A casa e os jardins de Monet em Giverny abrem ao público durante os meses mais quentes do ano, mais especificamente, do começo de abril ao fim de outubro. Durante esse período, a cada mês, or jardins mudam de cara e de personalidade.

Veja no final do artigo as várias opções de chegar à Giverny saindo de Paris.

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A casa de Monet em Giverny (foto: © Fondation Claude Monet, Giverny / Droits réservés)

Os jardins de Monet

Os jardins de Monet são formados 2 grandes jardins independentes e conceitualmente diferentes:

  • o Clos Normand, que ocupa o mesmo terreno da casa,

O Clos Normand

  • e o Jardin d’Eau (Jardim d’Água), que fica em um terreno adjacente e onde estão a pontezinha japonesa, os salgueiros chorões e os famosos nenúfares (nymphéas, em francês) – pintados à exaustão por Monet. Vá ao Museu Orangerie, em Paris, após visitar Giverny, e veja a incrível série de quadros Les Nymphéas.

O Jardim d’Água

Durante os 7 meses nos quais ficam abertos ao público, os jardins não são sempre os mesmos. As espécies de flores e plantas mudam a cada mês e a atmosfera geral vai se transformando de acordo com as estações: do começo da primavera, passando pelo verão, até chegar ao outono.

Além disso, durante os meses em que os jardins permanecem fechados, acontecem os trabalhos de infra-estrutura e preparação geral. Esse período é essencial para que os jardins continuem encantando os milhares de visitantes que o local recebe.

 

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A evolução e transformação dos jardins de Monet.

Inverno, se preparando para a primavera

As estufas (foto: © Fondation Claude Monet, Giverny / Droits réservés)

Após o fechamento da casa e jardins de Monet em 1° de novembro somente as roseiras, peônias, íris e as plantas perenes – como as aubrietas que margeiam os canteiros – permanecem plantadas.

Dezembro

Os jardineiros começam a trabalhar. A terra é remexida e os bulbos e rizomas das plantas que têm sua floração na primavera – coroa imperial, asphodelus e vários tipos de tulipas – são plantados. Em seguida é a vez dos bulbos das plantas menores como as anêmonas, as triteleias e as íris holandesas. O plantio é concluído entre o meio de dezembro e o Natal.

Janeiro

É o momento de transplantar as espécies que florescem 2 vezes ao ano. Cerca de 185 mil plantas serão semeadas nas estufas e, em seguida, transplantadas para os canteiros anexos: violetas e amores-perfeitos, silenes, campânulas, giroflées, ravanelles. Esse trabalho monopoliza os jardineiros de 4 a 6 semanas.

Fevereiro

Poda das roseiras cuja floração é prevista para agosto. No Jardim d’Água é o momento de cuidar dos nenúfares. A maior parte deles vem do mesmo fornecedor da época de Monet, a floricultura especializada em plantas aquáticas Latour-Marliac. As primeiras folhas dos pommiers à fleurs – uma espécie de macieira – começam a aparecer.

 

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Primavera, jardins espontâneos e exuberantes

Os canteiros de primavera (foto: © Fondation Claude Monet, Giverny / Droits réservés)

Março

As aubrietas roxas florescem e, em seguida, é a vez da macieira selvagem, com suas flores rosas, e das giroflées.

Abril

A casa e jardins de Monet abrem as portas ao público quando as cerejeiras e as macieiras estão super floridas, evocando assim uma ambiance japonesa tão apreciada por Monet. Aos pés da árvores, se espalham narcissos brancos e junquilhos. Os jardineiros passam a cuidar das árvores e arbustos. É a hora das roseiras trepadeiras atingirem sua altura máxima.

Nos canteiros, as espécies perenes são plantadas de acordo com seus períodos de floração. Esse trabalho leva cerca de 3 meses, sendo que as espécies mais frágeis, como as centáureas, só são plantadas em junho, quando o tempo já está suficientemente quente. Essa é também a época das margaridas, das campânulas e das dedaleiras roxas.

Todos os dias, até o outono, os jardineiros arrancam manualmente as ervas daninhas que crescem nos canteiros.

Maio

São preparadas as plantas em vaso que serão colocadas dentro da casa de Monet. Entre elas, as orquídeas cultivadas na estufa reconstruída de acordo com a que existia na época de Monet. As plantas de inverno e as iris estão floridas.

No Jardin d’Eau, os brotos dos salgueiros, que surgiram no começo da primavera, já se transformaram em folhas jovens. O lago foi limpo das algas, os nenúfares distribuídos ao longo de sua extensão e as árvores da borda foram podadas. Os jardins ao redor do lago têm solo ácido o que beneficia o cultivo de rododendros, azaléias, bordo do Japão e rosas-de-gueldres. Nos jardins, quando uma flor murcha ela é eliminada.

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Verão, sinfonia floral

Verão, tons de azul e lilás (foto: © Fondation Claude Monet, Giverny / Droits réservés)

Junho

No início do mês os jardins explodem em tons de azul e lilás, graças às iris. Associadas à elas, estão as clochettes. A temporada evolui para os tons de vermelho e rosa vivos. As roseiras explodem em flores em total exuberância. Essa é a época em que as arcadas do jardim Clos Normand estão mais cheias de flores (rosas).

No Jardin d’Eau, a ponte japonesa praticamente desaparece escondida pelas glicínias lilases e brancas. Os nenúfares têm sua primeira floração e continuarão a florescer até setembro.

Julho

Novas florações aparecem: malva rosa, delfino, cleome. As plantas volumosas dominam os canteiros. As margaridas/crisântemos aparecem e são observadas de perto pelos jardineiros para que não cresçam demais e tomem conta dos canteiros.

Agosto

Os jardins estão no apogeu!

No Jardin d’Eau as glicínias são podadas a fim de favorecer uma segunda floração. A samambaias e os bambus dão frescor ao local e recriam uma paisagem japonesa. Os jardineiros ficam atentos às tempestades que podem danificar as flores.

 

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Outono, quietude e sedução

Canteiros de outono (foto: © Fondation Claude Monet, Giverny / Droits réservés)

Setembro/outubro

Surgem os primeiros girassóis. Nos canteiros é a vez das dálias, dos cactus e das arters. Os tons de vermelho e laranja dominam as alamedas do Clos Normand. No Jardin d’Eau, as árvores e arbustos nos brindam com várias gamas de dourado.

Novembro

No dia 1° de novembro o local fecha suas portas.

Os tons dourados de outono no Jardin d’Eau (foto: © Fondation Claude Monet, Giverny / Droits réservés)

Clique aqui e leia também nosso artigo completo que explica tudo sobre a a casa e os jardins de Monet em Giverny.

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Como ir de Paris até Giverny:

1) Opção tradicional:

  • Ir de trem por conta própria: compre uma passagem para a cidade de Vernon (clique aqui para verificar horários e preços e comprar sua passagem). O trem sai de Paris da estação Saint Lazare e você deve descer em Vernon. A distância entre Vernon e Giverny é de 7 km. Você tem várias opções para este percurso: pegar um ônibus especial que sai à cada 15 minutos da estação de trem de Vernon e vai até Giverny (confira horários e preços aqui); pegar um táxi e por fim escolher… pé na estrada, é pertinho.

2) Opção confortável:

  • De ônibus de turismo: maneira confortável, prática e econômica. Existe a visita livre de meio dia que inclui bilhete de entrada, audioguia e transporte de ida e volta de Paris em ônibus especial, clique aqui para saber mais e fazer sua reserva.

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Ingresso para a casa e jardins de Monet em Giverny:

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