É sempre um prazer retornar ao teatro Palais de Chaillot, situado no Trocadero. Com uma arquitetura característica do início do século 20, Chaillot possui várias esculturas de Paul Belmondo, pai do artista francês Jean Paul Belmondo.
De um lado, as grandes janelas abrindo diretamente sobre a torre Eiffel
e de outro, as portas dando acesso à sala de espetáculos.
No centro, um restaurante simpático com um cardápio simples mas correto.
O programa é chegar uma hora e meia antes do espetáculo, jantar e passar diretamente para a sala Jean Villar.
Aos poucos todos se instalam.
Uns minutos antes do espetáculo percebo um movimento inusitado, jovens que anunciam algo e avançam em direção à parte mais alta da sala.
Em silêncio eles começam a “desçer” passando de colo e colo, escorregando de cadeira em cadeira e de tempos em tempos percebia pés descalços para cima. Situação totalmente sob controle. Tudo normal.
De volta ao ponto inicial, os jovens ficam nus e sobem de novo pelos corredores. Situação já mais interessante. Uns dez jovens dos dois sexos e todos lindos.
A platéia começou a se agitar quando eles dão início à mesma performance nus, escorregando de colo em colo e com cambalhotas de criança passavam para o colo do vizinho da frente.
Nestas alturas, corre corre da segurança que tenta interromper esta passagem de jovens nus pelos nossos colos. Mas os franceses são contra e o resultado foi seguranças vaiados e performers aplaudidos.
Calmamente eles chegam no ponto final, se vestem e partem sob aplausos do público. Até hoje não sei qual foi a reivindicação desta greve/performance.
Esta foi a melhor parte do espetáculo. Angelin Preljocaj e o Ballet du Bolchoi apresentaram a peça Suivront mille ans de calme, baseada na leitura do último libro da Bíblia, o Apocalypse de Saint Jean.
Enquanto o penúltimo espetáculo do coreógrafo, Blanche Neige, foi leve, lúdico e bonito, este me pareceu pesado e opressante.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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33 Comentários
Lidia Lima
SUELY OVB,
Quando falei que prefiro ficar usufruindo dos comentários e ensianamentos de todos vcs, do que propriamente escrever, não quis dizer que tenho restrições a novas amizades, pelo contrário adoro gente culta, bem informada e pelo que aparentam no que escrevem, gente que vale a pena estar perto, é que vcs sabem tanto que prefiro aprender. Estou completamente aberta para nos conhecermos, a nossa querida Lina tem meu e-mail.
Um abraço
Lídia Lima