O Gato em sua proltrona exclsusiva

O Gato em sua proltrona exclsusiva

 

Este é o gato preto do meu cunhado. Ele tem direito à poltrona mais confortável da casa e  a um cobertor macio e quentinho. Várias vezes por dia ele fait ses griffes, quer dizer, arranha com suas garras, os cantos estofados da poltrona. Ao menor miaú ( na França os gatos não fazem miau e sim miaú), diante das portas do jardim, todos correm para abri-la. Cinco minutos mais tarde, novo miaú vindo do exterior e nova correria. Todos os dias, às 7 da manhã, ele lambe a ponto do  nariz do seu dono pedindo suas croquettes.

Por muito menos, se o gato fosse meu, já teria tido um gesto desvairado. Pena que não tirei fotos dos maravilhosos sofás de couro com os cantos arranhados, dos pés de mesa que datam dos séculos passados completamente destruídos, dos tapetes antigos esburacados que fui encontrando França afora. Todos destruídos por gatos adoráveis.

O resultado da ação do Gato

O resultado da ação do Gato

E mais, se forem convidados por franceses, evitem a poltrona do gato. Se vocês ocuparem este lugar correm dois riscos. O primeiro, de voltar para casa com as roupas cheias de pelos. O segundo, do gato se vingar fazendo xixi na sua bolsa ou no seu casaco.

Apesar de tudo, eu os adoro. Os franceses e seus gatos. Mas estou diante de diferenças culturais que continuam exteriores à minha compreensão.

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