Por Mariana Berutto
Raras cidades no mundo conseguiram preservar sua história por meio da arquitetura como Paris. Mas a beleza da cidade não está apenas por trás das fachadas e dos momumentos centenários. Na verdade, o segredo está por trás da vocação da cidade para a inovação. É a ousadia arquitetônica da cidade que construiu os maiores cartões postais de Paris.
A Torre Eiffel, construída em plena era industrial (1889), foi na época um símbolo da proeza tecnológica francesa. A ousadia do projeto era tamanha que chocou os parisienses. Reza a lenda que o escritor Guy de Maupassant, um dos maiores críticos do projeto, quando questionado porque almoçava todos os dias no restaurante da torre, respondeu: é o único lugar de Paris de onde não se vê a feiura da estrutura da torre.
Assim como a torre, o urbanismo de Haussmann, a pirâmide do Louvre e o Centre George Pompidou se tornaram cartões postais da cidade. Essa é a parte que geralmente é conhecida pelos turistas. Porém, Paris oferece muito mais do que isso. E, para os amantes da arquitetura contemporânea, a cidade é um prato cheio.
Com o objetivo de divulgar a riqueza da arquitetura contemporânea da cidade, a prefeitura de Paris lançou um mapa em que você poderá conhecer 150 projeto inovadores na cidade. Veja abaixo alguns exemplos:
Se você gosta de arquitetura contemporânea ou quer conhecer uma Paris moderna e inovadora, baixe o mapa da Prefeitura (aqui). Tenho certeza que será uma grande passeio!
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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24 Comentários
Marcos
Marcello,
excelente dica! O trabalho de preparar um roteiro arquitetônico é imenso. Nos guias da Wallpaper há sempre uma seção, chamada “Architour”, com destaque para a arquitetura local da cidade em questão, mas a oferta de opções é quantitativamente irrisória se comparada ao possibilitado pela aplicação. Em tempo, já existe uma disponível para o Android.
marcello brito
Marcos,
se vc tem iphone um app excelente para quem curte arquitetura é o da revista DOMUS.
O app DOMUS é como um guia de turismo so que especifico de arquitetura e afins. Tem um app para cada grande cidade da europa. Vale baixar.
Marcos
Não, LIna, não sou arquiteto, sou somente um entusiasta da arquitetura. Quanto aos elogios, obrigado!, ainda mais vindo da “dona do pedaço”. Apesar de falar demais, às vezes, culpa da minha italianidade!
Eliane Del Bosco
Otimas dicas Mariana.Vou anotar para uma próxima viagem.
Aliás irei a Paris em janeiro.Seria interessante ter dicas do que fazer neste mês,o que abre e o que fecha.Um abraço.
Vera C M
Mariana,
Excelente post .
Marcelo,
otimo comentario. É um desafio manter o passado e o futuro em harmonia, fluindo As vezes fico na duvida: encontrar a Paris revirada pelo modernismo Haussmannismo, mas ainda linda e que responde as demandas de seu crescimento e fluidez nos meios de transportes ou se preservar a todo custo, nao atingindo suas demandas e talvez “empacando”? Em seu tempo, Haussmann foi duramente criticado, tambem, por modernidades e comodidades em seus novos edificos como agua corrente, iluminacao a gas, aquecimento central, banheiros decentes etc…
Tania Baião
Mariana:
Adorável post!
Gosto muito da ideia de arquitetura contemporânea interagindo com o tradicional.
Marcello: é isso mesmo: obrigada por lembrar…
Paris SEMPRE acolheu o novo e é isso o que me encanta!
Marcos
Muito boa a dica do mapinha da Prefeitura. Pena não saber disto há uns dois meses. No mapa, há a indicação de pelo menos uns 3 projetos da dupla bacana Jakob+MacFarlane, o que é ótimo, mas, em contrapartida, é incrível como Paris torce o nariz para um de meus arquitetos-fetiche, o holandês Rem Koolhaas. Já a Fondation Louis Vuitton pour la Création, projeto do icônico Frank Gehry, com previsão de término em 2013, é exemplo legítimo da ousadia referida no título do “post”. Dá gosto de ver: desconstrutivismo na veia!
conexaoparis
Marcos
Você é arquiteto? Parece. Gosto dos seus comentários.
Beth
Marcello
Infelizmente é isso mesmo…
Como sempre, um belo comentário!
Maurício Christovão
Marcelo Britto: Aqui no Rio o Barão foi emulado pelo prefeito Pereira Passos, o “bota-abaixo”, que abriu a Avenida Rio Branco e outras, inspiradas nos boulevards parisienses.
regina
E a arquitetura é do Jean Nouvel também, ou estou misturando as bolas, com uma sala de concertos que será projeto dele?