Gosto tanto desta cidade que reluto apresentar os aspectos negativos. Por isto nunca falei da mendicidade, do número elevado de pessoas sem o mínimo necessário para a sobrevivência. Vivendo aqui desde o final dos anos oitenta, acompanhei o aparecimento dos SDF.
Abro um parêntese, os franceses adoram siglas. Ou então eles se sentem melhor escondendo a realidade atrás de duas ou três letras. SDF quer dizer sem domicílio fixo, traduzindo sem teto.
Paris e seus clochards, os antigos bêbados que viviam na rua, é um quadro do passado. Hoje o que vemos é um vai e vem de imigrantes mendigos, europeus ou não, vivendo nas ruas de Paris ou nos bosques que a circundam. Quando chega o inverno esta população se transforma em matéria na mídia. Desde o início dos dias frios quatro infelizes que moravam em barracos no Bois de Vincennes morreram de frio e cansaço.
Durante o dia o boulevard Hausmann é o centro do consumo francês. Vitrines maravilhosas nos departments stores, alta costura e gastronomia, turistas do mundo inteiro carregados de sacolas. A noite uma outra realidade se instala e sob as marquises das lojas dormem os miseráveis que vem pedir esmolas na ruas da cidade luz.
Nunca me permiti fotografa-los e as fotos acima foram tiradas do Flickr e exemplificam bem a presença dos sem teto em Paris.
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43 Comentários
Eleni
Acabamos de voltar de Paris, e sim, tbm fiquei assustada com a quantidade de sem tetos. Estive há muito anos lá e por mais que tenha lido e acompanhado a situação dos imigrantes, não esperava encontrar tantos e principalmente crianças. Minha filha de 7 anos chorou muito e me perguntava pq elas não estavam em escola pública. A realidade é dura e não tem fronteiras.
Thamar B. Rollo
Estive em Paris no começo do mês, e realmente fiquei espantada com o que vi. Fazemos uma imagem de Paris, onde tudo é lindo , romântico e mágico. A realidade é bem outra, como em todo lugar.O número de turistas, as filas intermináveis e as pessoas necessitadas por todos os lugares fazem com que o brilho desta cidade já não seja tão intenso, que pena…
Paulo
Estive em Paris em julho/2013, depois de dez anos de minha última visita. Como a maioria aqui está descrevendo, também fiquei chocado com a transformação étnica de Paris. Me pareceu que os franceses eram minoria o que mais se via eram imigrantes ou visitantes muçulmanos e africanos, nada contra. Mas definitivamente a cidade mudou de perfil.