É proibido alimentar os pombos de Paris. Atenção a multa pode ser de 450 euros. Estão doentes e são considerados e classificados como nocivos.
Os pombos parisienses são classificados na categoria “pragas urbanas” ao lado de animais nocivos à saúde como ratos e baratas.
Alimentá-los é expressamente proibido e a multa é de 450 euros.
Mesmo assim os velhinhos solitários ocupam o tempo na companhia dos pombos, alimentando-os com migalhas de pão.
Os fiscais da Prefeitura vigiam de perto estes idosos. Os agentes trabalham, discretamente, à paisana, para fotografar o flagrante delito. Em seguida se aproximam dos velhinhos e explicam que é proibido alimentar os pombos e que eles receberão uma carta da Polícia de Paris. Muitas vezes, somente isto basta para amedrontá-los.
Quanto aos turistas de férias na cidade luz, a Prefeitura se sente impotente. Os funcionários teriam que ser numerosos e poliglotas e a abordagem para explicar que é proibido jogas migalhas de croissants aos pombos seria complicada.
Estas aves são transmissoras de doenças e causam sérios estragos aos monumentos e às fachadas dos prédios.
Prefeitura e proprietários lutam constantemente contra a corrosão provocada pelos excrementos das aves. Prestem atenção nas fachadas e verão redes ou picos, como pregos, que impedem o pouso das aves nos beirais das janelas e relevos da decoração.
A Prefeitura de Paris não deseja erradicar os bichinhos. Mas sua política é de controle da natalidade e das áreas de pouso. A solução são os pigeonniers – casa de pombos – instalados em parques e jardins e equipados com água e alimento. As aves moram e se alimentam nestes lugares. Os primeiros ovos de um casal de pombos são respeitados. Os ovos seguintes são sacudidos para interromper o desenvolvimento e deixados no mesmo lugar.
Eles são bonitinhos e símbolos de paz e amor, mas estão doentes e estropiados. Acho que devemos, nós turistas brasileiros, respeitar a interdição legal.
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23 Comentários
Simone
Eu sou eco mas não sou chata. Acho pombo um saco, especialmente qdo os chatos vêm voando na minha direção, fora os piolhos mencionados acima, que são de fato, uma dificuldade para eliminar. Aqui no Rio, algo deveria ser feito urgente para dar um stop nessa praga. A prefeitura de Paris está certíssima de multar. Xô pombo!
Antonio H.
Penso que medidas visando reduzir a população dessa praga seria de bom alvitre; só causam sujeira, estragos e doenças….mas tem os ecochatos na parada….
Vanessa
Na minha visita a Notre Dame mês passado, havia um senhorzinho alimentando os pombos, e uns turistas todos bobos (eu também) admirando as aves vindo até a sua mão estendida… mesmo sabendo do problema e medo de ser “carimbada”, confesso que pensei em comprar uma baguete kkkkkkkkk quase cometi um delito… ufa!!! 🙂
Madá
Ótima notícia. Espero que ocorra o mesmo por aqui. Essa quantidade de pombos é um desequilíbrio.
Pombos no meu trabalho, que não eram alimentados por ninguém provocaram uma praga tipo piolho… um horror e complicado de dedetizar.
Mauricio Christovao
O pombo também é conhecido como “o rato que voa”, pela sua proliferação e disseminação de doenças. O pombo foi levado para as Américas pelos imigrantes europeus, assim como o pardal.
Mas reconheço que os pombos fotografam bem melhor que os ratos…
Mayara Brigola
Ah, quem já teve a experiência de ser “atropelada” por um pombo já não acha mais esses bichinhos tão inofensivos e fofos assim… hahahaha
Fiquei traumatizada, até hoje se vejo um pombo na calçada, atravesso a rua 😛
Ariane
Nunca fui a favor de alimentá-los, seja onde for. Enfim…
Só um detalhe me deixou levemente triste nessa história: um dia desses, no meio de uma conversa, fui chamada de “petite colombe” por um amigo parisiense. Será que, no final das contas, sou uma praga na vida dele?
rsrsrsrsrsrsrsrsrs =)
Beijo grande!!
Kariny
Realmente são prejudiciais a qualquer nação. Façamos cumprir as leis para não sermos nós mesmos o receptor de doenças tão prejudiciais. Concordo com o Herbert que graça tem alimente-los.
Paulo R. Filomeno
Curioso é que os pombos, mesmo sendo vetores de doenças, são apesar de tudo, apreciados, pois são mais “bonitinhos”. Mas eu fico mesmo é intrigado com os corvos, com suas penas pretas, seu trinado meio sinistro e tão comuns nas cidades da Europa. Um ou dois deles pousados numa catedral já dá um ar um pouco melancólico ao lugar. E nem sei se são nocivos como os pombos, mas na nossa cabeça, corvo é do mal (graças aos milhares de imagens e contos associando-as a bruxas e outros entes ditos malignos) e pomba é da paz, do bem. Se os pombos tivessem a fama dos corvos já estariam quase extintos.
Herbert
Não sei que graça alguém, sente em alimentar pombos… Eles podem até ser bonitinhos, mas são muito sujos. Eu mesmo chego nem perto… Arggg!