«Nespresso, What else ?» pergunta George Clooney.

Casino, responde a rede de supermercados francesa.

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Loja da avenida Champs Elysées. Foto Francisco Assis Andrade

Nestlé lançou em 1991 seu Nespresso. A estratégia comercial adotada foi considerar as pequenas cápsulas de café como artigo de luxo: caras (cada cápsula custa 0.35 centavos enquanto o pacote de 250grs de café custa 2.50 euros), de excelente qualidade, vendidas em poucos pontos (vinte lojas na França), todas as lojas situadas em endereços prestigiosos com decoração tipo alta costura, todas com porteiros desdenhosos e bem vestidos na entrada. Estas cápsulas estavam, até agora, protegidas por uma montanha de brevês.

Eu aprecio muito o café Nespresso. Pelo sua qualidade e porque a cada taça eu me lembro do moço acima. Mas nunca fui com a cara destes porteiros nem destas lojas pretensiosas. Sempre tomo o Nespresso na casa de amigos viciados que ignoram os porteiros e as filas de espera e que pegam até o avião quando não conseguem comprar as benditas por internet.

Por isto estou contente diante da proeza da marca Casino. Eles conseguiram fabricar cápsulas que se adaptam às máquinas de café da Nespresso e que contornam os brevês existentes. As cápsulas Nespresso são em alumínio e as do Casino em amido bio-degradável. Elas custam 20% mais barato, serão vendidas democraticamente em 7.500 supermercados e estou torcendo para que a qualidade seja a mesma.

What else?

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