De madrugada, após os últimos visitantes da noite e os primeiros adeptos do jogging matinal, o serviço de limpeza da prefeitura desembarca nos bosques e trilhas do Bois de Boulogne.
Um exército com luvas de proteção, pinças metálicas, sacos de lixo e vassouras trabalha rápidamente para colher preservativos e lenços de papel estigmas do sexo pago que acontece neste parque à oeste de Paris.
Há anos a prefeitura de Paris administra esta situação delicada, o uso do parque por dois grupos distintos. O grupo dos noturnos, as famosas prostitutas do Bois de Boulogne e seus clientes. E o grupo dos diúrnos: mães e babás com crianças, praticantes do jogging e caminhadas matinais.
O Bois de Boulogne sempre foi um lugar emblemático da prostituição parisiense, mas durante o dia ele é o endereço preferido para um fim de semana em família no Jardin d’Acclimatation ou no Jardin de la Bagatelle.
No final dos anos 1980, eu suportava mal os comentários pseudo-engraçados sobre os travestis brasileiros do Bois de Boulogne. Para meu descanso, o Brasil desviou a atenção dos franceses para assuntos mais interessantes e não escuto mais referências sobre o assunto.
Os dados estatísticos de 2011 apontam a presença de 300 prostitutas no parque. Até o ano passado, todas possuiam uma mini-van e o serviço era executado no interior dos carros estacionados nas ruas do Bois. Mas esta prática foi proibida pela prefeitura e a turma se organiza como pode, usando as moitas floridas e trilhas mais escondidas.
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43 Comentários
Rita Branco
adorei o comentário final… é o que eu sinto agora aqui no Porto em Portugal (ufa!) Parabéns pelo Blog, eu sigo sempre!
Maria de Lourdes Caldas Gouveia
Caros CP – fiz uma pergunta sobre hospedagem para um casal (no lado esquerdo), tipo pousada, algo simples. Posso aguardar? um abraço.
Lina
Maria de Lourdes
A rive gauche possui vários bairros. Saint Germain é mais caro. Por isso, do lado esquerdo, aconselho ficar no Quartier Latin.
https://www.conexaoparis.com.br/categoria/dormir/por-bairro-dormir/5o-arrondissement-por-bairro-dormir/
Veja os hotéis acima.
futchibow
Para resumir a visão dos franceses: http://www.youtube.com/watch?v=PXLGBtdieLw
“Les inconnus” era o “TV Pirata” francês. O brasileiro é caricaturado como um povo que fala mole e que só pensa em “futchibóu”. A entrevistada é uma mulher com voz de homem que luta contra o “machismo” do brasileiro. Ela reivindica uma liga feminina de futebol e seu time derrotou um tal “football club du Bois de Boulogne”. aïe!
Beth Lima
Boa colocação Antônio H.
Discriminam os travestis e, o que se pode pensar dessa extensa clientela?! Será que eles param pra pensar nisso? Pelo jeito, nem pensam…
vania carvalho
Vivo em Paris e também não suportava muito quando comentavam, rindo, sobre os travestis brasileiros no Bois. Um dia, em um jantar com meu marido e varios amigos homens, franceses, tocaram neste assunto comigo. Respondi-lhes que se os travestis brasileiros estavam aqui era porque tinham um mercado farto e que os franceses gostavam da coisa…ficaram engasgados e ai foi a minha vez de rir…nunca mais tocaram no assunto. Hoje quase não escuto falarem sobre isto…acho que muitos brasileiros andaram dando a mesma resposta que dei…kkkkk
Tania Baiao
O sexo pago continua existindo tanto aí como aqui… Aqui em Florianópolis, na SC 401, a caminho das prais do norte, há um ponto de onibus que é muito disputado pelos travestis e pelas prostitutas após as 20 horas. Como o ponto é iluminado, protegido com vidro, funciona como uma verdadeira vitrine.
E a vida segue…
Antonio H.
Bom, se os travecos brazucas fazem tanto sucesso em Paris ou outras cidades famosas da Europa, isso deve-se ao fato de ter bastante clientela por aí, e portanto, não há porque os franceses tirarem sarro…au contraire…..
Regina Vasconcelos
Ver o Bois de Boulogne no outono no outono é um presente único!
Cesar Aragão
O sexo pago sempre esteve presente em Paris,desde sempre.Só mudou de cara,e local…interessante imaginar,que em tempos passados,o Palais royal era lugar para encontros furtivos.
Muito legal,estudar o lado B da cidade.
Carlos Magno Pereira
Vivi em Paris na década de 70 e já , àquela época, escutava histórias de sexo e prostituição no Bois de Boulogne narrados por franceses parisienses. Para minha surpresa, recentemente vi um humorístico no you tube que associa travestis brasileiros ao famoso bosque. Sei lá, acho que estes mitos são loucos e revelam um pouco da alma francesa no que diz respeito ao sexo … Não é de graça que Marques de Sade era francês.