Foto: Yahoo France
A lei contra o uso do véu islâmico integral entra em vigor dia 11 de abril. Esta lei é acoplada a uma já existente e que proibe o uso de sinais exteriores religiosos nas escolas.
O que é proibido?
O véu islâmico integral em todo espaço público.
O que é proibido nas escolas?
O véu, seja ele o hidjab, o tchador ou o khimâr.
A kippa.
As grandes cruzes cristãs, católicas ou ortodoxas.
O dastaar, turbante com o qual os sikhs escondem os cabelos.
Qual o publico visado?
Os alunos das escolas publicas, mesmo sendo maiores de idade, todos os funcionários e professores e os pais que acompanham os passeios e programas escolares.
Quais os lugares visados?
As escolas, os colégios e liceus e todos os lugares que acolhem atividades escolcares. As universidades não entram nesta lista.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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45 Comentários
Bosco - pontokom
“LIBERDADE É UMA PALAVRA QUE O SONHO HUMANO ALIMENTA, NÃO HÁ NINGUÉM QUE EXPLIQUE E NINGUÉM QUE NÃO ENTENDA!”Cecília Meirele
Fiquei bem triste com esta notícia, ela sobrepõe uma pseudo- segurança sobre a liberdade, esta para mim… (independente do cultural, do religioso e da fobia social) o bem mais precioso que temos!
Os véus passarão, o desrespeito às mulheres há de passar… reinados, governos, dinastias, religiões, costumes,culturas e “LEIS” na história da humanidade já passaram… a violência passará… muitas violências e desumanidades já passaram…tudo pode passar, mas a LIBERDADE, não! Ela é atemporal!
ELA SEMPRE COBROU CARO QUANDO VIOLADA!
Ludwig
Assunto polêmico… Mas o que me chocou mesmo quando estive em Paris, foi a grossura do francês “de um modo geral”. Ao invés de dizerem tantas vezes as palavras “obrigado, desculpe, licença e por favor”, eles deveriam ser mais gentís. Pena mesmo, pois Paris é simplesmente linda, parece um cenário de novela. O francês deveria aprender bons modos. Isto eu detestei. Realmente, Deus é brasileiro!
Bosco - pontokom
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.”
Cecília Meirele Fiquei bem triste com esta notícia…pois, sobrepõe uma pseudo- segurança sobre a liberdade, esta para mim… (independente do cultural, do religioso e da fobia social) o bem mais precioso que temos!
eidia
E já aconteceu a primeira multa.
Lenna
Jane Curiosa,
as declarações acima são horripilantes e profundamente preocupantes, por que falam em conquistar a terra e no desrespeito com as mulheres. Ora, depois da conquista da democracia e dos direitos das mulheres isto é um vergonhoso retrocesso. Sarkozy acertou em cheio com esta lei. Oxalá outros países façam o mesmo!!!
Jane Curiosa
Xeque Yusuf Al Qaradawi(Egito)
1995-Toledo-EUA
“Depois da libertação do Iraque,faltará conquistar Roma.Isso significa que o Islã vai retornar à Europa pela terceira vez.Vamos conquistar a Europa.Vamos conquistar a América.”
O mesmo em 2004,em uma conferência onde se debatiam as regras religiosas para o espancamento de esposas(coisa meiga…)
“Pode até haver algumas mulheres que não concordem em apanhar do
marido e vejam a punição como humilhação(aqui,não se iludam,a verdade é que ELES se sentem humilhados se a mulher deles reagir e não se submeter).Muitas mulheres(nascidas nessa cultura exdrúxula,cabe dizer),porém,gostam de apanhar e consideram adequado que o marido bata nelas apenas para fazê-las sofrer.”
Em um parágrafo de seu livro,O Permitido e o Proibido no Islamismo,o
Xeque Yusuf bate firme:
“A obediência e a cooperação da mulher são um direito do homem.À mulher
é proibido se rebelar contra a autoridade masculina.”(esta,tem gente que vai aplaudir…)
E bota pra quebrar na seguinte declaração,feita em 2007 para um site,aqui, acho por bem não difundir o mesmo.
“O plano do estado muçulmano é se expandir até cobrir toda a Terra.”
E tem mais, de Marrocos,Abdessalam Yassine,do grupo da Justiça e Caridade Islâmica,manda mais um pensamento progressista e libertador:
“As piores bestas aos olhos de Alá são os apóstatas que não tem fé.”
E eu,que não tenho nem fé,nem conhecimento para discutir a influência
do mundo árabe no ocidente,só posso repudiar “veementemente”(aprendi
com um tal de Zé Dirceu)tais declarações.Nem fui muito longe,bastou pegar uma Veja do início de março deste ano, estacionada ali na estante.
“…E quando uma pessoa se encontra em uma situação de tamanha desigualdade,não é nada sensato(…)”
Foi esta passagem que me instigou no post do Samuel.
A história é repleta de mudanças cujo start se deu por razões não bem compreendidas mas que foram muito necessárias para que barreiras até então intransponíveis fossem debeladas.Dar o pontapé inicial;dar voz às
vítimas;amparar e proteger de retaliações.
Sou mulher,sou combativa em minha vida pessoal e de teclados,ora,pois..
Mas não defendo a “Lei Sarcozy”,apenas por isso.
Considero-a também políticamente adequada aos tempos que vivemos.
Tempos de ódios e de terrorismo. Se eu tenho receio de motoqueiros,pois
usam capacetes,não iria eu sentir medo de estar em um ambiente com
humanos encarcerados nessa lúgubre veste negra?Lado a lado?!
Mércia
Desculpem.
Saiu o meu comentário com o nome da minha filha Marcella.
Mas a mensagem é minha!
Mércia.
Marcella Almeida
Samuel e Lina
Concordo em número, gênero e grau com vcs dois!!!!
A repressão religiosa e cultural absurda à liberdade e dignidade das mulheres…
O dircurso da resignação e da “falsa” liberdade na qual elas estão mergulhadas…
Ao meu ver, a medida da França, por mais polêmica, drástica e contraditória que pareça, vem de idéias democráticas!
Difícil de entender realmente, quando se olha apenas por uma perspectiva!
Cada contexto, cada País tem sua história e traços identitários e culturais a serem respeitados e aceitos!
A indulgência, a tolerância são qualidades, que por vezes, em determinados contextos, contém paradoxos insolúveis!!!
Abços.
Mércia.
Cham.fr
Sou françês e o que posso dizer é que o fenómeno da burka é novo. Apenas 2000 mulheres entre os mais de cinco milhões de pessoas de orígem muçulmana, levam a burka. Uma grande parte das mulheres que andam de burka são francesas convertidas e geralmente muito jovens. Foram educadas nos principios da República francesa laica e decidiram cobrar-se por motivos mais políticos do que religiosos. Elas defendem uma certa forma de de religião reacionária, ligada de perto ou de lonje ao terrorismo. A burka é somente uma provocação de mesmo tipo que a de um rapaz levando uma cruz gamada na sua camiseta, o que é considerado na França como” incitação ao ódio racial”e condenado pela lei.
Porém, acho esta lei inaplicável , serve únicamente as ambições eletorais nauseabundas do governo que a votou.
Orlando
O perigo é o que vem na esteira disso aí. Logo estarão proibindo outras coisas, como bonés, lenços, batons.chinelos, tênis, shorts, relógios , tatuagens. A liberdade individual , cultural e religiosa não deve ser proibida.