Os relatos chegam de todas as partes. Comentários na página do Conexão Paris do Facebook, emails denunciando o ocorrido, relatos de amigos de passagem por Paris e um telefonema de Fabiana Maruno, fotógrafa brasileira que vive na cidade. Não sei o que diz a estatística oficial, mas nunca tivemos tantas denúncias de roubos cometidos nas ruas e sobretudo no metrô parisiense.
A tática é sempre a mesma, seja dentro do metrô, quando o turista entra no vagão ou no final da escada rolante; seja na rua, nos pontos mais turísticos ou nas varandas dos cafés e restaurantes.
Jovens menores originárias do leste da Europa, algumas grávidas ou crianças ainda, rodeiam o turista e criam uma situação confusa, pedem assinaturas ou pisam nos pés da vítima. A pessoa se distrai, tenta entender o que está acontecendo e quando consegue se afastar já foi roubada há muito tempo. Muitos nem percebem o ato.
Fique sempre atento, use bolsas fechadas, não coloque nada nos bolsos. Deixe o passaporte no hotel. Mas se o roubarem, saiba que o Consulado do Brasil fornece em algumas horas um certificado que o substitui. Clique aqui para saber mais detalhes.
Obs: pivette em francês é o nome dado à um pássaro. Provavelmente o nosso pivete possui a mesma origem, mas não tenho em mãos um dicionário de etimologia. Vou lançar aqui o uso do nosso pivette brasileiro.
Consulado-Geral do Brasil em Paris: 65 avenue Franklin Delano Roosevelt, 75008. Metrô linha 9, estação Saint-Philippe-du-Roule.
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173 Comentários
Marcelo
Ola, chego em Paris no proximo dia 15. Fico na regiao da Champs Elysess. Gostaria de saber se esses golpes ocorrem somente durante o dia ou tb caminhando a noite, por exemplo, voltando do rio Sena? Quais seriam os lugares regioes que devem ser evitados em uma caminhada a noite? E o metro a noite? Tb tem problemas? Mas os roubos nao sao a mao armada, certo?
Obrigado,
Marcelo
Lina
Marcelo
Fique tranquilo. Não tem arma nem ataques perigososo. Eles querem somente roubar bolsas, iphones, ipads…Pode andar tranquilo pelas ruas. Basta deixar passaporte no hotel, dinheiro bem escondido nos bolsos internos.
Cássia
Estive em Paris em junho e vi muitas vezes mulheres tentando roubar perto das máquinas de tickets do metrô. Também, perto do museu D’ Orsay houve a tentativa do golpe do anel, gritei com a mulher e ela se assustou. O mais desagradável aconteceu no metrô. A famosa confusão na entrada do vagão. Estávamos em um grupo de amigos e tentaram roubar três pessoas ao mesmo tempo, e como são mãos leves ninguém percebeu. Conseguiram roubar uma amiga. Nos falaram que eram as ciganas romenas, meninas bem claras e pequenas com cara de anjos…
Eliana Barbosa
Estive em alguns lugares muvucados de turistas este ano em Paris, mas ficava sempre alerta, especialmente por estar viajando sozinha pela primeira vez. Eu já tenho o costume de viajar com bolsas carteiro e nesta última viagem reforcei a segurança. Fui a uma casa de aviamentos e mandei colocar umas argolinhas nas minhas carteiras de documento/dinheiro/passaporte e também argolas internas nas bolsas. Fiz umas correntes com um ganchinho em cada ponta (algumas bolsas já vêm com essas correntinhas para prender chaves). Prendia uma ponta da corrente na argola dentro da bolsa, e a outra ponta, na argola da carteira. Dessa forma, a minha carteira estava sempre presa pelas correntinhas dentro da bolsa. Era uma proteção, também, contra minha própria distração, pois eu nunca esquecia a carteira em lugar nenhum. Vi diversas tentativas de golpes durante as andanças diárias. Tentaram me abordar algumas vezes. Eu fechava a cara a seguia em frente, não dava confiança. De qualquer forma, só andava com o dinheiro para o gasto do dia, com cópia do passaporte e só um cartão de crédito (o outro ficava no hotel). Recebi tantas recomendações a respeito da segurança em Barcelona, onde fui antes de Paris, e lá eu não vi nenhuma dessas abordagens ou pickpockets em ação, nem mesmo nas Ramblas. Já em Paris, vi todos os dias. Um dó!!!
Mona Mercaldo
Carioca tem q tirar isso de letra heimmm, rs! Teve uma época q estava acontecendo isso direto nas ruas do centro da cidade.
È triste né!!!!!!
Sabrina
Consegui o recorde de ser furtada duas vezes em menos de 1 mês em Paris. A primeira vez foi dentro do metrô lotado, em St. Lazare. A pessoa esbarrou em mim, o que pareceu natural nessa situação, e foi tão rápida que só percebi que estava sem a carteira em casa.
A segunda é que foi mais estranha. Foi dentro da Zara perto das Galeries Lafayette, que tem inclusive segurança. Quando contei que tinham roubado minha carteira, ele respondeu “C’est Paris” e mandou eu ligar para o meu banco para bloquear o cartão. Encontraram minha carteira na loja depois, e quando abri tinham levado não só o dinheiro, como todas as moedas.
Enfim, é a segunda vez que venho a Paris e a diferença na segurança é gritante. Apesar de amar a cidade, posso afirmar sem dúvidas que me sinto muito mais segura no Rio.
Marcelo
Ola, chego em Paris dia 15 pela Gare du Nord vindo de Londres. Fico na regiao da Champs Elysees. vcs poderiam me dizer pontos para ser evitada a caminhada em Paris a noite? E a partir de qual horario? O metro a noite deve ser evitado? saindo de um jantar e melhor pegar um taxi para o hotel?
Obrigado,
Marcelo
Patrícia
Já fui abordada desta mesma forma quando estive em Paris em 2007. A tática é realmente antiga, uma jovem imigrante te aborda pedindo que assine uma abaixo assinado, várias ao mesmo tempo com uma folha de ofício na mão. Fazem uma verdadeira bagunça em sua volta para poderem cometer o furto. É verdade também que a quantidade de imigrantes nos pontos turísticos aumentou consideravelmente, vi isto agora em março de 2012. Comigo num entanto nunca ocorreu nada, por que apesar de está na Europa continuo alerta como se estivesse no Brasil. Você sabe: Gato escaldado tem medo de água fria e esse tipo de abordagem feita por diversas jovens ao mesmo tempo fez piscar meu sinal de alerta. Conselho meu: use uma bolsa carteiro, virada sempre para frente, muito bem fechada e com as mãos em cima dela (é uma das mais seguras); câmera digital dentro da bolsa , só a retire quando vir que é seguro, junto de outras pessoas, evite andar com ela nas mãos (Eu por exemplo deixava sempre a alça da máquina no meu pulso e a câmera dentro da bolsa com o zíper fechado, quando precisava bastava abrir o zíper e puxar a alcinha); não deixe nada nos bolsos da calça dando bobeira, documento – tenha cópias nas mãos e o passaporte na doleira, e não é nem preciso lembrar que jóias e relógios caros não são para para desfilar na rua, nem mesmo em Paris quando você tem pinta de turista e na sua testa está escrito ALVO FÁCIL. Quanto mais você ostenta mais chama atenção. Deixe as jóias para quando for para locais seguros e não estejam caminhado nas ruas. É sempre bom precaver. A Europa é linda, a segurança é muuuito melhor que a brasileira, mas se a gente usa o nosso know-how brasileiro para driblar os pivetes, a probabilidade de ter algum estresse com furto é quase zero. Fiquem atentos e aproveitem a viagem.
Vanessa Oak
Estive em Paris agora em agosto e tb vi o golpe do anel várias vezes e as tais listas. Fazia cara feia e passava batido. Mas um dia, perdi a linha com uma mulher que me cercou para aplicar o golpe do anel, xinguei bem alto chamando a atenção de todo mundo que estava por perto e ainda fiz aquele “sinal universal com o dedo médio” para a vigarista. Ela arregalou os olhos e se mandou! rsrsrs
Sophia
Infelizmente, não está fácil… No meses de junho/ julho, três amigos diferentes foram para três lugares distintos: Lisboa, Madri e Paris. Adivinhem o que aconteceu aos três? Todos foram furtados. Uma no Rocio, outro dentro do El Corte Inglés e o terceiro na Place de la Republique. Para quem mora nas grandes cidades do Brasil, adotar uma posição mais atenta ao andar na rua é um hábito. Atualmente, temos que manter o hábito também visitando essas cidades…
Otto Fernandes
Essas histórias me fazem lembrar da minha viagem à França agora em junho, em que fui abordado no Museu Orangerie com a história do anel. A tentativa é boba, mas vc fica tão distraído com tudo o que viu no interior do museu, que pode cair mesmo no conto do anel. Mas, felizmente, tive presença de espírito e o casal não me levou nada. Ainda bem que eles não usam violência física, só mesmo a lorota do dinheiro fácil. Também tentaram me enrolar em uma estação, não me lembro o nome, assim que cheguei a Paris, vindo de Londres, e precisava comprar alguns tickets de metrô. É não aceitar ajuda de ninguém e procurar o guichet oficial. Todo cuidado é pouco, mas nada exasperante. Quanto às assinaturas, é demais mesmo, é só fechar a cara e sair fora.