Há alguns anos jovens romenas roubam parisienses e turistas sem menor pudor ou receio. São todas menores e européias. A polícia as prende e algumas horas mais tarde a justiça as libera.
Graças às redes sociais o fato se tornou conhecido rapidamente e, de repente, o governo ficou preocupado com a imagem negativa de Paris e com possível desvio do fluxo de turistas em direção a cidades mais seguras.
Por isso, nestes dois últimos meses os policiais estão mais presentes e mais visíveis nos pontos turísticos de Paris.
Alguns chefes de gang romenas foram presos, julgados e condenados.
Nos corredores do metrô, escutamos, várias vezes por dia, o anúncio de alerta: atenção, jovens ladras acabaram de entrar na estação! Cuidado com seus pertences!
Apesar do esforço da polícia e do governo, na minha opinião esta batalha é perdida. Se os policiais se encontram diante da Pirâmide do Louvre, elas se deslocam para a rua Rivoli, na lateral do museu. Se a polícia está no jardim Tuileries, pode ter certeza que elas estão nas margens do Sena.
E mais, estas jovens ladras percebendo que já são facilmente reconhecidas trocaram de “fantasia”. Antes se vestiam com moletons, tênis, blusão amarrado na cintura, lenço no cabelo ou então saias longas.
Daqui para a frente fiquem de olho em jovens bem vestidas, salto alto e uma bolsa de marca – de preferência Vuitton – pendurada no braço. Nunca andam sozinhas e sim em pequenos grupos de três ou quatro. Entram em contato com a vítima e enquanto três criam agitação em torno da pessoa, a quarta rouba bolsos e bolsas.
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87 Comentários
marcy
Muito chato sair p férias (onde espera-se distração,lazer,despreocupação) e ter q passar por isso!!! basta aqui q estamos sempre tensos e prestando mta atenção em tudo! Não acredito q esteja havendo policiamento; ou se há, é super insuficiente. É lamentável uma cidade tão linda e c tanto a ser visto chegar a esse ponto! Felizmente já conheço e nem sei se voltarei (nessas situação e q se ñ forem tomadas atitudes, só tende a piorar). E “por enquanto” ñ usam armas…
Jeannie
Acabei de voltar de Paris semana passada. Há anos vou para lá, desde 1995, e parece que do ano passado para cá, a cidade se deteriorou de uma forma, de dar medo.
Ano passado, levaram a carteira do meu marido no metrô isso pq ele tinha colocado no bolso da frente, foram extremamente rápidas e ainda avisaram que tinha uma carteira caída, quando ele foi ver, tinham levado o dinheiro, ficaram os cartões. Esse ano, não levaram nada nosso, eu estava com uma mega bolsa atravessada que tinha uma mega aba e depois um zíper, e coloquei a minha pequena bolsa dentro desse zíper. Fomos abordados umas 3 vezes, golpe do anel, do terno, e do abaixo assinado, até cansava, pois o tempo todo estávamos desviando dessas pessoas…agora vou em Setembro de novo com a minha família, que é uma pena, pois não dá mais para mudar o itinerário. Tô é com pena dos meus familiares, pois eles tem uma visão tão positiva de Paris, estão se preparando há meses, ansiosos para conhecerem os pontos turísticos…e eu já avisei, que a cidade está horrível, os restaurantes estão péssimos (só os de 4 ou 5 estrelas estão se segurando), qualidade péssima (posso até listar aqui), que eles estão até com medo de ir. E tem que ter medo mesmo, pois está a beira de virar uma Praça da Sé (daqui de SP).
A verdade nua e crua, é que a cidade vai ficar ainda mais violenta, pois a medida que os turistas não caem mais nessas armações, eles vão começar a furtar de forma descarada, arrancando bolsa à força e ameaçando com arma branca…
Infelizmente a situação vai piorar ainda mais, para que a polícia tome alguma providência.
Marilia Boos Gomes
Na saída do Metrô da rue Rivoli eu e meu amigo fomos abordados por três jovenzinhas que nos mostraram uma lista com várias assinaturas falsas de “doações” na qual o menor valor era 10 Euros.
Esquecemo-nos dos diversos avisos de alerta que tanto li no CP e caímos no golpe das “surdas-mudas” que, somente com a habilidade de quem furta, tiraram a nota da mão de meu amigo com uma rapidez nunca vista.
Isto porque elas viram uma funcionária do Metrô que vinha em nossa direção.
Quanto ao golpe do anel, sofremos três tentativas.
Infelizmente esta é a realidade…
Cordial abraço.
Maria das Graças
Luana, como a sua carteira se foi? Cortaram a bolsa?
Mauricio Christovão
Já estou pensando em deixar uma ratoeira armada dentro da mochila quando for a Paris da próxima vez… O problema é que sou muito distraído e posso acabar caindo na minha própria armadilha!!!
Fora isso, preocupação normal. Trabalho no Centro do Rio e sempre vejo alguma coisa acontecendo.
Luciane Ribeiro
Passei 10 dias em Paris em novembro 2012 e como leitora assídua desse blog, fui preparada para encarar todas as pegadinhas, roubos e truques possíveis por parte da malandragem. Não fui vitima de nenhum deles! Andei por todos os pontos turísticos SOZINHA e nada me aconteceu, ninguém tentou me abordar. Dei sorte! Claro que evitei lugares desertos, escuros, etc… Só me senti um pouco insegura em Les Halles. No mais curti tremendamente a cidade mais linda e glamurosa do mundo.
Luana
Aconteceram dois casos comigo em Paris ano passado. O primeiro, foi assim que cheguei na Ópera pelo Roissybus, veio uma menina com um prancheta perguntando se eu falava inglês, eu disse que sim, me deu uma prancheta para assinar, era apenas um abaixo assinado segundo ela. Depois que assinei ela me disse que a colaboração era de dez euros. Como assim? Eu tinha perguntado se tinha algum custo, e a resposta foi negativa. Fiz cara feia e disse que não tinha trocado, e que se ela quisesse era pra riscar meu nome da lista. O segundo caso foi no metrô, estava com minha bolsa nos ombros. Só fui sentir falta da carteira na hora que deu sede, e queria dinheiro pra comprar água! Minha sorte foi que só tinha moedas na carteira! Não dá pra dar mole com essa gente, é só não dar conversa!
Eduardo
Olá Lina, eu e minha esposa acabamos de voltar de Paris onde estivemos por 10 dias (adoramos o seu blog e suas postagens), já conhecia a cidade e já morei na Europa (Italia) anos atrás e já fui outras vezes em ferias. Fiquei muito chocado em ver a situação de insegurança e desorganização que se encontra a cidade, absolutamente TODOS OS DIAS da minha viagem eu tive que me livrar de golpes que já conhecia, foi o do anel, da fita no dedo, papel pra assinar, papel cortado, e por ai vai… todo dia tinha um problema, um absurdo total, eu já tinha deixado de visitar o nordeste brasileiro por conta de vendedor ambulante chato que não dá sossego, mas Paris ganhou o prêmio … Versailles fica até engraçado, porque pra conseguir sair ou entrar no castelo, o pobre turista tem que passar por um corredor de africanos que vendem as mesmas tranqueiras (chaveiros de torres feitos na China !!!) e ficam enchendo o saco gritando na sua orelha entrando na sua frente… em Trocadero pra ver a torre ligar as luzes ao anoitecer um caos total, acabamos indo embora e vendo a iluminação pelo terraço do Hotel ! na Ponte dos cadeados ao lado do Louvre acabei perdendo a paciência com um Romeno tentando me passar o golpe do anel e fui pra cima dele que acabou saindo rapidinho de perto de mim, o mesmo aconteceu com uma ciganinha na frente da Notre Dame, que se fingia de surda, e eu tive que falar que eu iria dar uns tapas na orelha dela pra ela voltar a ouvir… Dizem que a Policia esta com seu efetivo disfarçado entre as pessoas, o que eu não acredito muito pois se realmente isso existisse obvio que teria pelo menos um em pontos turísticos e não presenciei nenhuma autoridade policial nesses lugares. Também me senti inseguro dentro do mercado, pois em 2 situações em dias distintos, uma um rapaz furtando bebidas ao meu lado e foi pego pelo segurança do mercado e aconteceu a maior briga , outra um grupo de crianças imigrantes perceberam que éramos turistas, e ficaram andando atrás de nós dentro do mercado …Fora isso fiquei muito triste em ver o estado que esta o metro, totalmente degradado e destruído, sem qualquer segurança, nas idas aos arredores de Paris utilizando o RER, vi que imigrantes que provavelmente formam guetos muçulmanos nos arredores da cidade simplesmente ignoram o sistema de pagamento dos trens e tomam os vagões expulsando os outros passageiros (passamos por isso voltando da Disney, tivemos que trocar de vagão). Enfim, embora já tinha conhecimento desses problemas que estão ha tempos por toda a Europa não imaginava que estivesse dessa forma tão abandonada pelo governo Parisiense, deixando a mercê desses pseudo-criminosos os turistas. Acho que isso vai começar a ter algum resultado quando a massa de turismo começar a migrar pra outros destinos em razão desses inconvenientes e junto com isso a receita que isso gera. É muito triste uma cidade tão linda não conseguir mais receber os turistas.
Lina
Eduardo
Estou impressionada com seu relato. Você descreve a realidade. Como moro aqui, as mudanças se instalaram devagar…fui me acostumando. Através do seu texto, vi com olhos de alguém que chega após longo intervalo. Uma pena. Tomara que a Europa saia desta crise e possa conservar seu inestimável patrimônio.
Lenna Ranghetti
Não é de hoje que esta(e)s golpistas fazem parte do cenário de Paris! Estive lá em junho e vi de tudo: as romenas(que chamo de ciganinhas) me abordaram algumas vezes, numa caminhada pela rue Saint-Honoré três mulheres tentaram me aplicar o golpe do anel e, para completar, um homem barbudo e com um mapa na mão parou do meu lado num caixa eletrônico. Como ele repetia, em francês, que era policial e não era para eu ter medo, desconfiei e teclei a senha do cartão errada. Quando ele viu que não saiu o dinheiro, virou as costas e foi embora. Claro que com tantas tentativas de golpes fiquei insegura. Não pretendo deixar de ir à Paris, mas a situação está complicada por lá…
Maria Helena
Esse golpe já é muito antigo! Em 1982, fomos rodeadas por quatro meninas maltrapilhas na Place Vendôme. Minha tia estava entre mim e minha prima. As meninas estavam com um jornal e envolveram minha tia… Para nossa sorte, apenas tiraram uma bolsinha de remédios da bolsa de minha tia, talvez pensando que fosse de dinheiro.