Bem visível do exterior, para aqueles que estão no Quartier Latin, na esquina do boulevard Saint Germain e boulevard Saint Michel, o Museu Cluny (cujo nome oficial é Museu Termas de Cluny) impressiona.
Mais impressionante ainda são as termas vistas do interior.
Este museu está instalado nas ruínas dos banhos públicos romanos de Lutèce. Lutèce era o nome que os romanos davam à cidade gaulesa, hoje Paris.
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Termas de Cluny
As Termas de Cluny estão entre os antigos vestígios monumentais do norte da Europa. Na Antiguidade, as termas possuíam 6000 m².
O percurso clássico do usuário das termas era do quente para o frio. Após alguns exercícios no ginásium, o usuário seguia pelos corredores até as salas quentes do complexo: sala morna onde ele esfregava a pele para limpá-la, sala quente seca e em seguida sala quente úmida na qual se encontravam três piscinas quentes. Para finalizar, uma passadinha pelo frigidarium, a sala fria com sua piscina gelada.
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O Museu Cluny
O Museu Cluny se dedica à arte da Idade Média, basicamente arte sacra. Vale a pena conhecê-lo por quatro razões:
- pela beleza deste testemunho do início da história de Paris;
- pela sala dedicada aos vitrais da Saint Chapelle e da Basilique de Saint Denis, onde podemos admirar de perto alguns dos originais que não foram reutilizados durante as restaurações da capela e da basílica;
- a série de 6 tapeçarias intitulada “La Dame à la Licorne”. Cinco delas representam os 5 sentidos (visão, tato, gosto, audição e olfato). A última é enigmática, alguns dizem que ela representaria o 6° sentido ou a intuição.
- pelas cabeças originais pertencentes às esculturas da fachada da Notre Dame de Paris. E aqui, vale a pena contar o percurso destes fragmentos.
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As cabeças da Notre Dame
A fachada da Notre Dame possui uma série de esculturas chamadas Galerie des Rois (Galeria dos Reis). Em 1793, as estátuas representando os reis da Judéia foram decapitadas pelos revolucionários que confundiram reis da Judéia com reis da França. Mais tarde, no século 19, as esculturas mutiladas foram restauradas.
Em 1977, na sede do Banque Française du Commerce Exterieur, foram descobertas centenas de fragmentos da fachada da Notre Dame e as cabeças originais. Hoje, elas fazem parte do acervo de Cluny.
A “sala das cabeças” é também uma sala de concertos acolhendo músicos especialistas da idade média. No dia da minha visita, esperei o final do concerto para conhecer esta sala. Enquanto aguardava a abertura da sala visitei o museu ao som dos cantos e dos instrumentos tocados. Um momento sublime.
Informações práticas:
A entrada é pelo 28 rue Du Sommerard, 75005. Metrô linha 10, estação Cluny – La Sorbonne.
Aberto todos os dias, menos nas terças, das 9h15 até 17h45. Fechado também dias 1 de janeiro, 1 de maio, 25 dezembro.
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15 Comentários
Luciano
Sei que esta é uma pergunta difícil… mas, quanto tempo em média deve-se dedicar a este museu? 1 hora? 2 horas? Teria como passar uma expectativa, pelo menos? Seria útil para planejar a viagem. Obrigado!
Rodrigo Lavalle
Luciano, é difícil responder a essa pergunta pois isso depende do seu interesse no assunto que o museu trata, do seu roteiro geral para aquele dia, da sua disposição. Eu diria que 2 horas é um boa estimativa.
Silvia
Este museu é maravilhoso. Recomendo a visita.
Marcelo Marcos
Que lindo e emocionante as considerações da Vera Jordão.
kariny
Vale a pena sim. Lindo!
MonicaSA
Eu amo este museu. A começar pelo pátio externo. Sem dúvida, imperdível.
Thássia
Qual é o valor da entrada?
Rodrigo Lavalle
Thássia, 8€.
aparecida aragao marques tenorio
“La Dame à La Licorne” é considerada a Mona Lisa da tapeçaria, pelo primor e perfeição com que feita.
Rosana
Ual! A próxima vez que estiver em Paris vou conhecer! Merci pelas dicas!
Vera Jordão
Dentre os vitrais há um belíssimo mostrando Saint Martin cortando sua capa e entregando a um pedinte. Para os que não conhecem o desfecho dessa história, nessa noite Saint Martin teve um sonho em que via Jesus segurando o pedaço da capa e dizendo “Foi Martin quem me deu”. Lindíssimo!