Li uma breve notícia no FahionMag.com sobre uma pesquisa em torno dos objetos de desejo das européias. As italianas e espanholas sonham sobretudo com um par de sapatos Louboutin. As alemãs fazem tudo para possuirem um pequeno casado de couro fashion. As inglesas correm atrás de um casaco alta costura vintage. E as francesas? Estas elegem a bolsa o objeto de todos os desejos.
Por isto, talvez, a análise do sociólogo Jean-Claude Kaufmann sobre a relação entre a francesas e sua bolsa. Resumindo o livro que acabou de ser publicado, teríamos o seguinte resultado.
– a bolsa é mais que um acessório, é um desejo profundo;
– a bolsa representa a parte mais íntima da mulher e está ligada à contituição da identidade feminina; ela contém os papéis de identidade mas também fotos, lembranças de momentos carregados de afetividade, objetos preciosos situados além de toda análise racional.
– a bolsa é uma companheira fiel, amiga íntima que tem resposta para tudo. Ela está sempre ao lado, pronto para às necessidade funcionais, afetivas e sociais;
– a bolsa tem dupla função. O interior é um mundo à parte, fora da vista e do julgamento dos outros. O exterior gosta de se exibir e define o poder social da proprietária. Graças à bolsa, você será olhada com mais respeito. Séculos passados a bolsa era usada somente no domingo e continha o missal. A emancipação feminina foi acompanhada pela evolução do papel da bolsa.
– a bolsa é uma arma psicológica para aumentar a auto estima.
Para finalizar, a bolsa será sempre somente feminina? Após uma tentativa frustada de bolsas masculinas nos anos oitenta, talvez os homens sejam obrigados a terem uma bolsa pendurada no braço. Os bolsos não conseguem mais suportar os iPads, iPhones e tudo mais.
Mas de acordo com Kaufmann, o interior destas bolsas/pastas masculinas será sempre decepcionante e pobre. Não terá todos estes sinais ligados à vida como farelo de biscoitos do lanche das crianças.
Jean Pierre Kaufmann. Le sac, un petit monde d’amour, Editora Lattes, 2011.
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82 Comentários
jane curiosa
Poxa,feitíssimo.
Já estou preparando a bolsa para o ladrão.
Bem que eu podia ser inventiva e colocar uma bomba com tinta e
acioná-la com um controle remoto.
Cecília B.
Então, Beth, boa pergunta!
Eu coloco a bolsa real escondida debaixo do meu banco. Geralmente é preta e não aparece.
Já a bolsa falsa é bege com escritos em marrom e pode ser vista com facilidade.
Ma é lógico que se o cara perceber que tenho outra, entrego na hora.
Aí vale a máxima: ‘a bolsa ou a vida’. Apesar de amar bolsas, prefiro viver. 😉
Lenna, a ideia não é nova, nem minha.
Tive uma chefe que fazia isso e adotei nestes tempos de violência.
Lenna
Cecília B.
sensacional o teu relato!!! Tenho uma amiga que faz isto em São Paulo. Aqui em Porto Alegre nunca fiz, apesar de precisar também.Ando de janelas herméticamente fechadas e ar ligado (inverno e verão).
Dei muita risada, mas sei que o assunto é sério!!!
Francy
Quase esqueci, os ganchos aqui no Rio estão a venda em várias papelarias .
Francy
Oi Lina! Domingo chuvoso, e eu aqui esmiuçando seu site.Super interessante o texto , e as bolsas…quem não é alucinada por elas? Tenho minha vida dentro delas , fotos , folha de louro que ganhei no último reveillon ,cartões, anotações de última hora , papeis de bala etc…Óbvio que todo dia tenho que fazer faxina ,e dependendo do que encontro ,faço uma faxina na alma .Gosto de comprar bolsas que me encantem , mas tenho o hábito de sempre doar 1 caso compre outra, o closet não fica lotado ,e a gente sempre ajuda alguém. O texto de Lucia C., é um primor,e qualquer palavra que a êle se acrescente , soa como redundância…Ótimo domingo a todos!
A Mulher do Marido
Muitas lojinhas de museus também têm estes ganchinhos.
Beth
Cecília B.
E onde vc coloca a sua bolsa real?
Cecília B.
Para quem gostou da ideia da bolsa do ladrão aí vão algumas dicas:
– coloco um celular velho, daqueles fora de moda que ainda não joguei fora.
– tenho também uma bolsinha que poderia ser carteira e ponho umas moedas dentro.
– a bolsa é bem baratinha, mas imita aquelas mais caras para não deixar dúvidas no meliante. rs
– ponho também algo pesado para dar a sensação de que tem algo de valor dentro.
– por fim, deixo-a visível perto do banco de trás para entregá-la, se necessário.
A ideia surgiu após ter notícias de roubos de bolsas em congestionamentos. Como também tenho minha vida dentro da bolsa real, precisava tomar precauções.
Mas graças a Deus minha bolsa já está quase comemorando aniversário e continua comigo. rs
Tempos modernos necessitam de adaptações.
beijos a todos
Tânia Sciacco
Cecilia,
A idéia da bolsa fake é muito boa!
jose mauricio
LuiciaC: Que texto bonito!!! Você colocou muito bem a sua relação com a sua bolsa, que é única. Arrasou!!!