por Rodrigo Lavalle
Lacoste e Fred Perry, as duas mais antigas e conhecidas marcas de camisas polo, possuem desde a sua fundação diferenças marcantes.
Como bem descreve esse artigo do Les Echos , seus criadores (o francês René Lacoste e o inglês Fred Perry) vieram não só de meios sociais distintos como também tinham personalidades e posturas diversas.
A polo Lacoste clássica está associada a um certo estilo de vida burguês e abastado. O jogo de tênis, o passeio de barco, as garden parties… O uniforme de fim de semana do ‘bom moço’ ou, no Brasil, do mauricinho (sendo a Lacoste rosa bebê o símbolo máximo disso). Com o seu arco-íris de cores oferecidas, a marca sempre procurou passar uma sensação de bem-estar e de bem com a vida.
A polo Fred Perry sempre foi a preferida da classe trabalhadora e dos torcedores de futebol ingleses. A partir dos anos 50 começou a ser adotada pelas sub-culturas urbanas como os mods e posteriormente os skinheads. Em princípio só existindo na cor branca, a marca foi introduzindo outras cores a pedido dos consumidores fanáticos da época. Mesmo assim, essas cores eram sempre sóbrias; os tons mais alegres ficavam somente em detalhes na manga e na gola, uma das marcas registradas da grife até os dia de hoje.
Mesmo com o reposicionamento mais recente de ambas as marcas, com o intuito de se distanciar de uma passado ‘mofado’ e atingir uma nova geração de consumidores jovens, a diferença continua: a Lacoste, com sua linha L!VE, aposta numa juventude alegre, colorida e saudável que freqüenta a noite sem grandes excessos. Já a Fred Perry se associa e lança pequenas coleções com artistas de vida boêmia desregrada como a finada Amy Winehouse e com estilistas ‘intelectuais’ de vanguarda como o belga Raf Simons e a japonesa Rei Kawakubo da Commes de Garçons.
Independente do estilo de cada uma das marcas e do estilo de cada um de nós, uma camisa polo é sempre um item indispensável no guarda-roupa masculino. Seja usando-a com uma calça jeans ou com uma bermuda de alfaiataria subimos um degrau na escala do ‘estar arrumado’ com relação a quem está de camiseta.
Lacoste L!VE: 29 rue Vieille du Temple, 75004
Fred Perry (colaborações e coleções especiais): 70 rue Vieille du Temple, 75003
Fred Perry (coleção tradicional): 26, rue des Rosiers, 75004
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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29 Comentários
Maria das Graças
José Rodrigues, não existe mais “tempo bom”, como dizia a minha avó, sobre as mazelas do mundo. Mas não podemos paralisar. Temos que viver. Eu adotei de coração para viver o Rio de Janeiro (não sou carioca) e Paris (não sou francesa) para passar temporada. Nessas duas cidades eu tenho me ajeitado e tenho sobrevivido sem maiores percalços. O importante é ter consciência da realidade. E ela está ai para quem quiser ver.
Jose Rodrigues
E tem gente que diz que não há nenhum perigo em Paris e surta quando a gente critica a acidade.
Ou as pessoas estão comentando mais ou a cidade continua piorando como tive a impressão.
Maria das Graças
Silvia, sinto muito. Veja só. Por descuido nosso “bateram” a carteira do meu marido na cidade do Porto, em Portugal. A carteira estava no bolso de trás da calça, mais fácil impossível. Tentaram em Roma, mas eu percebi e a peguei no chão. Ela estava novamente no lugar onde não devia estar. Em Paris, em um ônibus, eu vi o sujeito já com os dedos dentro do bolso da capa do marido, passei-lhe um pito, ele ficou branco que nem vela e desceu. Ai já tínhamos aprendido e o bolso não tinha nada para ser roubado.
Eu uso uma bolsa pequena cruzada no peito, que não largo para nada. Por mais que nos precavamos eles aproveitam qualquer descuido.
jorge fortunato
Silvia
Não acredito que haja conivência entre as lojas e os asslatantes. O que acontece é que Paris é uma cidade que recebe milhões de turistas. Há quem veja nisso uma grande oportunidade para faturar. São pequenos golpes que vão desde o anel caído no chão,, passando pela lista de uma associação de surdos/mudos e até naquele “pardon” que vc ouve e pensa que foi só um pedido de desculpa. Todo cuidado é pouco no metrô e mesmo nas grandes lojas e restaurantes.
Jose Rodrigues
E os dois já competiram no cinema.
No filme “um bom ano”, os personagens jogam uma partida de tênias cada um uniformizado com um dos dois e a rivalidade entre França e Inglaterra.
Francy
Amo polos ,de qualquer marca, são práticas e confortáveis uso sempre Lacoste.Já o maridão prefere as mais clássicas da Burberry.
Silvia
Bom dia, venho dar meu pitaco como forma de alerta para os viajantes. Cheguei de Paris esta semana, e infelizmente fomos roubados dentro de uma loja famosa em Paris, após os roubos, a rede de loja disse não ter cameras de filmagem, percebemos que há uma conivência entre loja e rede de assaltantes, eles homem e mulheres entram em lojas muito cheias e encostam em vç, esbarram e abrem sua bolsa e tiram tudo. Tenham muito cuidado , pois percebemos que ocorre em todas as lojas de marcas em Paris, tanto na Champs como na Haussman, até em museus.
Mariana Berutto
Cara Silvia, lamento muito o ocorrido! Infelizmente, furtos em Paris ocorrem com alguma frequencia. Sobretudo com turistas, que são visados em qualquer lugar do mundo. Como as grandes marcas atraem muitos turistas, é preciso estar atento.
Rodrigo Lavalle
Oi, Ana Silva, você pode comprar as camisas pela loja do site oficial: http://shop.london2012.com/on/demandware.store/Sites-ldn-Site/default/Default-Start?cm_mmc=LOCOG-_-website-_-navigation-_-homepage
Abs,
Rodrigo Lavalle
Raquel
Muito agradecida pelo auxílio! Fiquei mais tranquila… e quero aproveitar mais vcs: não uso muito vestidos; o que me sugerem pra usar à noite e ficar mais adequada a cidade? Chegarei em Paris 04/06 e estou “bombando” de ansiedade e alegria. Abraços a todos.
Beth
Eu tamém gosto muito das camisas polo da Lacoste!
Tanto as minhas como as do meu marido, rsrs