Segui com atenção os comentários dos jornais franceses sobre a ida de Lula ao Iran. Quase todos chegaram a conclusão que o encontro provocou uma reação contrária ao seu objetivo: um endurecimento das posições da Comissão de Segurança da ONU.
Com uma análise diferente, me chamou a atenção um artigo do jornal Le Monde que resumo abaixo.
“Os livros de história vão guardar esta data, 17 de maio 2010. O dia em que os países emergentes mandaram um recado aos cinco países que controlam a questão nuclear no mundo: daqui para frente vocês terão que contar conosco, o Brasil e a Turquia.
China, Estados Unidos, França, Gran-Bretanha e Rússia terão que levar em conta que o peso das nações evolui em favor dos emergentes e que a ordem internacional não pode ser regulamentada pelos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU.
As ambições políticas do Brasil e da Turquia são legítimas”.
Sem julgar o acordo específico o Le Monde deu uma outra leitura do fato.
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133 Comentários
Eduardo Aquino Martins
Parabéns Mariene, falou tudo! Também não sou filiado a nenhum partido, como o Orlando.
MARIENE
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos;
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsas para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010] e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o 1º negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de 1ª ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora do Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros…].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush – notada até pela imprensa americana – e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO – American Federation Labor-Central Industrial Congres – a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única…], entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos “States”.
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é autor da maior mudança geopolítica das Américas na história.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
E ver Lula na ONU. QUE GLÒRIA!!!
Robson Sabóia
Gente,
desculpe os erros de acentuação. Mas é que escrevi muito rápido e cometi o grande erro de todos: não reli.
Robson Sabóia
OPS: VISITAR E NÃO VIZITAR. NÃO TEVE CORREÇÃO RS
Orlando
Parabéns Robson Sabóia pelos seus comentários. Quando Lula era candidato, diziam que iria “quebrar o País “, etc e tal, e isso não aconteceu. Caso típico de preconceito . Um Presidente tem que ser bonitão que nem o Collor, senão não vale. Agora vemos o mesmo preconceito contra a Dilma,feia para danar, mas que num determinado momento de sua vida se posicionou contra a Ditadura, enquanto muitos se calaram. Idem o Serra -feio para danar, mas que também pagou com o exílio. Parabéns a ambos. Com relação aos que criticam Lula, este peitou a fraquíssima ONU . A esses mesmos pergunto : qual foi o castigo impingido ao criminoso do Bush e aos EUA, por terem contrariado uma resolução da mesma ONU e terem invadido o Iraque, a custa, até hoje, de inúmeras vidas ? Será que isso deveria repetir-se no Irã? É uma tentativa de evitar-se confrontos, preferencialmente pelo diálogo.. Não podemos criticar uma pessoa que prega isso. Obs: Não sou filiado e não morro de amores por nenhum partido politico . Grato !
Robson Sabóia
A meu ver, o Brasil não deve se meter em problemas culturais alheios. Quando o Lula recebeu Bush, em São Paulo, não acredito que tenha concordado com a guerra do Iraque e as atrocidades americanas. Nem tão pouco concorda com a maneira imperialista de fazer política, da parte deles. Vejo que os EUA defendem o que pensa ser deles: hegemonia mundial. O Brasil deve defender o que pensa ser dele: sua soberania. O fato do Lula vizitar Irã e Israel, manter diálogo com todos os países, é exclente para a soberania do país. Não acredito que se fosse a questão da Coréia do Norte Lula fosse lá, pra mediar. Se foi ao Irã é porque sabe que tem inluência.
Baixar a cabeça, como o Eduardo muito bem colocou, refere-se a poder: não se baixa à cabeça a quem está no mesmo nível que o seu na escala do poder, ou mesmo inferior, baixa-se a cabeça pra quem é mais poderoso que você. Lula não baixa à cabeça à Bolívia, Venezuela, Irã, etc. Ele faz o seu papel de presidente não-belicoso: busca negociar. Espero que sempre seja assim. Ora, se Lula vai a Cuba o que ele vai fazer falando de ditadura? Vai fazer um pronunciamento em companhia do Raul Castro? Ele não visitaria. Seria uma crise diplomática e uma tremenda garfe! Lógico que todo o planeta sabe do perigo e da estúpidez de um regime autoritário. Porém, até onde eu sei, essas nações que se dizem iluministas e iluminadas já apoiaram, apoiam e apoiarão regimes bem piores.
Eduardo Aquino Martins
E que orgulho será para o Brasil, ter um Secretário Geral da ONU brasileiro!! Nascido pobre e miserável no sertão nordestino, mas que chegou lá!!
teresa casali
da governabilidade estão nos desestimulando até a votar.
Enfim,o debate é útil,mostra que ainda não estamos fora de combate,que aonda vale a pena discutir o que está por aí.Pelo menos discutir ainda vale a pena.
abraços a todos
Eduardo Aquino Martins
É, talvez a solução seja nos isolarmos em nossos mundinhos auto-suficientes e só ter relações com países ocidentais, de costumes iguais e sem nenhum conflito para resolver. Olhem o caso da Grécia… Ajudar pra quê? Deixem que resolvam os próprios problemas, afinal não devemos nada a eles. Apenas o que somos… Lula não afronta os líderes ditadores com declarações contra eles apenas para não fechar o canal de comunicação, não podemos nos impor com sanções nem invadir quem nos desagrada, então, conversemos.
teresa casali
Concordo com o Eymard: costumo tirar minhas conclusões de vários artigos e análises,nunca cartesianamente,mas sempre ao longo de um tempo de observação e crítica.Não sou filiada a nenhum partido político,sempre tendi para a esquerda;com a idade, a essencia fica,mas a ponderação parece predominar,ficamos mais cautelosos,as experiencias anteriores nos marcam e nos ajudam muito. No momento,por tudo que leio e já li,e que tenho observado ,podemos pensar talvez que a ida do presidente ao Irã foi uma questão de projetar o Brasil no cenário internacional,para ser mais clara,uma questão até de mídia,embutida no “somos emergentes” mas podemos e temos condições de discutir(?)Junto a isso , o desejo enorme que o presidente tem de conquistar a cadeira .Como disse o Marcelo,e acrescento,fumar charutos com Fidel,não reconhecer Honduras,e ouvir do Obama que “esse é o cara”,na minha época de estudante,era algo no mínimo bastante ambíguo e nada confiável.Uma coisa é ser radical,outra é assumir diante da comunidade internacional,e do seu proprio país,uma postura clara e convincente.Talvez isso até explique porque está tão difícil manter o “pensamento francês”.Após tantos anos vejo que cada vez está mais raro encontrar políticos que realmente nos possam provar suas reais convicções .As alianças em nome d