A leitora Priscilla nos contou uma experiência desagradável que viveu no aeroporto Charles de Gaulle. Cansada da viagem ela comprou as passagens para pagar o RER ( o trem ) para Paris. Em seguida pegou um elevador que a deixou diretamente no cais de embarque do trem. Durante o trajeto foi controlada pelos fiscais da SNCF e como não tinha passado na catraca ou pela máquina de compostar foi obrigada a pagar uma multa de 25 euros.
Mesmo explicando que no trajeto entre o aeroporto e o cais de embarque não viu catraca nenhuma, que ao pegar o elevador este a deixou diretamente no cais, que não sabia que tinha que passar com a passagem pela catraca…apesar de todos os argumentos foi obrigada a pagar a multa.
Surpresa com o acontecido, pedi alguém da família que desse uma olhada no aeroporto, ver o que estava acontecendo. Após conversas e discussões com agentes do Charles de Gaulle, a explicação é a seguinte. Uma zona do aeroporto está em reformas e certas paredes e barreiras foram destruídas ou retiradas. Por isto quando os turistas pegam este elevador não são mais conduzidos em direção a uma catraca. Na saida do elevador vão ter acesso direto ao cais de embarque.
Seja o que for, não se esqueçam de validar o ticket de transporte. Quer dizer de passar por uma catraca como as do metrô ou de utilizar as máquinas da foto acima.
Nos trajetos do RER entre Paris e Charles de Gaulle ou entre Paris e Versailles, por exemplo, a passagem é como um ticket de metrô. Neste caso a validação se faz na máquina da primeira foto ou nas catracas.
Nos trajetos de trem entre Paris e as outras cidades da França a passagem não é mais um ticket e a compostagem é feita na maquininha amarela.
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676 Comentários
Shelia
os fiscais ficam uniformizados? como reconhecê-los?
conexaoparis
Maurício
Obrigada pela informação.
Priscilla
Oi Lina e demais leitores,
Esse post certamente livrará muita gente dessa roubada.
É a minha quarta vez em Paris e nunca tinha acontecido isso mesmo sempre tendo me deslocado a partir do CDG por RER. Fomos abordados pelos fiscais, em uma legítima blitz, na saída da estação Cjatelet Les Halles, já fora do trem. Dos quatro fiscais apenas 1 falava inglês e mesmo assim não adiantou argumentar sobre o acontecido, nem tampouco bastou-lhe ver o meu recibo de pagamento do bilhete ainda no aeroporto. Foi por esse motivo que achei desrespeitoso, eu já tinha pago e mesmo assim tive que pagar a multa de 25 euros. A benesse dos fiscais foi não ter cobrado a multa por pessoa. Mas não foi nada que tenha atrapalhado o brilho da minha estada na cidade. Daqui pra frente ficaremos sempre atentos com a validação do bilhete. Um abraço a todos!
Mauricio Lima
Oi, Lina … 1ª vez que entro no blog, A respeito dos validadores inexistentes ou bloqueados, a solução é: apresentar o ticket à um dos fiscais de pista ANTES de entrar no trem. O próprio Fiscal valida, sem problema; eles estão lá prá isso mesmo.
Isto normalment acontece à quem não conhece a estação, chega em cima da hora da partida e pela pressa e afobação, não enxerga os validadores.(normal, né ?)Só não pode mesmo é deixar que os Fiscais te ‘pesquem’ dentro do trem. Tem que tomar a iniciativa, demonstrando que a pessoa não quer viajar ‘de graça’. Desonestidade é feia em qualquer lugar do mundo. Um abraço.
Dé
Oi JH. Sim, moro em Paris ha’ 3 anos. E toda semana vejo os agentes da RATP fazendo “blitz” surpresas nas estacoes. Os caras nao querem saber de conversa mesmo!
Quanto ao mal-humor dos parisienses, de fato tem muita gente mal-humorada, mas noto que as coisas começam a melhorar por aqui. E’ possivel encontrar gente simpatica por aqui. Mas não tanto quanto no Brasil, isso la’ é verdade…
Patrícia Simões Pires
Raquel… já fui ao Chez Clement do Boulevard Saint Michel, fica bem no início em frente à uma pequena pracinha, adorei, o restaurante é super charmoso, cada mesa tem um estilo, a comida era ótima e o preço bem legal. Jantar para 3 pessoas, com pratos individuais de salmão, 1 garrafa de vinho e 1 sobremesa (crème bruillê – marvilhoso), e saiu 22 euros por pessoa, incluída a gorjeta. Para mim foi uma surpresa… mas é importante fazer a reserva, pois como eu cheguei sozinha antes do grupo, quando perguntei se eles estavam a recepcionista verificou a reserva (não tinha). Deixei a reserva feita e quando o grupo chegou (8 pessoas) meia hora depois, não teve problemas. Isto foi em 2005, espero que ainda esteja assim, depois de ires poderias dar um retorno.
conexaoparis
Raquel
Perto da Ópera tem várias brasseries. Olhe no boulevard des Capucines ou des Italiens. Tem um chez Clement quase na esquina da Praça da Ópera. Não o conheço mas leitores gostam.
Ou a minha cantina, na rue Lafayette, número 52, acho. Uma brasseirie linda, sem turistas que se chama Au La Fayette.
Raquel
Prazer Lina! Acabo de conhecer seu blog e já o adotei como ajudante de roteiro! Estou indo a Paris no Natal, e como estarei longe da minha família gostaria de jantar num restaurante charmoso com um clima mais familiar, sabe!? Você conhece algum, que não tenha um preço muito salgado, de preferência! O passeio que pensamos em fazer (eu, meu namorado e mais um casal amigo) no dia 24 era terminar por volta da Ópera, mas isso pode ser alterado… =] Agradeço desde já! Raquel
Claudia
É isso mesmo, LIna. Estive ai em maio e já era difícil achar a tal catraca, quase a deixei para trás. Minha sorte foi que uma solícita francesa me esclareceu sobre a necessidade…
JH
Dé … voce mora em Paris ?