A estação de metro Châtelet e a estação de RER Châtelet les Halles contam com 750.000 viajantes por dia. As duas juntas representam uma das maiores estações subterrâneas do mundo em termos de números de trens e de viajantes. Elas se encontram no centro de Paris.
Na estação Châtelet passam 5 linhas de metro: 1, 4, 7, 11, 14. E na Châtelet Les Halles, 3 linhas de RER A, B, D.
A circulação dos usuários nestas duas estações não é fácil. Imagine o número de túneis necessários para interligar 8 linhas de metro e RER.
Sempre que posso, evito Châtelet. Meu marido é mais radical ainda. Se a passagem por Châtelet é obrigatória ela muda de meio de transporte ou de programa. Sério.
Quando sou obrigada a enfrentar este mundo à parte me preparo meticulosamente.
Alguns conselhos: se Châtelet for a sua estação de chegada, estude bem o google maps. Veja onde se encontra a sua rua e saiba se orientar.
Châtelet possui várias saídas e muitas vezes me encontrei no lado oposto ao desejado o que pode ser desagradável com chuva, com sacolas pesadas ou tarde da noite.
Antes de sair do metrô procure o mapa – veja acima – indicando todas as saídas. Ciente da localização do seu endereço, encontrar a saída correta ficará mais fácil.
Se você for obrigado a fazer uma correspondência em Châtelet, fique calmo. Ao calcular o tempo do transporte, dê um prazo a mais para se localizar no emaranhado dos túneis.
Todas as linhas estão indicadas pelo número e pela côr. Basta procurar com calma a sua correspondência.
Châtelet possui um tapete rolante para facilitar a vida dos usuários nos longos percursos.
E pense sempre na sua bolsa, nos bolsos e pertences. Os assaltos violentos são raros. Não se preocupe. Mas os furtos de bolsas e bolsos são corriqueiros. Eles acontecem nas saídas das escadas rolantes, nas saídas dos trens ou dentro dos vagões nas horas de pico. Fique atento, segure a bolsa, tire carteiras dos bolsos mais acessíveis e vá em frente.
Para tornar o quadro menos triste, é em Châtelet que encontramos os melhores músicos do metrô parisiense. Quando dou de cara com eles, paro, respiro fundo este pequeno momento de prazer e continuo meu caminho nos seus infernais corredores.
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163 Comentários
solange
O marido tem toda razão!!! mas agora pelo menos tem a esteira rolante. Quando morei aí, não tinha.
Rosana
Lina, vou chegar no 1º de maio, a loja q vende citypass no aeroporto, tipo central de inf ao turista, estará fechada?
Lina
Rosana
Acho que estará fechado porque o endereço central não funciona dia 1 de maio. Ele se encontra na rue Pyramides.
Jane Curiosa(serei eu também patrulheira)?
Jacqueline
Essa me fez rir:
“…como não sabia que era complicado,achei tudo fácil….”
Show!
Acho que se inspira em Jean Cocteau…,mas me deu “um branco…”
Jane Curiosa(serei eu também patrulheira)?
A França aboliu a escravidão em 1794.É certo que Napoleão Bonaparte a retomou em 1802 e a mesma só se tornou definitiva em 1848.
No Brasil,foi em 1888.
Preâmbulos…
O que quero ainda dizer,e esperava que a/o Julian,tivesse tido a pertinácia de aqui voltar,já que ousou promover “certa correção” ao blog-esperei mesmo, que quem chegasse a isso soubesse do que estava falando. Mas não.Infelizmente,não. Então coloco eu o preto no branco: a palavra negro é polissêmica,e isto quer dizer que ela pode ter variados significados,dependendo do contexto em que é inserida.
E pensar que nem posso mais sequer dar um sorriso amarelo,pois não tenho certeza de não estar ofendendo os orientais.
Bem,sempre se pode sorrir “à la Gioconda.” Talvez.
Que tempos!
Lina
Jane Curiosa
Ah! Então anotei também o amarelo!
Fanny ( fafa)
Algumas correções a esses simpáticos comentários. A maior estação não é Chatelet e sim Montparnasse-Bienvenue que vem a ser tb a mais antiga. Quem quiser conhecer a magnífica basilique Saint-Denis, deve tomar coragem e se orientar pelos imensos corredores, tapetes rolantes, etc. Vale a pena ir até lá para conhecer uma boa parte da História de alguns de seus reis . Nunca vi nada de sinistro em Châtelet e para se orientar, é necessário apenas saber um pouquinho de francês. Para quem mora nos subúrbios, não é tão terrível assim, pois tudo funciona, raramente os trens se atrasam e são mais do que rápidos na hora do rush ( heures de pointe ). Terrível é ter que tomar todos os dias os trens da Central ou os de São Paulo.
Quanto á observação sobre a palavra ‘negro”, os franceses não são mais racistas do que os brasileiros: há muito mais casamentos mixtos na França do que no Brasil e o número de jornalistas negros que aparecem na rádio e na TV é bem maior do que aqui. Em francês, se diz” noir” para designar uma cor ou pessoa ou um objeto. Ou a expressão ” un travail au noir” = trabalho informal. ” Nègre’, sim, é pejorativo, porém é comum usar-se a palavra “nègre’ que seria aquele que escreve um romance, artigo, etc cujo nome não aparece, como um “ghost writter”.
Jacqueline
Acho que cheguei atrasada nesta festa. Não encontrei mais a palavra em questão no último parágrafo. Tornaria o quadro menos negro?Negro, preto, escuro são palavras proibidas agora?
E vendo o número de pessoas que passam por Chatelet diariamente, compreendo a cara de poucos amigos do funcionário a quem indaguei o caminho para o metrô-estação Rochehouart (se é que se escreve assim…). Mas não me perdi. Apesar da má vontade do senhor, que nada explicou, achei direitinho. Tenho fotos dentro do shopping e, como não sabia que era complicado, achei tudo fácil.
Cláudia Oiticica
Ninguém merece Châtelet! Adorei “esse mundo à parte”,rss
Nilza Freire
Eu concordo que essas estações com grande afluência de passageiros, mormente as Gares, confundem todo mundo e nos fazem rodar feito doidos nos corredores. Já fui quase “tragada” por algumas multidões trafegando no sentido contrário, fiquei aterrorizada… Prefiro andar ou fazer um trajeto bem mais longo procurando evitar os locais (e horários) críticos.
Quanto ao preconceito de raça e a questão do que venha a ser politicamente correto ou não, voto no bom senso. Já vi pessoas altamente preconceituosas evitarem o termo “negro” para designar algo complicado ou ruim, mas manifestarem seu preconceito de forma não verbal (olhares atravessados, linguagem corporal debochada), ou seja, de forma velada. Acho bem piores as atitudes ruins do que as palavras…
Lenna Ranghetti
Em primeiro lugar, concordo com Jane curiosa: sem patrulhas e mais, sem patrulhas fanáticas!!! Parece que a palavra “negro”, tão normal, virou tabu!!! Como assim???
Em segundo, já me perdi e me achei muito na estação Les Halles/Châtelet. Também, sei que exige cuidados andar por lá, mas nunca tive algum incidente. A multidão assusta mesmo e sair lá de dentro é fácil só se estamos muito acostumados. Outra coisa: não esqueçam que, nas escadas e esteiras rolantes, andam pela direita as pessoas que estão com pressa. Procurem observar isso para não serem atropelados e xingados. Já me aconteceu isso.
Luiz Oliveira
Bem, eu perdi as contas as vezes que desci e fiz baldeação em Châtelet, e nunca tive problemas. E como outros comments daqui, adorava o “Chátilê” ouvido no metrô, assim como o “Mádileini”, “Pírrâmide” e “Sânlazár”! Saudades…