Dia 22 de janeiro em Avignon, um adolescente de 14 anos morreu após jantar em um fast food da rede Quick. O resultado da pesquisa judicial é claro, o rapaz morreu em decorrência de uma toxi-infecção alimentar.
Este drama coloca nas páginas dos jornais franceses o tema da segurança alimentar e da ação do governo nesta área. O problema é grave porque o restaurante em questão já tinha sido controlado em 2008 por questões ligados à higiene. Se a memória não me falha, alguns restaurantes Quick de Paris foram fechados alguns anos atrás pelas mesmas razões.
Para que a legislação seja eficaz é necessário que a sanção esteja à altura do drama provocado e que seja aplicada.
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98 Comentários
Carla
Muito me admira ter gente que tem nojo da baquete ser carregada debaixo do braço (tradição francesa) e não ter nojo da perna inteira da vaca ser descarregada passando por mãos, cabelos e orelhas do carregador, igual eu vi em SP.
Carla
Luciano, eu como brasileira concordo com você quanto a nossa carne ser boa, mas os franceses já pensam diferente, eles acham que nossa carne tem muita gordura.
Mesmo se você as tira elas continuam impregnadas, o que é conhecido como marmoreio, isso eles não gostam e prefere a carne totalmente livre de gorduras.
E outra eles dão super valor aos produtos deles e como já disse eles também gostam de conhecer a origem do produto.
A irmã do meu esposo é criadora de gado simental, e quando eles vendem o mesmo para o abate vai junto o relatório de toda a vida do animal, tudo controlado, o que ele comeu, o que usou como medicamento, tudo.
Na bandeja do supermercado consta até a foto da produtora, o endereço e tudo.
Já no Brasil não temos isso ainda.
Quanto a Beth concordo com o que ela disse, existe coisas boas e ruins em todas as partes.
Eu antes de conhecer a cultura francesa, virava os olhos para muitas coisas que hoje eu as admiro e aprecio-as.
Realmente aprendi que o pré-conceito é ausência de conhecimento.
Cristina
Luciano, concordo totalmente com vc
Em relação á higiene na alimentação da Europa e especialmente de Paris, já é folclórico ( infelizmente) os mal hábitos e a falta de um órgão regulamentar como a ANVISA. Sou nutricionista e já tive oportunidade de comprovar in loco, a falta de higiene referente à restaurantes de empresa, que são os mais fiscalizados. Imagine os estrelados, são os piores, bem como os estrelados do Brasil que não são fiscalizados com o rigor das cozinhas industriais.