Este ano as obras da FIAC no jardim Tuileries em Paris estão interessantes. Dois exemplos:

Meurtrière do francês Nicolas Milhé. Seu trabalho encontra inspiração nas representações simbólicas do poder. A arquitetura militar é um dos seus temas preferidos. Meurtrière brinca com as formas dos castelos medievais, suas aberturas de defesa e ataque. De um lado o aspecto bruto do concreto e do outro, a fragilidade do espelho.

E os turistas brincam com Meurtrière. Vista do lado concreto, a obra canaliza nosso olhar para avenida Champs Elysées, Arco do Triunfo e Arco de la Defense. Do lado espelho, ela nos traz de volta para o cotidiano de um dos lugares mais frequentados de Paris.

The Origin of the World do inglês Marc Quinn. Concha feita em bronze, de oito metros e instalado em um dos lagos do Tuileries.

O título da obra se refere à imagem emblemática do pintor francês Gustave Courbet, o quadro chamado Les Origines du Monde representando o sexo feminino. Com esta obra, Quinn homenageia Courbet com uma origem do mundo simbólica. Se você não conhece o quadro homenageado de Courbet, clique aqui para ver o texto explicativo publicado no site do Museu Orsay.

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