O 11° arrondissement de Paris é o atual quartier-fetiche de certa parcela da população parisiense. Casados e solteiros na faixa dos 30 anos, com estilo de vida cool e branché, sonham em morar ali. Tal demanda já se traduziu no aumento do preço dos aluguéis e dos imóveis que já vem empurrando quem pretende comprar seu primeiro apartamento para os 19° e 20° arrondissements. E assim segue a gentrificação da cidade.
O 11 não é nada turístico no sentido tradicional da palavra. Nenhum museu, nenhum parque interessante, nenhum monumento indispensável (OK, as importantes praças da République e da Bastille estão na divisa do 11 com outros arrondissements mas elas são locais de passagem). Ele também não é o bairro mais lindo ou bucólico da cidade, nem aquele com a arquitetura mais clássica. Óbvio que esses momentos existem aqui e ali na região, afinal de contas, estamos em Paris.
Mas então porque estamos dedicando um artigo inteiro ao 11° arrondissement de Paris?
Na verdade, o grande atrativo do quartier é a sua oferta variada de restaurantes de qualidade, seus bares animados e sua vida noturna jovem e boêmia. Grande parte dos novos e hypados restaurantes gastronômicos de chefes jovens e pouco conhecidos tem aberto na região. Eles coexistem com bistrôs antigos e tradicionais que ainda hoje atraem turistas e locais. O mais famoso desses novos restaurantes gastronômicos é o Septime, dono de uma estrela Michelin e preferido de Beyoncé. Apesar de toda fama e glória, sua decoração, ambience e staff são descontraídos e simples. Tradução perfeita do que o 11° arrondissement é hoje. Cool sem ser blasé, antenado sem ser esnobe.
Um bom jeito de dissecar o 11° arrondissement de Paris é falando de suas ruas mais interessantes:
- Rue de Charonne: seus primeiros quarteirões, a partir da rue du Faubourg Saint-Antoine são repletos de lojas bacanas como a April 77 (moda jovem de inspiração rock), Isabel Marant, COS (a prima rica e minimalista da H&M), entre outras. Vale a pena ir descobrindo. No meio delas fica o Chez Paul, bistrô francês tradicionalíssimo. Na sequência vão surgindo os cafés, destaque para o Pause. Mais pra frente ficam o já citado Septime e o Clamato, que adoramos (leia aqui). Para degustar um fondue a dica é o Le Chalet Savoyard (leia aqui).
- Nos arredores da rue de Charonne vale a pena conferir: o bar/casa de shows/boate Badaboum, especializada em black music, na rue des Taillandier, n°4; o bar inglês Bottle Shop e seu ótimo e farto brunch e a Kluger especializada em quiches e tortas (leia aqui) ambas na rue Trousseau; a casa de shows Café de la Danse na Passage Louis-Philippe n°5.
- Rue Oberkampf: a Fernanda Hinke, idealizadora dos passeios de bike do Conexão Paris falou recentemente sobre essa rua aqui. Acrescentamos o bar à vin gourmet Les Deux Amis, bem descontraído; o restaurante gastronômico Pierre Sang (leia aqui) e a hamburgueria Paris New York, o melhor hambúrguer da cidade.
- Rue Saint-Maur e Rue Jean-Pierre Timbaud: se cruzam e possuem muitos bares divertidos. Bom ficar pulando de um pro outro. Tudo simples, jovem e animado.
- Rue de la Roquette (perto da Bastille) e Rue de Lappe: animadíssimas e cheias de bares porém tudo muito adolescente, sem personalidade, genérico e, no caso da rue de Lappe, bem turístico. A fábrica/loja de chocolates do famoso chef Alain Ducasse fica na rue de la Roquette n°40. Essa vale a pena conferir, leia aqui.
- Rue Amelot: paralela ao boulevard Beaumarchais (que separa o 11° do Marais). Nessa rua ficam o Pop In e o Panic Room, dois bares famosinhos com pistinha de dança (rock no caso do Pop In e house/techno no caso do Panic Room). Mais pra frente fica o Cirque d’Hiver. Pertinho se encontra o restaurante Le Clown Bar.
- Rue du Faubourg Saint-Antoine: separa o 11° do 12° arrondissement. É uma rua meio feia e bem comercial, cheia de lojas variadas: Muji, Hema, Vans, Lee, Gap, Sephora, Lush, Habitat, Maison du Monde, Carhartt, Starbucks, etc.
- Boulevard Richard Lenoir: uma avenida larga com um grande canteiro central cheio de jardins, espaços para brincadeiras e jogos, feiras e mercados ao ar livre. Ele se transforma no Canal Saint Martin.
Outros locais interessantes no 11° arrondissement de Paris:
- Perchoir: rooftop bar descontraído e animado escondido numa ruazinha genérica do bairro, ideal para os dias quentes de sol; 14 rue Crespin du Gast.
- La Fine Mousse Restaurant: bar de cervejas artesanais; 4 bis avenue Jean Aicard.
- Servan: neo-bistrô jovem e simpático (leia aqui); 32 rue Saint-Maur.
- Au Passage: restaurante cujo foco é em pequenos pratos elaborados e surpreendentes, foi lá que experimentamos pela primeira vez coração de pato e alho dos ursos; um dos nossos restaurantes preferidos; 1 bis passage Saint-Sébastien.
- Le Chateaubriand: restaurante gastronômico venerado por todos, os americanos fazem fila na porta; 129 avenue Parmentier.
- Le Chardenoux: bistrô do chef estrelado Cyril Lignac (leia aqui) que também possui uma excelente confeitaria/padaria no 11°; 1 rue Jules Vallès e 24 rue Paul Bert.
- East Side Burger: a primeira hamburgueria 100% vegetariana de Paris, pequenininha; 60 boulevard Voltaire.
- Café de l’Industrie: bistrozão com pratos típicos da culinária francesa onde se pode comer a qualquer hora do dia, leia aqui; 16 rue Saint-Sabin.
- Paul Bert e Astier: bistrôs franceses tradicionais, leia aqui e aqui; 18, rue Paul Bert e 44, rue Jean-Pierre Timbaud.
Leia também:
- Hotéis no 11° arrondissement
- O 2˚ arrondissement (bairro) de Paris
- O 13˚ arrondissement de Paris (em vídeo)
- O 19° arrondissement de Paris
- O 20° arrondissement de Paris
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24 Comentários
Maria Ligia
Oi Rodrigo, eu e meu marido chegaremos dia 01/8 no CDG. Qual transporte até o apê onde vamos ficar, na 20 rue Bonaparte vc indica pra nós, não conhecemos nada, 1ªvez em Paris. Parabéns p seu lindo trabalho.
Rodrigo Lavalle
Maria Lígia, as opções de transporte aeroporto CDG-Paris (e vice-versa) são muitas e variam de preço e de nível de conforto. Veja algumas das muitas possibilidades:
– trem RER B + metrô: no CDG pegue o trem RER B e vá até a estação Saint Michel – Notre Dame. Lá pegue o metrô linha 4 (direção Montrouge) e desça na estação Saint Germain des Prés. Em seguida ande cerca de 5 minutos até o endereço. Custo do bilhete para todo esse trajeto: 10€ por pessoa.
– o táxi, cujo custo é fixo. No seu caso o valor da corrida do CDG até o seu hotel é 55€.
– o transfer privativo de carro com motorista brasileiro. Opção mais confortável, segura e tranquila. Veja os valores no site Minha Viagem Paris: http://www.minhaviagemparis.com.br/traslados-paris.html.
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Nilvio Campos
Muito boa a matéria sobre o 11° arrondissement de Paris. Sugiro uma reportagem sobre o novo polo gastronômico que está se formando na Rue du general renault e ao redor da praça, em especial o restaurante BRUTOS, que fica no nr. 5. Pratos deliciosos e carnes de 1ª. Se tiverem interesse em obter mais informações, eles têm página no Instagram e no Facebook, Brutos Paris.
Obrigado e continuem postando essas excelentes matérias.
Rodrigo Lavalle
Nilvio, obrigado pelos elogios e pela sugestão de matéria.
Daniel Urtiaga
Oi bom dia !! Estaremos em Paris uma semana no mes de maio . Gostariamos de alugar um ap no 11 ème . Tem alguém com ap para nós recomendar ?Obrigado
Rodrigo Lavalle
Daniel, o pessoal da agência À La Parisienne vai entrar em contato com vocês por email.
Paula
Olá!
Estou chegando em Paris no dia 22/11, aeroporto Charles de Gaulle e gostaria de saber qual é a forma mais barata de se chegar ao Hotel Amelot:54 rue Amelot, 11º arrondissement 75011 Paris, França.
Muito Obrigada.
Rodrigo Lavalle
Paula, as opções de transporte aeroporto CDG-Paris (e vice-versa) são muitas e variam de preço e de nível de conforto. Veja algumas das muitas possibilidades:
– trem RER B + metrô: no CDG pegue o trem RER B e vá até a estação Gare du Nord. Lá pegue o metrô linha 5 (direção Place d’Italie) e desça na estação Richard Lenoir. Custo do bilhete para todo esse trajeto: 10€ por pessoa.
– o ônibus Roissybus: pegue o Roissybus no CDG e vá até o único ponto dele em Paris, que se encontra na rue Scribe ao lado da Opéra Garnier. Lá perto, na estação Opéra, pegue o metrô linha 8 (direção Créteil) e desça na estação Chemin Vert. Custo por pessoa: 11,50€ do ônibus + 1,90€ pelo metrô.
– o táxi, cujo custo é fixo. No seu caso o valor da corrida do CDG até o seu hotel é 50€.
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