Eles são cinco policiais e são chamados de caçadores de graffiti vandales. Eles formam uma equipe anti-tag  e pertencem ao grupo de repressão do graffiti dentro do metrô e das vias férreas de Paris e cidades vizinhas.

O prejuízo da SNCF e da RATP chega a 3 milhões de euros todos os anos. Os tags estragam o sistema que abre e fecha as portas dos vagões e criam no usuário um sentimento de insegurança.

Os policiais  trabalham em civil e não revelam a identidade pois o meio dos tagueurs pode ser violento.

O trabalho deles é parecido com a grafologia. Eles analisam a assinatura – o pseudônimo –  deixada pelo tagueur e, através de pesquisas, chegam ao autor/artista/tagueur.  Neste momento eles apresentam a conta das degradações e algumas chegam a 700.000 euros. Além dos sete anos de prisão previstos pela lei.

Quando um tagueur é convocado, normalmente ele para a sua atividade. Também, com o preço da multa!

De acordo com os policiais, entre os tagueurs tem de tudo. Uma vez eles prenderam um pai de família, engenheiro na indústria automobilística, que descia todas as noites taguer os metrôs. Muitos são bem inseridos na sociedade e usam terno durante o dia.

Qual a motivação deste povo? A adrenalina! Eles vivem a atividade como se fosse um esporte extremo. Mas os policiais encontram também elementos violentos, armados, com mapas detalhados do subsolo de Paris. Estes são os bandidos do graffiti.

Arte ou vandalismo?

Resumo de artigo publicado pelo jornal Le Monde.

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