Por Penélope do blog Sob o Céu de Paris
Nina Simone nasceu em uma cidadezinha de North Carolina e, aos tenros 3 anos de idade, já demonstrou interesse pelo piano, começando a tocar as primeiras canções tiradas de ouvido. Nascida em uma família muito religiosa com o pai pastor, Eunice Kathleen Waymon tomou o nome artístico quando começou a cantar pelas noites de Atlantic City e teve que esconder sua identidade para não manchar o nome da família. A escolha veio por causa de uma admiração pela atriz francesa Simone Signoret.
Em 1957, quando pisou pela primeira vez em um estúdio profissional, Nina Simone gravou, logo de cara, as suas sensacionais versões de I loves you Porgy, My baby just cares for me e Love me of leave me (fiquei completamente embasbacada quando li isso, é muito talento numa mulher só, gente!).
My baby just cares for me foi, inclusive, usada em uma propaganda do Chanel N°5 na década de 80 (um filme dirigido por ninguém menos que Ridley Scott).
Eu poderia escrever muito mais sobre ela, mas o ponto deste post são as versões de músicas francesa que Nina gravou – para ler a biografia fascinante da cantora, é só clicar aqui.
Como a maioria deve saber, ela viveu os últimos dez anos de sua vida no sul da França, onde morreu e foi enterrada. Ao longo da vida, Nina gravou lindamente sucessos de Charles Aznavour, Jacques Brel e Georges Brassens, e eu deixo vocês com estas músicas incríveis, que falam mais sobre ela do que qualquer texto meu jamais poderia fazê-lo.
1. Tomorrow is my turn – Versão de L’amour c’est comme un jour, de Charles Aznavour.
2. You’ve got to learn – Versão de Il faut savoir, de Charles Aznavour.
3. Ne me quitte pas, de Jacques Brel.
4. Il n’y a pas d’amour heureux, de Georges Brassens (com letra tirada de um poema de Louis Aragon).
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31 Comentários
Beth
Marcello
Belo texto!
Também tive a oportunidade de ver Nina Simone ao vivo…
Inesquecível!
Penélope
Marcello,
Entendi seu ponto agora mas, como você mesmo diz, a simplicidade é a coisa mais difícil de se atingir e copiar.
Uma sacanagem não aceitarem ela no conservatório. Nem consigo imaginar a luta que deve ter sido ser uma mulher pianista e negra naquela época.
Por isso, inclusive, a identificação com Bessie Smith e Billie Holiday.
Marcello Brito
Penelope,
Falo q ela nao ‘e uma grande pianista se compararmos com canones indiscutiveis como bill evans, oscar peterson e etc.
Mas é logico que seu som nos teclados pela singularidade do toque tinha grande feitiço. Soma-se a sua figura fortissima e temos um icone de grande poder de seduçao sonora e encantamento.
Talvez um pouco parecido com o one finger piano do jobim
de qual eu sou devoto e que muita gente tenta copiar embora tecnicamente seja deficiente.
Nao ter entrado no conservatorio foi um de seus traumas e ela sempre que possivel incluia alguma musica de concerto em seu repertorio.
Vi um especial belissimo na tv francesa em que finalmente ela tocada musica erudita com uma grande orquestra. As imagens eram lindissimas, nina com trajes africanos esfoaçantes e. Ultra coloridos, paisagens da provance atras, e um repertorio de concertos para piano com orquestra.
jorge fortunato
CAMILA
A promoção é esssa mesmo. Só um conselho: se vc for viajar agora em fevereiro é melhor deixar para fazer isso quando estiver em Paris. Vai que vc escolhe um dia de muita neve? Vc pode fazr isso quando estiver em Paris, sem problemas. Ous e preferir pode comprar logo e reservar, mas veja bem sua agenda e as datas. E claro, vc poderá usar dois tickets para 3 pessoas. Acho que não terá problemas.
Penélope
Li no seu site que ela tentou entrar para o conservatório e a cidade fez uma vaquinha para mandá-la para uma grande escola, mas ela foi rejeitada e sempre acreditou que isso se deu por racismo.
Penélope
Marcello,
Engraçado você falar isso da Nina Simone não ter sido uma grande pianista, porque várias vezes, quando estou discotecando, pianistas chegam perto de mim para dizer “obrigado por colocar Nina Simone, ela é a razão pela qual comecei a tocar piano”.
Isso sempre me surpreende pela frequência com que acontece.
Adriana Pessoa
Como eh bom ler os coments do Marcello Brito!!!
Sempre uma aula.
Eymard
Msrcello, sempre em cima com ótimas informações!!
aparecida aragão marques tenorio
Penélope, a Nina é sensacional, grande cantora de jazz, soul, Broadway, rock e o que mais aparecesse. Ótima lembrança. Bjs. TIDA
marcello brito
Eu adoro Nina Simone.
Sem ter exatamente uma grande voz de recursos tecnicos perfeitos e tb sem ser uma grande pianista, Nina equilibrava sua arte com grande capacidade pessoal e subjetiva na interpretação.
Mas como Billie Holiday e mesmo sem ter o timing musical perfeito desta, nunca sacrificou o aspecto puramente musical de um tema para cair no universo facil do drama, recurso adotado por 9 entre 10 cantoras de tecnica regular.
Seu approuch absolutamente singular é que trazia emoção e beleza nas musicas singradas por ela.
Estreiou num disco perfeito com claras influencias de Billie Holiday e Bessie Smith. Sua estupenda versão de I loves you Porgy paga um tributo imenso à versão pessoal de lady Day, inclusive na eliminação do recitativo original e de alguns versos.
Por ter um temperamente dificilimo e irrascivel, teve uma carreira discografica muito irregular.
Suas explosivas e necessarias performances politicas nos sixsties a tornaram persona non grata no sempre conservador american way of life. A saída foi o auto-exilio europeu.
Mas musicalmente falando sua fase política foi contunde apenas nos palcos, pois os discos desa fase nao conseguiam acompanhar o curto circuito de seus shows.
Andou esquecida nos anos 80 e 90 mas graças a inclusão de suas musicas na refilmagem americana do drama frances a profissional e do filme do bertolucci passado na toscana, sua arte voltou a ser ouvida e cultuada com força total.
a balada Another woman é o exemplo mais abrangente de sua arte superior e universal.
Para Nana Caymmi, Nina Simone foi a maior cantora de todas. E é no Brasil que Nina possui sua maior e mais devota fã, a atriz e ex-modelo Mila Moreira que foi capaz de viajar o mundo acompanhando os shows da cantora e sabe melhor que ninguem absolutamente tudo sobre ela.
Tive o grande privilegio de ver Nina cantar no finado Free Jazz Festival no Hotel nacional do Rio no finzinho da decada de 80.