menos, há algum tempo, algumas importadoras já trazem para o Brasil, Sancerre, Pouly-Fumée (Loire) e os rosés de Tavel (Rhône sud). Para quem gosta dá para matar a vontade (parcialmente).