Para os conhecedores, os nomes já evocam o lugar e sua configuração social. Para os leitores antenados, as informações contidas nas placas e no espaço urbano são preciosas.

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Fachada do imóvel de pedra talhada, ausência de tags e grafites, placa limpa e novinha: estamos em área nobre, frequentada por população menos jovem e de alta renda: Vendôme, o endereço dos joalheiros internacionais, Saint Honoré, a mais fashion de Paris, Place Charles de Gaulle e seus palacetes, place de la Concorde seu hotel palácio, seu club privado e suas embaixadas.

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Fachada do imóvel em pedra talhada, algumas placas limpas e outras com tags e grafittes ou intervenções da arte urbana: estamos em bairro central herdeiro de belos imóveis de prestígio do passado, com população jovem, não conformista e com alto poder aquisitivo. O espaço urbano é suporte para interações e manifestações artísticas. Estamos  no Marais, rue des Rosiers, rue des Francs Bourgeois, de la Verrerie e na ilha Saint Louis.

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Poucos prédios em pedra talhada, muros inteiros cobertos por grafites, placas de rua fora da padronização, estamos em bairros afastados do centro ou nas cidades na periferia de Paris. A população é mais heterogênea, o espaço urbano menos protegido. As fachadas dos prédios se transformam em suporte para várias formas de interação e manifestação. Aqui estamos em Saint Ouen, região do famoso Mercado das Pulgas, em Montmartre e na animada região Bastille/Oberkampf.

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E para finalizar, a foto que relativiza o texto acima. Nos contornos gerais o esquema é valido. Mas  áreas nobres possuem cantinhos menos nobres, bairros com população tradicional assistem à irrupções de inconformismo e vice versa.  Em pleno Saint Germain, na esquina Seine/Buci, esta manifestação da arte urbana teve vida longa, mas acabou sendo retirada.

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