De acordo com um estudo chamado Mystery Shopping, organizado pela sociedade Présence, especialista em pesquisas de clientes incógnitos, a avenida Champs Elysées está na 16° posição na lista das avenidas mais acolhedoras do mundo.
A primeira é Orchad Road em Singapour e a segunda Avenue de la Liberté no Luxembourg.
O relatório dos pesquisadores começa bem, com pequena introdução que descreve a Champs Elysées como uma avenida agradável graças às suas árvores, flores e dos seus inúmeros bancos públicos. Os turistas não se perdem, a informação é bem sinalizada e mapas do bairro são encontrados sem maiores problemas.
O relatório apresenta uma surpresa agradável quando descreve a amabilidade e simpatia dos parisienses, sempre prontos para ajudarem e informarem. A avenida ficou mesmo em terceiro lugar na categoria “acolhimento aos passantes”, ex aequo com Amsterdam, Singapour, Oslo e Londres.
O problema se encontra na qualidade do atendimento dos garçons dos restaurantes e dos vendedores das lojas instaladas na Champs Elysées. Das lojas mais sofisticadas às mais simples e em quase todos os restaurantes o acolhimento ao cliente é indiferente, frio e quase grosseiro.
De acordo com Jean Bernard Bros, assessor do prefeito de Paris e encarregado do turismo, o objetivo é que a capital seja lider no acolhimento dos turistas.
Tomara que ele passe o recado e que esta turma faça cursos intensivos de atendimento sorridente.
Fonte: Le Figaro.
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70 Comentários
Simone
Acabo de voltar de Paris, onde passei 9 dias – após outros 9 de viagem por Espanha e interior da França – com meu marido e 3 filhos (um deles de 4 anos). Antes de ir, li tudo que havia de informações interessantes no Blog, mas senti muita falta de posts sobre estacionamento em Paris. Alugamos um carro e ficamos o tempo todo motorizados. Portanto, gostaria de deixar uma dica para os futuros turistas que quiserem se aventurar por Paris, utilizando este meio de transporte. Ao contrário de tudo que me disseram, foi muito fácil estacionar em Paris. Existem vários estacionamentos subterrâneos, por toda a cidade e próximo as atrações turísticas. Não precisamos andar mais do que 5 quadras em nenhuma delas. O preço médio para estacionar por 1 hora é de 2 a 3 euros (mais barato que em SP!). O pagamento é feito tanto em moeda corrente, como por cartão de crédito. No dia 31 de dezembro, por exemplo, estacionamos no Boulevard Saint Germain (próximo a Cardinal Lemoine) ao meio dia e permanecemos no estacionamento até após a meia noite. Pagamos 23 euros todo o período.
Foi realmente ótimo ter feito esta escolha, principalmente com crianças. Passeamos muito de carro vendo esta cidade maravilhosa, todos os monumentos, sem stress, sem pedidos de colo, sem choro de cansaço. Subimos e descemos a Champs Elysees e para poder apreciá-la melhor, paramos em um estacionamento.
Estacionamos até na Places de Vosges, e o melhor, de graça, pois após as 19hs não havia cobrança.
Não se intimidem, turistas, é só procurar o “P” azul indicando estacionamento. Boa sorte.
Maurício Christovão
José Rodrigues:
Não resisti!!! Tenho que corrigi-lo: No exemplo do shopping, no caso de idosos ou da terceira idade, velhos, velhinhos, velhotes, matusaléns, etc, estaria tudo certo, pois a vaga seria deles mesmo…
josé rodrigues
Antes que algum desocupado venha me corrigir, onde disse idosos quis dizer pessoas mas velhas mas sem direito à vaga, resumindo, pessoas mais vulneráveis.
josé rodrigues
Jane
Concordo com todos os exemplos que você deu e não se sinta errada ou chata, você está certíssima.
Também concordo com o Maurício e a Francy, hoje em dia é difícil fazer alguma coisa pois é perigoso acontecer alguma coisa.
O negócio é torcer para que estas pessoas encontrem alguém do mesmo nível deles que tome as providências merecidas.
No exemplo do shopping, se fossem idosos ou pessoas de aparência simples e humilde algo me diz que o segurança não ia ficar só olhando.
Francy
Jane Curiosa , também ,como o Mauricio acho estas pessoas extremamente desagradáveis, só que ao invés de “sem noção” acho que são na verdade Sem Educação, e o pior ainda se fazem de vitimas , dando a parecer que você é que esta errado.Mas…fazer o que? com a violência a troco de nada,cara de paisagem é uma saída.
Jane Curiosa
Maurício Christovão
É verdade.No trânsito,então…está bem difícil.Me disciplino a fazer cara de paisagem e tomar cuidado.E ponto.E dirigir o melhor possível,claro!
Maurício Christovão
Jane Curiosa: Compartilho com você as mesmas irritações com o pessoal do MSN(Movimento dos Sem Noção), mas sugiro que você tome cuidado com as suas abordagens. Além da falta de educação, a violência e a prepotência de certas pessoas está à flor da pele…
Jane Curiosa
Lendo os comentários,por sinal, bastante elucidativos sôbre os desejos e expectativas do consumidor quanto a forma com que gostaria de ser atendido,percebo,e alguém aqui já citou isto; o quanto temos todos de fazer a nossa parte,seja como quem compra e como quem vende um serviço,uma mercadoria,etc.e tal.
Sim,vou citar-me como exemplo,e não digo isso com a intenção de ser um modelo a seguir,até bem pelo contrário,pois acho que qualquer dia eu vou apanhar.
Digo isso porque estou virando um monstro,me tornando insuportável,uma verdadeira megera.
Detesto entrar em um local e o(a)(vendedor(a) não desgrudar de mim.Pioreia(bonito,não?)se a criatura ainda insistir que sabe,baseada na “leitura” que faz da minha figura,o que eu devo vestir,e lá vem com algo que eu não usaria nem daqui a entas gerações,só porque tem a cor do cinto que estou usando.Psicologia barata e falta de TREINAMENTO adequado.Falta-lhe feeling,baby.Mas ainda dou desconto,ao menos está sendo proativa,e isso conta.
O pior é que isso ainda não é o pior.
Detesto também certas situações,criadas pelos próprios consumidores.
Aqueles que terminam,ou não terminam,suas compras no caixa:Quanto é;vou buscar outro;quero outro tamanho;não sei se levo…,haja!
Marido + a mulher grávida ou com filho pequeno:Ele senta,a criança corre, e ela entra no caixa,sempre à sua frente,claro.
Velhinha(o) mais outro ser humano jovem e esbanjando saúde: O jovem ser senta ou fica recuado e adivinha quem vai para o caixa?
Quando o estabelecimento possui caixa preferencial,tudo bem.
Velhinha(o) no caixa automático do banco + uma pilha enooorme de contas de toda a família mais a da vizinhança,de contas para pagar.Haja!
No supermercado:
As comadres faceiras se encontram no corredor para colocar o papo em dia,e esquecem os carrinhos bem nas passagens entre as gôndolas.Me digam,o que elas merecem?O quê? Não escutei…
Parece mentira,mas tem gente que junta,junta,junta moedas,e paga a conta inteira com elas.Eu admiro quem economiza,mas,benhê…alivia a niqueleira todo o dia,facilitando o troco diáriamente,vai! Nessa hora,permanecer na fila com os minutos contados para o próximo episódio,e esperar a contagem do resultado do que parece ser a pilhagem do cofre do Tio Patinhas,desperta instintos muito baixos.
Escada rolante:
Oh,my! Primeiro(eu disse que estou ficando insuportável,não disse?),por que cargas d`água,tem que ficar se esparramando ou beijando na escada?Me deixa um cantinho à esquerda para que eu possa passar com o meu samba
popular…
E depois, quando ao invés de sair da escada,o vivente pára,simplesmente pára.E os que vem atrás despejados pelos degraus que são rolantes!,que se contorçam para não atropelar a inerme criatura.
Tem ainda os que deixam as crianças subirem aos pulos a escada que desce…,para esses eu desejo o mármore…
Restaurante self-service:
Quando a pessoa à sua frente,lânguidamente parece escolher até os grãos de arroz que vai colocar no prato.Atrás, um engarrafamento,mas ela continua firme na empreitada de montar esmeradamente,grão a grão,seu prato. Argh!
Nessas,às vêzes aproveito para economizar calorias e saio do restaurante.
Ou passo à frente,quando isso é possível.
Estacionamento de shopping:
Hoje eu senti medo.Mesmo.
Cantando pneus,e quase me atropelando,alguém estaciona na vaga para idosos.Os vidros do carro escuros. Diminuí o passo e observei descaradamente para dentro do veículo,pombas! Sai um casal jovem,saradíssimos. E ele me interpela, invocado:
-“Tá olhano(sic) porque?”
-Porque voce é tão velhinho que nem me viu.Ainda bem que tem essas vagas especiais,que você pode usar não,é?
Na sequência ele se voltou para dentro do carro,eu continuei meu caminho e perguntei ao guarda,se ele não iria tomar nenhuma atitude,afinal,eram dois jovens visivelmente saudáveis,que estacionaram na vaga para idosos.Resposta:Nós não podemos fazer nada,a gente só pode falar.
Ah,tá bom,penso eu.
Resumo do caso:o casal ficou me espreitando pelo shopping.Acabei pedindo por segurança para sair do mesmo.E o casal? Acho que continuaram lá,pois os guardas nada podiam fazer,já que não são políciais.
Compreendi.Compreendi de verdade.Estou exagerando.Eu estou ultrapassando barreiras que eu não devo.
Tem ainda os perguntadores de coisas óbvias,mas isso é um outro assunto.
josé rodrigues
Beth
Não me fiz entender pois, o seu exemplo vai ao encontro do que penso.
Há uma enorme diferença entre educação e cultura, normalmente meus comentários e críticas aqui são sobre educação e não sobre cultura até porque não tenho elementos para julgar a cultura de alguém nas situações que menciono.
Sem contar que cultura é um assunto tão vasto e a pessoa pode ser extremamente culta em algumas coisas e totalmente ignorante em várias outras, aliás acho que é a regra.
Em qualquer situação falta de educação é algo que me incomoda muito e os exemplos que menciono aqui são sempre neste sentido.
Na minha opinião, uma pessoa educada causa sempre a melhor impressão independentemente da nacionalidade, condição social, etc, os problemas que tive e mencionei, na maioria absoluta, foram com franceses.
Seguindo seu exemplo, a funcionária sem educação do Louvre era francesa e quem resolveu o problema foi uma imigrante que mencionou o país de origem mas não me lembro e foi muito educada e solicita.
Angela
Obrigado por me alertar para o meu erro, e de uma forma tão enfática, não foi erro de digitação mesmo!
Agradeço se você o fizer novamente no futuro assim me ajuda a corrigir distrações, sono e erros de português.
Quanto ao tema discutido, todo mundo deve ter tido boas e más experiências com pessoas gentis e educadas e outras sem educação, no exterior e no Brasil.
O que me surpreendeu em Paris foi a quantidade de pessoas que lidam com público e que atendem com estupidez, o que acho inadmissível por ser parte importante da profissão escolhida ou, ao menos, que garante o sustento destas pessoas neste momento.