De acordo com um estudo chamado Mystery Shopping, organizado pela sociedade Présence, especialista em pesquisas de clientes incógnitos, a avenida Champs Elysées está na 16° posição na lista das avenidas mais acolhedoras do mundo.
A primeira é Orchad Road em Singapour e a segunda Avenue de la Liberté no Luxembourg.
O relatório dos pesquisadores começa bem, com pequena introdução que descreve a Champs Elysées como uma avenida agradável graças às suas árvores, flores e dos seus inúmeros bancos públicos. Os turistas não se perdem, a informação é bem sinalizada e mapas do bairro são encontrados sem maiores problemas.
O relatório apresenta uma surpresa agradável quando descreve a amabilidade e simpatia dos parisienses, sempre prontos para ajudarem e informarem. A avenida ficou mesmo em terceiro lugar na categoria “acolhimento aos passantes”, ex aequo com Amsterdam, Singapour, Oslo e Londres.
O problema se encontra na qualidade do atendimento dos garçons dos restaurantes e dos vendedores das lojas instaladas na Champs Elysées. Das lojas mais sofisticadas às mais simples e em quase todos os restaurantes o acolhimento ao cliente é indiferente, frio e quase grosseiro.
De acordo com Jean Bernard Bros, assessor do prefeito de Paris e encarregado do turismo, o objetivo é que a capital seja lider no acolhimento dos turistas.
Tomara que ele passe o recado e que esta turma faça cursos intensivos de atendimento sorridente.
Fonte: Le Figaro.
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70 Comentários
ANGELA
JOSÉ R
“SORISO” DUAS VEZES….
NÃO FOI ERRO DE DIGITAÇÃO!
Beth
José
Não dá para confundir nacionalidade com educação e cultura.
Em novembro, pegamos um taxi com motorista do TOGO (isso mesmo!) educadíssimo e amante de música erudita!
Seu taxi era equipado com um sistema de som incrível e com um repertório musical inusitado: Bach, Vivaldi, Telemann etc…
Ficamos simplesmente encantados.
josé rodrigues
Quando digo que soriso e educação não foram suficientes é porque sempre usei as expressões básicas mencionadas pelo Maurício para começar qualquer diálogo.
Acho que isso é básico em qualquer lugar, aqui no Brasil eu sempre começo com um bom dia, boa tarde e por favor e o mesmo em qualquer país na língua local.
Pena que nem sempre funcionou.
Mas os educados e gentis compensaram os grosseiros.
Impressão minha ou a atitude de muitos (não todos é claro) portugueses com relação a brasileiros é hostil e preconceituosa, me lembra a de alguns (não todos é claro) brasileiros em relação aos paulistas.
Tive contato com europeus e norte americanos durante a viagem e só senti hostilidade no contato com portugueses.
Os demais, quando dizia que era brasileiro, abriam um soriso e buscavam ser simpáticos (excetuados os atendentes sem educação acima mencionados é claro).
Alguma idéia do motivo desta hostilidade lusitana?
Abraços
Beth
Sanchez
Em Paris, nem os sempre gentis portugueses são necessáriamente educados, risos. Fui fui muito mal atendida (em péssimo francês) por uma vendedora portuguesa na Sephora do Champs Elysées.
Procurei uma vendedora francesa e tive um atendimento bem melhor…
Abs.
A.C.SANCHEZ
Achei acolhedora a Champs Elysées e em todas as lojas que entramos fomos bem tratados, é claro que não da forma que estamos acostumados no Brasil, pois isso não existe na Europa, é outra cultura, que algumas vezes até mistura seriedade com educação. É claro que falar a lingua do país ajuda muito, mas se a sua abordagem for séria e educada, também ajuda. Na loja da Swatch fomos atendidos por um jovem português que foi muito simpático e nos atendeu muito bem. No nosso hotel, as duas jovens portuguesas que atendiam foram não só simpáticas e solícitas, mas até se tornaram nossas amigas, com troca de email e tudo mais. Enfim, educação e grosseria existem em todos os lugares, Brasil inclusive, o que varia é a dosagem de cada um. Com todo o bem e o mal que cada um identifica na cidade, para mim Paris é a capital mais charmosa, elegante e adorável do mundo.
Sanchez
Maurício Christovão
Aconselho fortemente a não chamar o garçom de “Garçon!!” e não estalar os dedos para chamá-los…No mais, o de sempre: “Monsieur!!!” , “‘S’ il vous plait” e “Merci” são de bom tom e geram boa vontade. Pelo menos funcionou assim comigo. Funciona em outras línguas também!!!
Marcos
A regra de ouro é estabelecer contato visual e lascar um “Bonjour, Madame” ou “Bonjour, Monsieur”. Falar francês, em seguida, é praticamente garantia de sucesso. No mais das vezes, sou tratado de maneira muito educada em Paris. O que eu reparo, entretanto, é que os turistas brasileiros, em geral, derrapam na abordagem inicial e, depois, reclamam que todo francês, ou europeu, é mal-educado. “Ô, moço”, “Meu filho”, “Esse menino” ou coisas do gênero definitivamente não funcionam naquelas bandas.
Jane Curiosa
Fico lendo e tentando imaginar cada um(a) nas variadas situações em Paris.Então eu si divirto muito.É festa.Melhor ainda: A festa é na Champs Élysées,chic até dizer chega!,(vou-me embora pro Brasil,humpf!).E aí,ó,minha gente,aqui na terrinha,é que somos todos amiguinhos e camaradas…até a chegada do pirão,que se for pouco,quero o meu primeiro,se faz favor,meu irmão.
Sei não,sei não…uma grosseria ainda dá para contestar,mas a expressão de banco 24 horas,fora de serviço de alguns ,isso sim,me tira do eixo.
Mariana
Eu fui pra Paris crente de que ia ser sabatinada pelos locais, mas super não aconteceu. Todo mundo a quem pedi informação foi simpático e educado. Quanto aos restaurantes e lojas, em restaurante eu sempre pegava garçons novinhos, com cara de universitário. Eram prestativos, mas sempre pareciam apressados pra sairem dali, mas não tenho o que reclamar porque eles não falavam inglês nem português e se esforçaram pra entender algo que não estivesse em francês. No geral, o melhor atendimento eu achei nos museus. Pedia informações em francês canhestro e eles agradeciam por eu estar me esforçando pra falar na lingua do lugar.
E eu também não acho que vendedor e garçom seja obrigado a fingir amizade, mas tem que ter o mínimo de educação e cortesia. Bobagem é pensar que um e outro são a mesma coisa.
josé rodrigues
Educação é a palavra.
Não precisa envolver um soriso ou gestos.
Vou dar um testemunho, estava tentando comprar um bilhete do Rer para Versailles e, como o guichê estava fechado, usei o auto atendimento.
Não estava conseguindo e pedi ajuda para uma senhora com um francês prá lá de básico, bem turista neandertal.
Ela entendeu, me mostrou os passos na máquina, apenas perguntou se ia pagar em dinheiro ou cartão e pronto.
Estava séria o tempo todo mas foi solicita e educada e resolveu o meu problema.
Nada que se compare a diversos sem educação em diversas ocasiões, no hotel, no guichê de atendimento do Louvre onde se imagina que a pessoa atenderia bem, no restaurante.
Infelizmente só um soriso e educação não resolveram para mim pois, os usei o tempo todo e nem sempre funcionou.
O segredo é segurar a vontade de fazer uma rápida extração dos dentes da pessoa e perguntar para outro.
Quem trabalha com atendimento ao público tem que ter educação e ser solicito, isso é ser profissional nesta área.