Se não fosse o “acontecimento” artístico/cultural da destruição da obra de arte que ficou conhecida como o sex-toy anal da Place Vendôme, eu não teria visto a exposição do artista americano Paul McCarthy.
Um resumo para aqueles que não acompanharam a polêmica: durante e Feira Internacional de Arte Contemporânea, em Paris, uma obra de McCarthy foi montada na Place Vendôme. Uma vez instalada, a obra foi destruída por grupos ligados à movimentos tradicionalistas. Argumento: Tree, o nome da obra, na realidade não era uma árvora e sim um sex toy anal.
Na minha humilde opinião, a bela praça Vendôme está tão desfigurada por obras, tapumes e guindastes que uma agressão a mais passaria despercebida.
Mas com o ato do vandalismo, a obra – árvore ou sex toy – se tornou símbolo da “expressão reacionária francesa” e da “luta a favor da liberdade de expressão”.
E foi assim que a curiosidade me levou até o museu Monnaie de Paris para conhecer melhor McCarthy, considerado um dos grandes artistas contemporâneos. Na realidade, estava a procura de obras que ultrapassassem a pobreza conceitual da polêmica Tree.
As fotos dão uma visão geral da exposição Chocolate Factory.
Antes de chegarmos na fábrica de chocolate, na bela escadaria da Monnaie de Paris, o artista instalou uma floresta de Trees.
Entrando na Factory, três aspectos chamam a atenção: o perfume do chocolate, o contraste entre a obra e a elegância do local e a metáfora absurda entre a cor do chocolate e excrementos.
McCarthy montou uma fábrica de chocolate onde duas operárias “bonecas Barbie” produzem, como autômatas, plugs anais e papais noéis carregando sex-toys de chocolate.
Em seguida, as figurinhas de chocolate são estocadas nas salas seguintes, entre camas desfeitas e desmontadas e vídeos projetados nas paredes.
Nestes vídeos o artista geme e resmunga enquanto escreve palavras como stupid fucker artist, stupid American insulting France…
O percurso termina em uma lojinha onde os visitantes podem comprar os chocolates da Factory.
Valeu pela beleza da Monnaie de Paris, pelas margens do Sena e pela companhia.
Monnaie de Paris: 11 Quai de Conti, 75006. Estação Pont Neuf, linha 7.
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3 Comentários
Fabricio Araujo
É interessante notar que, mesmo em países culturalmente muito desenvolvidos, ainda há intolerância com as coisas diferentes, pejorativas.
Maurício Christovão
“Épater le bourgeois”. Baudelaire e Rimbaud devem estar rindo nas suas tumbas…
Alexandre
Talvez como afronta a arte…