por Rodrigo Lavalle
Termina hoje aqui em Paris os desfiles da Semana de Alta Costura. Diferente do seu irmão mais “pobre” (o prêt-à-porter), a alta costura é desfilada somente em Paris. Em janeiro acontecem os desfiles das coleções para a primavera/verão e em julho os das coleções para o outono/inverno.
A alta costura (haute couture) foi “inventada” na 2ª metade do século XIX pelo couturier inglês radicado em Paris Charles Frederick Worth. Como diz o texto oficial da exposição Paris Haute Couture que aconteceu no Hôtel de Ville em 2013, “esse métier é particularmente parisiense pois ele reflete o estilo de vida da sociedade rica da época de sua criação”. Quase um século depois, no fim da Segunda Guerra Mundial, foram os franceses que criaram as regras e critérios rígidos que definem quais maisons podem ser chamadas de alta costura: as roupas devem ser produzidas sob medida e exclusivamente para a cliente; o trabalho deve ser feito à mão nos ateliers da maison; cada maison deve ter, no mínimo, 20 empregados e dois ateliers (um para tecidos e peças fluidas e outro para alfaitaria); cada coleção deve ter pelo menos 30 looks, etc…
Nessa mesma época e até o fim dos anos 60, houve o auge da alta costura tanto em em número de maisons quanto em influência. Eram elas que ditavam todas as tendências da moda. O que era in e o que estava out. Depois de lançadas as coleções e após as clientes ricas terem feito os pedidos, os moldes e desenhos eram vendidos para os fabricantes de roupas (na maioria americanos). Eles produziam cópias mais baratas e de menor qualidade que eram vendidas nas grandes lojas de departamentos. Na sequência, as costureiras de bairro copiavam esses modelos para suas clientes. E assim funciona a cadeia da moda. Bem similar ao que a editora de moda Miranda Priestley ensina para sua assistente meio cafona Andrea Sachs no filme “O Diabo Veste Prada”.
Com os movimentos jovens do final dos anos 60 e a invenção do prêt-à-porter, a alta costura foi perdendo a sua importância e relevância e virando “coisa de velha rica”. A partir dos anos 70, o número de maisons haute couture começaram a diminuir consideravelmente. No fim dos anos 90, para melhor se adequar aos tempos modernos e permitir a entrada de novos membros, as tais regras rígidas foram reformuladas. Isso aconteceu, coincidentemente, quando as antigas maisons começaram a ser compradas pelos grandes conglomerados de luxo (como a LVMH) com o intuito de revitalizá-las e torná-las lucrativas.
Até por volta de 5 anos atrás (quando John Galliano foi demitido da Dior) a alta costura tinha voltado a crescer em importância e volume de negócios. Mais importante ainda, ela tinha virado um grande espetáculo midiático – um verdadeiro circo, na verdade. Tudo era extremamente grandioso e extravagante. Apesar de contar com cerca de somente 200 clientes no mundo todo, que pagam de 15 a 100 mil euros por um vestido, a alta costura cria todo um universo de sonhos, desejos e aspirações que reflete na venda de itens mais baratos como bolsas, sapatos, perfumes e batons. Artigos que todos nós assalariados podemos comprar.
Depois da queda de Galliano e sua substituição pelo minimalista-conceitual Raf Simons, a alta costura tem tentado voltar ao que era no início: roupas lindas, elegantes e bem feitas. Duas das coleções mais bonitas da temporada que termina hoje foram a do Armani Privê e do Valentino: delicadas, sutis e atemporais.
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1 Comentários
Lourdes
Gostei das informações, podemos nos direcionar melhor, fazer escolhas e tomar decisões com mais segurança. Obrigada.