Este é o gato preto do meu cunhado. Ele tem direito à poltrona mais confortável da casa e a um cobertor macio e quentinho. Várias vezes por dia ele fait ses griffes, quer dizer, arranha com suas garras, os cantos estofados da poltrona. Ao menor miaú ( na França os gatos não fazem miau e sim miaú), diante das portas do jardim, todos correm para abri-la. Cinco minutos mais tarde, novo miaú vindo do exterior e nova correria. Todos os dias, às 7 da manhã, ele lambe a ponto do nariz do seu dono pedindo suas croquettes.
Por muito menos, se o gato fosse meu, já teria tido um gesto desvairado. Pena que não tirei fotos dos maravilhosos sofás de couro com os cantos arranhados, dos pés de mesa que datam dos séculos passados completamente destruídos, dos tapetes antigos esburacados que fui encontrando França afora. Todos destruídos por gatos adoráveis.
E mais, se forem convidados por franceses, evitem a poltrona do gato. Se vocês ocuparem este lugar correm dois riscos. O primeiro, de voltar para casa com as roupas cheias de pelos. O segundo, do gato se vingar fazendo xixi na sua bolsa ou no seu casaco.
Apesar de tudo, eu os adoro. Os franceses e seus gatos. Mas estou diante de diferenças culturais que continuam exteriores à minha compreensão.
Leia também: os franceses e seus peixes, gatos e chachorros
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117 Comentários
alex rodrigues
Eu fui a paris e vi uma cena inusitada, um dono levou o gato pra ver o movimento do Marais.
O gato estava soltinho, mas em cima de um parapeito de uma janela com o dono do lado, perguntei se ela dele e ele disse que sim.
Em Mons, na Belgica, vi um dono, bebendo e fumando sozinho, dentro do carro, e seu gato em cima do painel do carro, fazendo companhia pra ele.
No Mc Donalds, perto do Louvre, vi uma mulher que devia estar procurando trabalho ou fazendo um free lancer, nao sei ao certo, só sei que ela ficou do meio dia (hora que almocei lá) até quase 22:30 (hora que jantei) com seu bulldog, do ladinho, com tapetinho e brinquedos, enquanto ela digitava no seu laptop branco da Apple.
Ela usava a conexão grátis do Mc Donalds pelo dia inteiro. Fiquei triste pelo cachorro, que pela cara estava com um tedio tremendo. Mas esse apego pelos bichos diz respeito a solidão.
Mas o que me deixou mais chateado foi os pedintes, usando bichos em coleiras para dar dó e ganhar dinheiro. Havia até gatos em coleira do lado dos “donos”.
Quanto mais somos sós, mais deixamos os bichos serem nossos parentes.
Quanto a bichos em apartamento, se você quiser proteger os móveis, isso é muito útil quanto aos gatos, que gostam de arranhar qualquer coisa macia, Mas no caso da cronica da Lina, os donos não se importam com o estrago. Eu amo bichos, eles são meus filhos!
Beth
Sueli
Eu ainda não assisti o filme, risos.
Apenas estou lendo a biografia da Julia Child. Mas pelo que andei lendo por aí, parece que Julia não gostou muito do trabalho da jovem blogueira Julie Powell – 365 dias cozinhando com Julia Child.
De qualquer forma a celeuma está aí e eu estou louca para ver o filme!
Bjs.
Sueli OVB
BETH, querida
A Julie Powell não é uma figura fictícia, ela, assim como a Julia, é muito real e escreveu o livro Julie and Julia, que foi roteirizado e dirigido pela Nora Ephon. O filme se passa em dois tempos e conta a realidade de cada uma das duas. Uma coisa é o livro que você está lendo, outra coisa é o filme, que se baseia na biografia de cada uma das duas. A Julie criou um blog(o que nos lembra muito a nossa querida Lina) lançando um desafio para si mesma, de executar, no prazo de um ano, todas as quinhentas e tantas receitas do livro de Julia Child. Fez isso para livrar-se do tédio em que estava sua vida e cumpriu o desafio sendo premiada com inúmeras ofertas para escrever um livro e o fez. É mais ou menos isso.
Beijos
Beth
Claudia Oiticica
Vc nunca vai parar de me surpreender. Para quem já teve uma “ovelhinha” de estimação tudo é possível! E mais, é capaz de degustar seus primos nos melhores “restôs” de Paris…
Eu achava minha filha meio estranha: Ela tem 2 pastores alemães, 2 hamsters, 2 calopsitas e 2 peixes! Além de um marido e uma filha…
Bjs.
Beth
Monica
Qualquer filme estrelado pela Meryl Streep costuma ser bom. Eu sempre assisto, pode ter certeza. O que está sendo discutido é um FILME, baseado na biografia de Julia Child em cima de um ROTEIRO criado por Nora Ephron, escritora do maior respeito. Julie é uma figura fictícia, saída da extroardinária cabeça de Ephron. Julia Child existiu e morreu muito antes do filme ser produzido. Estou no final do livro de Julia Child e estou achando realmente interessante… Afinal, ela morou no Ceilão bem antes de ir morar em Paris com Paul, e eles eram do serviço secreto americano, risos. Trabalhavam para “propaganda política” dos EUA na França pós-guerra, assunto não muito romântico… Mas o amor de Julia Child pela culinária é um fato. É aquela velha história, quem leu Guerra e Paz de Tolstoi ou Dr. Jivago do Pasternak nunca vai achar o filme tão interessante assim…
Abs.
Nadia B
Eymard
com mais finesse que eu, confesso, você disse tudo… rsrsrs
Cláudia Oiticica
Eymard, gostei das leituras que você oferece aos seus clientes. Viu que você está fazendo escola? Adorei o crottoir que o Cham falou.
Cláudia Oiticica
Eu gosto muito de animais e quando era pequena tive vários, alguns bem exóticos para os padrões atuais (risos), mas a minha grande paixão era uma ovelhinha domesticada que mais parecia um cachorro de tão inteligente. Meus filhos também conviveram com vários bichinhos, mas onde morava isso era possível. Hoje não tenho nenhum, mas toda vez que vejo um pet shop, tenho vontade de comprar um cachorrinho, mas acho que num apartamento ele não será feliz.
Daniela
Lina,
Eu tinha certeza que esse post ia render. Ainda mais que o bichinho era um gato, um animal bem mais odiado que cachorro. É impressionante como tem gente que não suporta os bichanos. Se fosse um cão, ele iria estar 50% perdoado.
Eu não vejo nenhum problema em gostar mais de bicho (cachorro, gato, papagaio, etc) do que de gente. Cada um com seus afetos. Não sei de onde vem, ou melhor, até sei, esse especismo. Os humanos são melhores, porque têm (?) uma inteligência superior? Não na minha opinião. Mas é só a minha opinião, ninguém precisa se ofender com isso. Não é nada pessoal. Eu até gosto mais de algumas pessoas (não muitas) do que dos meus gatos.
Eu não se comparo bicho com criança, principalmente com filhos, que são a garantia da nossa perpetuação genética. Ninguém (eu espero) deixa de ter filhos por causa dos bichos. E ninguém, ninguém mesmo, deveria ter animais por causa dos filhos.
Monica Lamonato
Sueli OVB
Não tem como um filme com a Meryl Streep ser monótomo, realmente te que ser muito insensivel.
Acho que me identifiquei muito com elas, a Julia e a Julie, mulheres a procura de um projeto, e elas com certeza encontraram, ainda estou a procura do meu, mais ainda chego lá…pelo menos posso ter a certeza de ter um homem como John ao meu lado….risos…
Concordo com vc em grau, nº, e genero.
beijos
Mo