1 – O Louvre não pode ser conhecido em uma ou duas horas. Fui aluna durante oito anos da Escola do Louvre, o visito regularmente desde 1983 e até hoje não o conheço muito bem. O melhor conselho que posso dar é: prepare sua visita. Para ajudar, leia o post sobre as obras imperdíveis do museu ou então faça a sua visita com um guia especializado. Nós indicamos uma excelente guia brasileira para o Louvre, Orsay e Versailles e outros museus parisienses.
A Vitória de Samotrácia, no Louvre
Diante da enorme dificuldade dos turistas em saber o que visitar nos mais de 220.000 m² do museu, convidamos a arte educadora Patricia Camargo para escrever o guia O Essencial do Museu do Louvre, em que o leitor será guiado pelas principais “estrelas” do museu, de forma lúdica e acessível. À venda no site Hotmart.
2 – Os parisienses não odeiam a língua inglesa. As novas gerações dominam este idioma e nos lugares mais turísticos encontrará pessoas que te responderão na língua de Shakespeare. Você encontrará mesmo atendentes em língua portuguesa nas boas lojas e lojas de departamento. Mas se estiver diante de um francês “modelo antigo”, sorria, diga bonjour (bom dia) e tudo dará certo.
3 – Uma vez que você passou a catraca ou as portas do metrô ou do RER, não jogue o ticket fora. Erro enorme. Guarde o ticket até o final da sua viagem, até sair da estação. À qualquer momento você pode ser fiscalizado e, caso não tenha o ticket, a multa é cara. Desconfie do sadismo dos fiscais da RATP, presentes sobretudo em estações frequentadas por turistas. Eles adoram Chaussée d’Antin, a estação das Galerias Lafayette.
4 – Paris não é a cidade ideal para comprar produtos de luxo baratos. Mesmo nos outlets os preços daqui não se comparam com os preços nos EUA. Além do mais as marcas francesas mais famosas como Vuitton e Hermés não estão presentes em nenhum outlet. Elas organizam liquidações privadas.
5 – Se não quiser gastar fortunas nos restaurantes não peça os pratos do cardápio e sim os menus (ou formules). Eles são sempre muito mais baratos. Quase todos os restaurantes oferecem menus para o almoço e para o jantar. Alguns somente para o almoço. Os do jantar são mais caros. Normalmente você pode escolher entre “entrada+prato” ou “prato+sobremesa” ou “entrada+prato+sobremesa”. Se o restaurante não oferecer menus, veja se eles propõe pratos do dia, também mais em conta. Quando indico um restaurante, sempre publico o preço do menu.
A idéia deste artigo surgiu com um email enviado por Rosane Estevão com este link aqui.
O guia Paris, Cinco Roteiros em Quatro Dias é ideal tanto para quem está indo pela primeira vez a Paris, quanto para aqueles que já visitaram a cidade e desejam descobrir os segredos dos parisienses. São 5 roteiros exclusivos que podem ser percorridos em, no mínimo, 4 dias. À venda no site HotMart.
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305 Comentários
Beth Lima
Não conhecia a lei dos falsificados na França. Bem que o Brasil poderia inspirar-se nessa lei. Já vi camelô vendendo bolsas da Louis Vuitton em Ipanema!
Carlos Jr
Thami, com educação, mesmo não falando francês, você será bem atendida em qualquer lugar. Iniciando a conversa sempre com “bom dia, senhor(a)” e se valendo do “Perdão, eu não falo francês. O(A) senhor(a) fala inglês?”, por exemplo, a cordialidade está garantida.
Nilza Freire
Acho maravilhoso poder contar com um espaço como este, que fornece toda espécie de dicas, além de nos possibilitar economia de tempo e dinheiro. Já evitei vários problemas informando-me aqui, mesmo viajando a Paris com uma certa frequencia, é como se estivéssemos lá, em tempo real. Obrigada, Lina!
Thami Reis
Lina, primeiramente parabéns, esse site é incrivel, tinha um milhão de duvidas, e todas foram respondidas só lendo e vendo os comentarios, além de ser uma fonte de informação esta tudo tão bem organizado que facilmente encontrei tudo que queria! Minha mãe acabou de se mudar pra Londres e vou visita-la em fevereiro (sim infelizmente no inverno, mas é a unica época que eu posso) vou ficar 10 dias lá e 5 em Paris. faço faculdade letras/ francês e todos os meus professores falaram que eu tenho que falar em francês ou vão me olhar feio! isso me desesperava, meu francês ainda é fraco, mas pelo que estou lendo acho que eles só falam isso pra fazer com que eu me esforce mais e entre de cabeça na cultura francesa. Muito obrigada por todas as informações que vc me deu sem saber!
Aline Calbar
Excelentes dicas Lina!!!
Regina Vasconcelos
Comprar entrada para museus na Fnac e fugir das filas, SEMPRE!
Carlos Jr
Como o tópico é evitar erros, vou dar uma contribuição “atravessada” aos brasileiros: evitem “brincar” de converter os gastos em euros para reais. Um exemplo: no Brasil, o refrigerante mais famoso do mundo é vendido na garrafa de vidro de 290ml (ou 29cl. Centilitros é bastante utilizado na França, pelo que pude perceber), na lata de 350ml e na garrafa plástica de 600ml. Na França encontra-se a garrafa de vidro de 330ml e a garrafa plástica de 500ml. No metro, nas máquinas de venda automática, o refrigerante de 500ml custa 2 euros. “Brincando” de converter de forma bem “porca”, fazendo o euro a R$2,50, dá 5 reais. Nos restaurantes encontra-se o mesmo refrigerante custando entre 4 e 6 euros. 6 euros, na mesma conta “porca”, dá uns 15 reais. Neologismos á parte, “abrasileirar” ou “arealzar” o refrigerante (e qualquer outra coisa) na França pode ser um choque. O importante é saber o custo médio (como os 4 a 6 euros por um refrigerante em um restaurante) para não tomar o susto que a Denise comentou ao ser cobrada em 10,50 euros por um refrigerante.
Augusto Souza
Para o Louvre, quem não vai contratar guia ou os fones de ouvido, entrem pela “Porte des Lions”. Não tem fila e fica na rota das obras famosas.
denise simonetto
só mais um toque, quando pedir um almoço tipo menu, confira o preço da bebida… há 15 dias eu e uma amiga almoçamos em Monmartre por 11,50 euros, comida ótima, entrada, prato e sobremesa.Mas a surpresa… cobraram 10,50 euros pelo refrigerante!
Vaneide
Fique por dentro.