por Rodrigo Lavalle
Durante as duas últimas semanas aconteceu aqui em Paris a semana de moda com os lançamentos para a primavera/verão 2013. Nesse período específico do ano a cidade fica ainda mais vibrante e frenética. Como os desfiles acontecem nos quatro cantos de Paris – desde garagens sujas até hoteis chiquérrimos – a gente acaba esbarrando nos personagens desse universo pela cidade toda. Modelos no metrô carregando seus books e seus mapas, editoras e jornalistas nas lojas do momento, fotógrafos nos cafés… O mesmo sentimento de excitação e novidade de quando o circo chega à cidadezinha do interior.
Fui até a porta de vários desfiles para fotografar os looks mais interessantes de quem chegava. Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesse ambiente ‘porta de desfile’ foi a relação entre fotógrafos e fotografados.
Os profissionais do mundo da moda são o alvo habitual dos fotógrafos. Alguns, como a editora da Vogue japonesa Anna Dello Russo, se esmeram usando roupas que foram desfiladas no dia anterior. Outros, como o editor da revista W Edward Enninful, parecem que estão indo para a academia. Eu não gosto do estilo da Dello Russo, inclusive acho que ela não tem estilo! Usar a roupa tal e qual foi desfilada incluindo os acessórios e truques de styling é ser vítima da moda.
Algumas pessoas, geralmente as que não têm convite, também super capricham na produção. O intuito é impressionar e por consequência conseguir entrar nos desfiles. Na verdade, muitos se contentam em simplesmente serem fotografados pela imprensa tradicional ou pelos blogs de moda. Às vezes os 15 segundos de fama são mais importantes (e massageiam mais o ego) do que assistir ao desfile em si. Percebi que várias dessas pessoas ‘montadas’ eram elas mesmas blogueiras de moda. Umas tirando fotos das outras em um processo de auto-alimentação fashion.
Os fotógrafos também têm suas manhas e manias. Após muito tempo fazendo esse tipo de trabalho, a maioria acaba ‘viciada’ em certas pessoas e em certos looks. Porém basta um deles abordar alguém que passou desapercebido para que o enxame se aproxime.
Independente das questões de ego, marketing e superficialidade esse ambiente é tão rico e instigante quanto uma ida ao museu.
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20 Comentários
Tania Baiao
Rodrigo:
Já comentei diretamente lá no seu blog.
Adoro a ideia de fotografar a moda de rua.
São exatamente estas “loucuras” que costumam inspirar os próprios criadores em coleções futuras…
Tendências surgem assim, sem nem saber porque…
Marcos
Ludmila,
eu também acho! Quer dizer, tenho certeza! (risos)
Regina Vasconcelos
A moda precisa dos fotógrafos e dos fotografados, as pessoas gostam de serem fotografadas, se fotos forem publicadas trata-se de uma “glória” extra, falo das não famosas!
Ludmila
Marcos, eu e meu marido estamos ” rachando de rir ” do poder da carga genética!! Achamos até que ela deve ter irmãos por aqui…. Adorei!
Maurício Christovão
Texto preciso, Rodrigo!!! Gostei da “auto-alimentação fashion”.
Sophia
Rodrigo, observação apurada, ótimo texto.
Madá
Concordo com a Erika. Gostei muito do olhar crítico e ao mesmo tempo informativo do Rodrigo Lavalle. Vanessa, adorei sua história, muito bom ser clicada desse jeito.
Erika
Nossa, já não aguentava mais os “blogs de moda” brasileiros comentando sobre a Semana de Moda de Paris. Tive até receio de quererem invadir o Conexão, para dar alguma “dica” que elas sempre acham que são as primeiras a descobrir. Gostei muito da sua opinião, Rodrigo. Hoje em dia o pessoal que trabalha ou diz entender de moda perdeu boa parte do bom senso.
Beth
Realmente, esse pessoal é meio assustador…