Este texto foi escrito por Sueli OVB.
Depois de ter ficado três vezes hospedada no Quartier Latin – bairro do qual gosto muito – e uma vez nos Champs Elysées próximo ao Rond Point, percebi que nos apegamos aos bairros e ficamos íntimos de suas ruas, seu comércio, suas atrações, seus monumentos e acabamos negligenciando outros lugares, novas descobertas.
A primeira viagem é aquela mais sedutora, envolvida em mistérios e embalada na busca incessante de conhecer tudo. Dissecamos a cidade como um cirurgião amador e o bairro onde estamos acaba meio negligenciado.
A partir da segunda vez já estamos mais íntimos, mais calmos e o nosso olhar pode se deter nas coisas. Já podemos nos dar o luxo de flanar, de fazer descobertas sem estarmos movidos pela ansiedade e o amadorismo. Aí surgem as surpresas e acabamos nos apegando ao bairro. Já somos viajantes.
Mas se Paris é inevitável – para mim ela é – então que ela seja diversa. E diversidade pede um pouco de mudança. Decidi que a partir de agora ficarei cada vez em um bairro diferente e me permitirei conhecê-lo sem pressa.
A idéia central era conhecer um pouco do inusitado de Paris e cumprir um roteiro meio gastronômico. Por isso optei por ficar na Madeleine, um lugar que sempre me seduziu e está cercado por tudo o que há de bom em matéria de delícias.
Como sabem, escolhi ficar no Hotel Vignon, no 23 da rue Vignon. O hotel tinha cotação ótima no Booking.com e as fotos do lugar me agradaram logo de início. Ele ganhou em todas as eliminatórias.
A rue Vignon é super bem localizada, tendo a Fauchon e a Pinacothèque de Paris no seu quintal e todo aquele espetáculo que é a Place de la Madeleine.
O comércio da rue Vignon é ultra diversificado e tem um pouquinho de tudo: La Maison du Miel, Chocolatier Jeff de Bruge,
Pierre Oteiza – loja especializada em produtos dos países bascos (um espetáculo), L’Artisant Parfumeur, correios, farmácia, ótica, sapatarias, salão de beleza, Pomme de Pain e muitos restaurantes. Como tem restaurante! Do mais simples aos mais espetaculares: Terres de Truffes (que merece um post somente para eles), le Roi du Pot au Feu, Chez Cécile La Ferme des Mathurins, La Table du Vin Vignon, Mahatma (indiano).
Vale dizer que a Ópera, a Place Vendôme, a Place de la Concorde, a Assembléia Nacional, os Grands Boulevards, o Palais Royal, o Louvre, o Grand e Petit Palais, os Champs Elysées e os departments store do boulevard Haussmann estão logo alí, pertinho.
Acho que fiz uma belíssima escolha e a partir dessa rua eu andei Paris inteira a pé.
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96 Comentários
Beth
Katia
Os franceses e os europeus em geral falam inglês, o ensino é obrigatório nas escolas. Além do mais, turista é o que mais tem em Paris… Até demais, risos.
Os franceses não são antipáticos, são formais.
Katia
Estou acompanhando o Blog desde que tomei vergonha na cara e comprei minhas passagens para minha primeira viagem a Paris.
Vou sozinha – algo que nunca me impediu de desfrutar ao máximo os lugares que visito. Em Nova York, acabei conhecendo muitas pessoas, consegui entrar em um show da Jewel na MTV, fui comer pizza com alguns americanos que adoravam dar dicas. A viagem foi espetacular.
Sou refém do inglês e não falo nada em francês. E agora bateu um pânico terrível. Tudo porque uma amiga acabou de voltar da França e disse que os franceses são extremamente antipaticos e não facilitam. Ela se perdeu no aeroporto e as pessoas, mesmo quando entendiam o inglês, teimavam em responder em francês e ela não entendeu nada.
Ela só se safou pedindo ajuda a estrangeiros. Mas em vários momentos ela disse ter se sentido frustrada.
É claro que na França, deveríamos falar francês. Porém, o importante é a comunicação. Como carioca, sei muito bem a diferença que isso faz: o Rio faz muito sucesso devido à simpatia das pessoas com os turistas.
Não adianta tentar: não se aprende uma língua em 3 meses. E agora esse desespero…
conexaoparis
Katia
Relaxe. Sorria e diga bonjour. Em seguida passe para o inglês.
Em Paris todos falam inglês. Sobretudo nos aeroportos.
Claro que se pedir informação para um passageiro, o varredor ou o vendedor de jornais corre o risco de ser mal tratada.
Mas se pedir informações nas lojas, nos restaurantes, nos guichês, será bem atendida.
Madá
Carla,
Que relato legal!
Desde que a Lina publicou esse post venho sonhando com esse bar! Que bom que vc adorou e compartilhos conosco.
Carla
Lina,
Cheguei de Paris esta semana onde fui com meu marido pela primeira vez. Estamos encantados! Compramos o seu guia e procuramos segui-lo durante os quatro dias que passamos naquela terra maravilhosa! Mil obrigadas pelas dicas….e falando nisso, fomos ao bar Hemingway do hotel Ritz…um luxo ! Pedimos o benderitter recomendado por você e adoramos.Espero em breve poder voltar a Paris com calma e tranquilidade para curtir, sem aquela “ansiedade” de primeira vez Concordo com nossos amigos blogueiros)
Adoro este blog!!!
Beijos
ana paula
SUELI
Puxa, ainda bem que não fui a única (rsrsr). Eu chorava como se tivesse perdido alguém muito muito querido. Cheguei a demorar pra dormir naquela noite. Pauvre mme Michel… Sedução de Paris? Hmmm, acho que será uma das minhas próximas leituras. Obrigada pela dica.
Beijos
Sueli OVB
ANA PAULA
Eu sabia que você iria se apaixonar pelo livro. Renée, Paloma e Mr. Ozu são figuras deliciosas e envolventes. Eu levei um choque com o fim do livro. Fiquei paralizada e também chorei muito.
Quanto à citação de Jacques de Lacretelle, quem sou eu para autorizá-la ou não a usá-la? Tirei essa citação de um livro livro que você também gostaria de ler: Sedução de Paris, de Benjamim Santos.
bjks
Beth
Clara
Não é fácil conseguir um quarto grandeem Paris. Outra vantagem do Meridien é que tem frigobar, etc. Entra no site que vc vai descobrir todas as vantagens.
Abs.
Clara/PE
Beth,
Adorei a dica do Meridien. Estou planejando uma viagem a Paris com meu marido e minha filha sera a nossa primeira vez la.
Beth
Ana Paula
Essa sua sugestão para o Caio também é muito boa!
Eu lembrei do Meridian por conta dos quartos grandes e do nosso amigo Eymard aqui do blog, que ficou no Meridien com dois filhos pequenos.
Outra possibilidade é pegar apartamentos de hotel interligados.
Abs.
ana paula
caio
Estou indo em maio com meu marido e minha filha de 6 anos. Pesquisei vários hotéis e cheguei a fazer reserva em um hotel próximo ao Panthéon, mas pensando nas necessidades da família e viajando com um orçamento mais restrito (e como vamos ficar 13 dias) acabei alugando um apartamento no Marais por 85 euros a diária. Esse eu achei pelo Homelidays, mas vc tb pode alugar por um dos parceiros do CP, que são muito confiáveis e têm serviços diferenciados. Achei bem interessante, e os depoimentos de quem já ficou lá me ajudaram na decisão. Tudo depende do que vcs esperam e, claro, do orçamento.
Abraços