Abaixo um resumo dos artigos publicados na imprensa francesa sobre as expectativas do governo e dos industriais franceses em relação a mais este contato entre a França e o Brasil. Estão todos apostando em grandes contratos de venda, militares e civis.
Paris olha com um grande interesse o Brasil, este líder regional, influente sem ser invasivo, qualificado como uma democracia exemplar e que se beneficia de uma economia sólida a qual permitirá a este país encontrar uma saída rápida para a crise. Um país, que além de ser uma plataforma regional, possui um mercado interno extremamente interessante para as empresas francesas.
Por isto a presença de grandes homens de negócio na comitiva de Nicolas Sarkozy. Um grupo de reflexão será criado, juntamente com os dirigentes das empresas brasileiras, sobre o reforço de uma colaboração econômica bilateral. O objetivo da França é posicionar as empresas francesas no mercado brasileiro e a linha de mira visa o mercado militar e o trem de alta velocidade que ligará Rio de Janeiro e São Paulo.
Foi-se o tempo em que os políticos franceses consideravam o Brasil um “país não muito sério”.
Foto: Le Figaro.fr e resumo de artigos do Les Echos e Le Figaro.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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20 Comentários
suely
Que bom que a nossa imagem tá melhorando por aí…
Cláudia Oiticica
Já é alguma coisa ver que a imagem do Brasil está melhorando no exterior. Domingo passado, na TV5, o programa Internationales foi todo dedicado à uma entrevista com o presidente Lula e deu para o notar o grau de cordialidade do entrevistador.
Espero que algum dia essa imagem positiva seja sentida por nós, brasileiros.
Lucia
Lina,
não li nada sobre o Train ‘a Grande Vitesse, infelizmente.
Veja o que diz o Estadão
– O acordo para a compra de caças franceses pelo Brasil, anunciado nesta segunda-feira, 7, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, ilustra a corrida armamentista vivida atualmente pela América Latina, diz o jornal francês Le Monde desta terça-feira, 8.
O acordo entre França e Brasil também foi destaque no jornal francês Libération, segundo o qual, trata-se de um “bilhete premiado” para a indústria bélica francesa, que atualmente atravessa uma crise.
O Libération diz ainda que, sem o mercado brasileiro, a fabricante do Rafale, a Dessault Aviation, poderia fechar. “Desde sua chegada ao poder, Nicolas Sarkozy se dedica a dar a Serge Dessault, o grande patrão da empresa e também do jornal Le Figaro, um lugar central no jogo industrial francês”, comenta o diário de oposição.
Flavia
Oi Lina!
Que bom que você também está nos transmitindo esse tipo de notícia, assim podemos ver qual nossa imagem perante a frança.
Um beijo
Monica
Lina,
Fico muito feliz de poder ir a França nesse momento histórico, onde o Brasil é visto como um país democrático e economicamente importante.
Viva o Brasil e a França!
Adriana
Que peninha que a Primeira Dama francesa não veio!
Ela é tão chique …queria muito ver os modelitos que ela iria usar…
Maria das Graças
Lina, não sei porque não consegui ver as manchetes que voce citou. De qualquer forma, para a indústria francesa um contrato dessa magnitude, em plena cise econômica, é formidável. Eu também não ouvi falar nada sobre trens não.
Cristiana
Aqui, desde ontem os noticiários falam sobre os contratos fechados para compra de helicópteros e itens militares. Não ouvi nada sobre o trem…
Vanessa S.
Olá Lina!
Como sempre seu blog está 10! Ótimo que você nos traga esse tipo de matéria para acompanharmos a reação do outro lado!
Bjs
Gerson
Maria Lina.
Tomara que os políticos daí estejam certos, e que os negócios fechados sejam realmente honestos e não “negociatas” rendendo comissões para grandes campanhas. Há muito, necessitamos de trens de alta velocidade nos moldes de França e Japão, ligando várias cidades.
Agora, pena que a mulher de Nícolas não tenha vindo. Ela perdeu a chance de ouvir o hino da independencia cantado.