Você sabia que a gravata, este banal acessório do mâle europeu, é um concentrado de símbolos diversos? Que o seu uso é um exercício altamente codificado?

A gravata mostra imediatamente o status social da pessoa.

O uso da gravata, para aqueles que exercem uma atividade manual, além de desconfortável pode ser perigoso.

Fotos: gravatas Hermès

As pessoas que estão no ápice da pirâmide social, escolhem gravatas de seda e ousam cores fortes e estampas inusitadas.

Os grupos sociais situados nas escalas inferiores preferem cores neutras, que sujam menos e tecidos laváveis na máquina.

A gravata é considerada um símbolo da dominação masculina. Para terem uma idéia, no famoso carnaval de Cologne, o maior carnaval europeu, as mulheres possuem um dia próprio, a quinta anterior à quarta feira de cinzas. Neste dia elas festejam a liberação e saem pelas ruas cortando as gravatas dos passantes. Difícil não ver neste gesto um simulacro da castração.

Assim chegamos na gravata considerada como um símbolo fálico. Ou então, um acessório altamente sensual. Desdobrando o tema, em inglês tie significa gravata e amarrar. O objeto pode ter utilizações diversas e na ordem do dia graças ao (não li e não gostei) bestseller 50 Shades of Grey.

Leia mais sobre as festividades do carnaval de Cologne aqui.

Leia artigo sobre gravata e sexualidade aqui.

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