Mesmo se a mundialização diminui as diferenças, o gosto é sempre determinado pela infância e pela cultura do país onde nascemos. A cultura francesa, marcada pela religião católica, tem como postulado central a discreção. Isto resulta numa procura de perfumes refinados mas sem ostentação, ou a valorização de aromas antigos, respeitando e seguindo uma herança olfativa. As francesas gostam do n°5 da Chanel, do Interdit do Givenchy, do Trésor da Lancôme ou do recente Elle do Yves Saint Laurent.

 

As americanas tem um comportamento oposto face ao perfume. Nada de meia medida, elas preferem um aroma opulento, um produto demonstrativo e evidente que reflita o dinheiro que gastaram. Daí o sucesso de Fracas de Piguet, de Velvet Gardenia de Tom Ford,do Eternity de Calvin Klein.

 

As francesas não gostam de aromas que exprimam a limpeza, assim o limão fresco, ou limão verde, são associados aos perfumes masculinos ou aos produtos de limpeza doméstica. As americanas ao contrário apreciam estes aromas associados às atividades esportivas, duchas frias e limpeza corporal.

Eu pessoalmente gosto muito dos perfumes Guerlain. Não os conhecia antes de acrescentar um arrondissemente no meu endereço*e hoje não vivo sem o meu Shalimar. Isto não quer dizer que não goste de duchas frias e limpeza corporal.

www.guerlain.com

* foi o Ricardo Freire do Viaje na Viagem que disse isto e eu adotei.

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