De acordo com estastísticas oficiais, 40.000 SDF – sem domicílio fixo – quer dizer, mendigos, andam pelas ruas de Paris. E o número aumenta todos os anos. Um terço destas pessoas tem empregos instáveis e informais mas estão fora do mercado imobiliário porque não possuem os documentos exigidos pelas agências ou pelos proprietários.
Além dos dormitórios abertos à todos que buscam refúgio contra a noite de inverno no passeio, o governo francês e associações de caridade abrem locais onde os SDF, durante o dia, podem descansar, tomar banho, lavar roupas e fugir do frio durante algumas horas.
Muitos preferem o isolamento, sobretudo os estrangeiros, e se organizam para a sobrevivência na rua. O centro de Paris, à noite, se transforma completamente. As pessoas encontram abrigo contra a chuva nas entradas das belas lojas do boulevard Haussamann, do boulevard de la Madeleine e da avenida Opera. Quando as lojas fecham suas portas, abrigos feitos de papelão e plástico surgem rapidamente e mini favelas aparecem e desaparecem em algumas horas.
E a carruagem vira abóbora.
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47 Comentários
Rebeca
Eu acabo de voltar de minha primeira viagem a Paris, e vim mais uma vez recorrer ao seu site para ter mais explicações dessa cidade linda. Fiquei muito comovida com a situação dos mendigos nas ruas de Paris, principalmente na forma humilhante que pediam dinheiro, muitos curvados, de cabeça baixa e o braço com uma caneca esticada, outros ajoelhados, e alguns até deitados no chão com a cabeça na direção do solo. Achei aquilo tudo tão humilhante, tão triste, doloroso, principalmente quando eram idosos, que, apesar de todas as maravilhosas recordações de Paris, não consigo parar de pensar na situação dessas pessoas.
Fernanda
Nem tudo são flores… Confesso que a quantidade de moradores de rua e pedintes me surpreendeu, negativamente, é claro.
Jacqueline
Na minha primeira noite em Londres, deparamos com um jovem se preparando para passar a noite na ponte. Barbeado, não estava andrajoso, com um cobertor em bom estado e acompanhado de um enorme cão com aparência cuidada. Era outubro. Já fazia um friozinho. E ele era o único ser humano naquela área. Nós o olhamos. Ele nos olhou. E nem ele nem o cão pareceram perturbados com nossa presença. Em outra noite, nos perdemos e pedimos informação para outro jovem deitado na calçada da Oxford Street. Este, muito gentil. interrompeu a conversa que estava tendo num celular melhor que o meu. Depois voltou a se deitar com jeito de quem ia dormir. Assim, Londres não está tão livre dos sem-teto, seja lá pelo motivo que for.
Adriana
Berlin esta ficando do mesmo jeito. Se possivel leiam o artigo feito pela Der Spiegel International(revista alema online) em ingles/alemao, lembrem que o Google Translate sempre da uma ajudinha aos que nao dominam a lingua inglesa ou a alema, Urban Poverty on the Rise in Germany do dia 11/14/2012 A pobreza urbana na Alemanha e em outras grandes metropoles europeias cresceu em ritmo alarmente nos ultimos dois anos. Muitos tambem dormem nas ruas em Berlin. Vao aos Bancos de Comida pedir refeicoes, vivem na solidao, coletam garrafas e latinhas nos depositos de lixo nas ruas em Berlin. Bairros na Berlin Central, tais como, Kreuzberg e Neukolln a violencia e a pobreza reinam na vida diaria. Paris nao esta sozinha Lina.
marcy
É muito, muito triste! post p reflexão e informativo pq mmo quem já esteve em Paris não pode imaginar q tenha chegado a esse ponto!
Tania Baiao
Lina: post correto!
Tanta coisa a dizer e a pensar…
Existem os sem emprego fixo, os sem teto, os sem documentos…
Em qualquer cidade eles estão, nas grandes e nas pequenas.
Ás vezes penso que eles funcionam para nos lembrar que nem tudo é beleza na cidade luz (como em outra qualquer)
Além disso, é bom lembrar que mendicância muitas vezes também é uma profissão (com suas regras, inclusive, suas modas – vide o uso de pets).
E,, sempre existiram os miseráveis. Não só sem dinheiro, teto ou emprego; mas muitas vezes sem esperança. Lembro que em 1977 conheci um clochard que vivia na estação de metrô, La Muette: era formado em Filosofia e Letras. Tinha família, filhos… Mas não queria mais viver daquela maneira, havia sofrido uma desilusão amorosa e largou literalmente tudo. Naquela época, as estações de metrô não eram trancadas à noite e ele dormia por lá. Morei em um apartamento ali perto. Muitas noites desci para levar uma garrafa de vinho, uma baguette, um queijo e conversávamos muito… Eu era tão jovem, e ele tão vivido em sofrimentos…
Vera
Cara Lina,
me desculpe se não expliquei corretamente mas a crítica mas/mais não era dirigida a si/seus posts (que são muito bem escritos para quem vive em França há tanto tempo) mas eram dirigidas aos comentários. Quando leio os comentários em diversos blogs ou em sites de jornais fico chocada com o nível de português que se escreve no Brasil. Desculpem a sinceridade mas é a minha opinião!
Graziela
A carruagem virou abobora para essas pessoas que foram para Paris em busca de uma melhoria em suas vidas e acabaram esbarrando nesse excesso de burocracia e na indiferença do governo frances.
Herbert
Bom post Lina. Sempre leio o blog e parabéns por mostrar também a realidade de Paris, pois a cidade não é apenas turística. Sugiro que, se possível, você oriente mais os brasileiros com relação aos furtos nas ruas e no metrô, que estão cada vez mais violentos. Se antes os ladrões apenas furtavam discretamente, hoje eles são mais violentos e chegam a agredir as pessoas, principalmente a noiteno metrô. Estive no consulado do Brasil há duas semanas e durante duas horas que estive lá, chegaram 12 brasileiros que haviam sido furtados e perdido passaportes, dinheiro tudo (alguns às vésperas de viajar). Apesar de Paris ser 1000 vezes menos perigoso que o Brasil, TENHAM ATENÇÃO, POIS COM A CRISE O NÚMERO DE FURTOS E ROUBOS ESTÁ AUMENTANDO! Cuidado com celulares modernos, por exemplo, além de carteiras e documentos. Deixem o passaporte no Hotel, ou levem dentro do bolso do casaco, de preferência um bolso com zipper! E andem com um olho no padre e outro na missa! Se no Brasil vc não é assaltado por faz atenção, se continuar a ter atenção, dificilmente será assaltado aqui em Paris.
Lina
Herbert
Nós temos artigos descrevendo todas as táticas usadas pelos ladrões. Realmente a situação está ficando desagradável.
De tempos em tempos publico artigos neste sentido.