Foto: Yahoo France
A lei contra o uso do véu islâmico integral entra em vigor dia 11 de abril. Esta lei é acoplada a uma já existente e que proibe o uso de sinais exteriores religiosos nas escolas.
O que é proibido?
O véu islâmico integral em todo espaço público.
O que é proibido nas escolas?
O véu, seja ele o hidjab, o tchador ou o khimâr.
A kippa.
As grandes cruzes cristãs, católicas ou ortodoxas.
O dastaar, turbante com o qual os sikhs escondem os cabelos.
Qual o publico visado?
Os alunos das escolas publicas, mesmo sendo maiores de idade, todos os funcionários e professores e os pais que acompanham os passeios e programas escolares.
Quais os lugares visados?
As escolas, os colégios e liceus e todos os lugares que acolhem atividades escolcares. As universidades não entram nesta lista.
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45 Comentários
CARMEN COSTA
Ha’ poucos dias em Londres um grupo de mulheres vestidas de burka negra com crianças em idade escolar passavam por tras da minha filha que eu estava fotografando …. ela me deu um soco e quase derrubou a min camera no chão, ficamos muito intrigadas com aquela atitude agressiva ….se elas se expoem tanto porque não querem ser fotografadas ? Naquele dia senti a furia que emana dessas mulheres tão contidas e submissas ….uma vez na França, seja francês …..go home !!!
Lenna
Giovanna,
concordo plenamente contigo.E, acrescento: é, também, uma medida para sustar a entrada de mais estrangeiros. A religião islâmica é radical. Eles não vão permitir que suas mulheres andem descobertas onde quer que seja!!!
Samuel
Jane,
Boa noite. Combativo apenas nas palavras (nos teclados). Se tirarem o meu teclado, não sou ninguém.
Apenas liberdade de expressão. Amo a liberdade acima de tudo e até acredito que muita interferência do Estado mais atrapalha do que ajuda. Entretanto, em relação a minorias em estado de sujeição … não consigo relativizar; esse discurso do pluriculturalismo dentro das fronteiras nacionais … não sei não.
Bom, quando em Roma, abrace o papa. Ninguém foi para a França com uma faca no pescoço; foram porque escolheram a França. Então que a França seja França e que o Oriente Médio seja o Oriente Médio. Para mim isso é tão simples.
E se a decisão/lei foi aprovada pelo Legislativo, então ela reflete a posição de um grupo maior – e isso é democracia, não é? não se está excluindo uma minoria da convivência social; o que se está fazendo é protegendo essa minoria da imposição que pesa sobre ela, que parte de dentro do próprio grupo onde ela se encontra; o que se faz, na verdade, é proteger que essa minoria imponha seus costumes ao grupo maior no qual ela se encontra.
Uma vez na França, seja francês …
Jane Curiosa
Boa noite,conectados!
Samuel
Você é sempre assim combativo?
Irretocável seu post.Li mais de uma vez,e concordo com você.
A C SANCHEZ
Pessoal
Assunto extremamente polêmico. Mistura de posições religiosas com liberdade social difíceis de conciliar.A escola pública deve ser laica segundo as leis francesas o que acho certo, já interferir no modo de vestir das pessoas, ainda que por trás haja um motivo religioso é cercear a liberdade individual. É um choque muito grande de culturas que os franceses parecem não aceitar, diferentemente do que se vê na Inglaterra. Pessoalmente acho que não será uma boa lei para a França.Acho que haverá ainda mais radicalização nas posições de todos os lados envolvidos.
abcs.
SANCHEZ
Mirella
Com burca ou sem burca a herança cultural que cada um carrega está muito além de uma simples vestimenta.
A mulher mulçumana pode se até se livrar dela , mas jamais “pensará” como uma mulher ocidental.
Polêmica pra dar e vender!!
Samuel
Suly,
Boa questão.
Sou nascido e criado em uma tradicional família católica, mas não defendo preferências, prerrogativas, privilégios de modo algum.
A religião deve vir para libertar e aproximar os homens, em um espírito de solidaridade, compreensão, caridade. Jamais para oprimir ou criar castas.
Samuel
O Estado deve ser laico e é bom que seja assim. A Europa já sofreu muito com brigas decorrentes de diferenças religiosas e, sob esse ponto de vista, sou a favor de toda política que separa religião e Estado. Tomaram conhecimento há pouco tempo do magistrado que foi demitido porque se recusava a trabalhar em um prédio público cheio de crucifixos? Veja só o tipo de coisa que ainda acontece nesses países apegados a tradições religiosas!
Além do mais, falar que as mulheres devem ter o direito de escolher se preferem isso, esses véus, essas túnicas, essas prisões é apenas acovardar-se diante do problema. Sabe-se bem que nesses grupos autoritários e machistas a mulher tem apenas o direito de obedecer o homem, seja esse homem o pai, o marido ou até mesmo o filho.
E quando uma pessoa se encontra em situação de tamanha desigualdade não é nada sensato esperar que ela peça ajuda; é necessário ajudar no primeiro passo, amparar, proteger; talvez impedindo o uso desses véus e túnicas contribua para as mulheres se sentirem mais iguais às outras mulheres ocidentais. Se elas optarem por voltar a usar isso quando estiverem independentes economicamente, aí já é outra história. Mas, enquanto houver dependência e submissão, ficar repetindo esse discurso de que a proibição viola a liberdade religiosa e a liberdade da mulher representa apenas afastar-se covardemente de um tema urgente: precisamos sempre, em qualquer lugar do mundo, de uma atitude proativa na defesa da igualdade entre gêneros, raças etc.
Esse liberalismo, esse “Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même” já não dá mais bons frutos.
E, mudando o que precisa ser mudado no discurso, temos uma grande discussão aqui no Brasil: as cotas nas universidades e nas vagas de emprego.
Não dá mais para ignorar os problemas; eles precisam entrar na agenda dos debates públicos; não podemos nos acovardar: temos de tocar na ferida e procurar soluções.
Ana
O engracado eh q em alguns paises islamicos se ve menos mulheres de burka que na Europa. A questao eh facil , se nao gosta das regras do pais, volta para seu pais de origem. Aonde tem religiao involvida no meio sempre tem discordia. A segregacao racional ou por religiao muitas vezes eh feita pelo proprio imigrante, que nao quer se adaptar a cultura local. Colegio publico nao tem que ter religiao no meio, existem varias escolas ligadas a igreja, pq nao estudam lah.
Acho a medida radical, mas parece que o problema aqui eh vai muito alem da religiao e a seguranca dos civis vem em primeior lugar.
Suly
Essa questão é realmente delicada. A liberdade religiosa individual deve ser respeitada certamente.
Acredito entretanto que o estado deve ser laico e a lei deve ser para todos, sejam cristãos, muçulmanos, judeus, budistas, enfim qualquer religião.
Além do mais existe uma importante questão de segurança. Em um mundo onde terroristas ameaçam a segurança coletiva é importante que o rosto e corpo das pessoas possam ser vistos. Por baixo de uma burca tanto pode estar uma mulher como algum fundamentalista mais exaltado disposto a cometer atentados.
No entanto fiquei curiosa: as freiras e padres católicos também serão proibidos de usar seus hábitos e batinas? Acredito que seria o correto, afinal o estado tem que ser laico também para os cristãos