Em conversa com o pessoal da Air France Brasil, descobri que os comissários de bordo da companhia são treinados para garantir um atendimento especial aos brasileiros. Aliás, não só aos brasileiros. A empresa entende que cada povo tem a sua cultura e procura sempre se adequar às especificidades de cada país.
Curiosa, quis saber como é o atendimento aos brasileiros.
Em primeiro lugar: a Air France sabe que somos um povo alegre e hospitaleiro. E que gostamos de ser tratados da mesma forma – valorizamos um serviço caloroso, gentil, e apreciamos um sorriso. Ao contrário, não lidamos bem com frieza e arrogância.
A Air France entende que o brasileiro, muitas vezes, está acostumado a ser servido dentro da própria casa. Portanto, é alto o nosso nível de exigência para o serviço de bordo. Mas não apenas, somos exigentes em todas as áreas: pontualidade, segurança e comunicação.
Somos reconhecidos pela companhia pela nossa higiene. Hábitos que muitas vezes podem ser comuns para os franceses – como pegar o pão com as mãos – devem ser evitados pelos comissários.
E temos gostos especiais. Os comissários sempre devem procurar servir gelo e limão junto com as bebidas frias. Gostamos de refrigerante (agora a Air France oferece Guaraná nos voos de e para o Brasil), em especial os lights e zero. E também de adoçantes e de leite para o café.
Além desses cuidados especiais, a Air France tem 60 tripulantes brasileiros e aproximadamente 500 funcionários que falam fluentemente o português do Brasil. Todos os voos de ou para o Brasil contam com pelo menos um comissário brasileiro – e outros dois que falam português com fluência. E a equipe de solo do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, também conta com atendentes que falam português. O objetivo da companhia é fazer o brasileiro se sentir acolhido, confortável e seguro, mesmo estando fora de casa.
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40 Comentários
Lara Barbosa
Vim para o Brasil junto com o meu marido no vôo AF0442 saindo de Paris para Rio de Janeiro,onde fiz uma conexão para Salvador,confiei nos comentários e na recomendação do site para experimentar essa empresa.Porém 02 malas nossas até hoje não chegaram!!!Dizem que foram localizadas mas ñ sabem nos dizer porque até hoje ñ chegaram em minha residência!Nunca me ligaram,ligamos várias vezes e a assistência é precária,sem informações fidedignas,nos mandam esperar em casa das 08 às 20h dizendo que as malas vão ser entregues….que estao com uma empresa terceirizada que eles não conseguem se comunicar por telefone!!!É que devemos aguardar,aguardar,aguardar!As pessoas trabalham,precisam resolver suas coisas na rua!Estou decepcionada com esta empresa e ñ pretendo comprar nela novamente pelo descaso com a bagagem de seus passageiros e pela incompetência e inadequada assistência ao seu cliente.Número de dossier:GIGAF72928
Wadir
(Retificação das incorreções contidas em meu comentário anterior).
Sabe aquela velha, batida e desvalorizada frase “gentileza gera gentileza”? Pois é, se a colocássemos em prática, certamente reclamaríamos menos do jeito de ser dos estrangeiros e da maneira como somos tratados por eles mundo afora. Brasileiro se acha muito caloroso, hospitaleiro, alegre e o máximo da finura e educação, mas não é isso tudo, não. Esquecemo-nos de observar que esses atributos que tanto enaltecemos vêm acompanhados também de boas doses de inconveniência, arrogância, prepotência, falta de respeito à individualidade do próximo, bagunça, indisciplina, falta de consciência de conduta em público, etc., etc., etc.,
O alemão, o francês, o japonês, o inglês e outros não são frios, não, como o brasileiro costuma tachá-los; eles são discretos, reservados, não se dão a estar mostrando os dentes nem a falar com estranhos (a não ser em caso de absoluta necessidade) e, principalmente, sabem onde termina o direito deles e começa o dos outros. Obviamente, a antítese de tudo isso não é privilégio de nenhum povo em particular, mas certamente encontra-se com muita facilidade em nosso país e entre o nosso povo.
Wadir
Sabe aquela velha, batida e desvalorizada frase “gentileza gera gentileza”? Pois é, se a colocássemos em prática, certamente reclamaríamos menos do jeito de ser dos estrangeiros e da maneira como somos tratados por eles mundo afora. Brasileiro se acha muito caloroso, hospitaleiro, alegre e o máximo da finura e educação, mas não é isso tudo não. Ele se esquece de observar que esses atributos que ele tanto enaltece vêm acompanhados também de boas doses de inconveniência, arrogância, prepotência, falta de respeito à individualidade do próximo, bagunça, indisciplina, falta de consciência de conduta em pública, etc., etc., etc.,
O alemão, o francês, o japonês, o inglês e outros não são frios, não, como o brasileiro costuma tachá-los; eles são discretos, reservados, não se dão a estar mostrando os dentes nem a falar com estranhos (a não ser em caso de absoluta necessidade) e, principalmente, sabem termina o direito deles e começa o dos outros. Obviamente, a antítese de tudo isso não é privilégio de nenhum povo em particular, mas certamente encontra-se com muita facilidade em nosso país e entre o nosso povo.
Alda
Essa de “andar mais uma milha” eu não conhecia (kkkkk). Parece-me uma tradução bem literal do inglês “go the extra mile”. Até porque o nosso sistema de medidas não usa milhas. Nesse caso, seria no mínimo “andar mais um quilômetro”, não é mesmo?