Neste final de ano, reparamos uma presença policial reforçada nos pontos mais turísticos de Paris.
Trata-se da Polícia de Proximidade cujo objetivo é prevenir e lutar contra a pequena delinquência nos lugares públicos.
Em uma das áreas mais densas de Paris, frequentada tanto pelos parisienses como pelos turistas, encontra-se um ônibus da Polícia transformado em centro de apoio à população. Ele está estacionado na frente da Lafayette Maison.
Aplaudimos a presença deste caminhão destinado a acolher de maneira personalizada todos aqueles que forem roubados e desejam fazer a ocorrência da infração. Toda pessoa que se apresentar será devidamente informada e assistida por funcionários preparados para esta função.
Aproveitamos para lembra-los que o número de urgência da Policia de Proximidade é o 17. Ele funciona 24 horas.
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12 Comentários
Dillemba
Muito obrigado, Malu Estrela. Realmente não passei por nenhuma situação dessas, os únicos que nos abordaram eram outros turistas pedindo que fizéssemos fotos deles.
Maurício Christovão
Gostei de ver, Malu Estrela!!! Você revelou-se uma boa observadora e percebeu as falhas nos disfarces dos golpistas. É o que sempre digo: Dificilmente você sofrerá uma abordagem violenta em Paris, mas os golpes e as estratégias dos meliantes se multiplicam.
Malu Estrela
Rodrigo, obrigado pela atenção. Depois de dois dias, observo q (como sempre) as abordagens são mais concentradas nas áreas de turismo mais intenso (nos arredores da Notre Dame, Rivoli, Champs Élysées), no mais, continuo amando Paris!
Rodrigo Lavalle
Malu, sim, os golpistas se concentram nas áreas bem turísticas e cheias.
Abraços.
Malu Estrela
Dillemba, o golpe do casal jovem, da senhora “avoada” e da velhinha são apenas “variações sobre um mesmo tema”. O objetivo é sempre se aproximar e criar uma situação de distração enquanto vc é roubado. Todos têm alguém q “chega p ajudar ” na hora da distração. Então a senhora te pergunta o endereço e um senhor bem apessoado atravessa a rua p tb tentar ajudá-la também, mas basta vc não dar muita atenção q eles saem caminhando juntos, mas sem se falar e lá na frente se separam ….e começa tudo outra vez no próximo desavisado. O casal jovem parece um casal de namorados perdidos c um mapa na mão procurando um endereço e a senhora das sacolas vem aparentemente distraída falando ao celular, mas se vc muda o seu caminho, ela muda também e quando vc a encara, ela vai até uma vitrine, pára como se estivesse olhando alguma coisa e depois dá meia-volta. Como é q dá prá desconfiar? Eu faço assim: 1) não tenho a menor ilusão de q não sou reconhecida como turista, então não acredito q quem tenta me abordar não saiba disto; 2) Parisienses são apressados e impacientes (isto é um fato), porque eu teria a “sorte” de encontrar um q sairia do caminho dele e atravessaria a rua p vir se meter numa conversa q não começou com ele?; 3) Tem muito parisiense pelas ruas, pq o casal não tentou parar um deles? 4) A senhora das sacolas não “combinava”, as sacolas eram da Sephora e da Givenchy, mas as botas e a bolsa eram de péssima qualidade e as sacolas estavam muito amassadas (sabe sacola q vc leva pra casa e depois usa? Quem nunca? rsrsrs). Veja bem, o estelionatário não quer confusão, ele é o golpista q vive disso, não quer estragar a praça. O que eu estranhei é q achei q foram muitas tentativas seguidas e antes eu não percebia tanto. No mais, Paris é uma cidade segura, sim. Ontem fui c o meu marido assistir um jogo do PSGxAJAX. O Estádio era longe (Parc de Prince), estava lotado e fomos de metrô e andamos ainda um bocado, tudo muito policiado e sem ninguém tentando te abordar. Paris ainda é uma festa e das boas!
Dillemba
Malu Estrela, que golpes são esses, o do endereço pelo casal de namorados e o da senhora madura com sacolas da Sephora? Acho que ainda não ouvi falar. Te desejo uma ótima estada em Paris.
Malu Estrela
Oi Lina, cheguei hoje em Paris e estou impressionada (mal, infelizmente). Vou lhe dizer da minha impressão e gostaria que você me dissesse se estou errada. Amo Paris e já há alguns anos que a cidade sempre é referência (indo ou vindo, passe por Paris, de preferência na ida e na volta!) mas desta vez, em apenas algumas horas de passeio pelas ruas, me pareceu q os estelionatários de pequenos golpes se avolumaram. O q mais me chamou à atenção é que parecem q alguns agora são praticados por pessoas bem maduras. A velhinha q pede ajuda para localizar um endereço e logo um senhor vem “ajudar”; o senhor de cabelos brancos q “encosta” nos turistas nas lojas de souvenir. É claro que o golpe do endereço tb é tentado pelo casal jovem de namorados e há tb a senhora madura com sacolas da Sephora e com jeito meio “avoado” mas q te segue e ao ver q vc percebeu dá meia-volta . Não caí em nenhum golpe, mas como chegamos muito cedo e o nosso quarto de hotel ainda não estava disponível, deixamos as malas e fomos bater pernas. Eu tenho por hábito não sair com bolsa e guardo dinheiro, cartão e identificação em bolsos internos do casaco, mas desta vez tive q levar e eu não sei se por isso fiquei muito atenta, ou se por ser segunda-feira ainda de manhã as ruas ainda estavam mais vazias e os golpes mais visíveis. O fato é q achei q de um ano para cá (estive aqui exatamente em novembro/13) houve uma “explosão” no volume de golpistas. Ah, e isto sem falar nas ciganinhas e nas listas! Eu estava mais desconfiada do q o meu normal estado de caipira goiana (sou mesmo de Goiás e lá a gente é muito desconfiado quando vai para a cidade grande (rsrsrsrs)), ou de fato, houve uma piora na malandragem? Abs e obrigado pelas sempre bem vindas dicas!
Rodrigo Lavalle
Malu, saiu uma matéria semana passada dizendo que estatisticamente a violência diminui em Paris. Menos casos de assaltos, roubos de carro e arrombamentos de casas. Talvez os golpistas tenham aumentado.
Abraços.
Mauricio Christovao
São pequenos golpes ou furtos, mas não vejo a polícia se mexendo muito para enquadrar esses gatunos. Entre a Place de La Concorde e o Musée d’Orsay fui abordado 5(cinco!) vezes por uns mequetrefes tentando me dar o já famoso “golpe do anel”. Polícia? Necas… Mesmo assim, sinto-me muito mais seguro na Europa em geral do que aqui no Patropi. Detalhe: Trabalho no Centro do Rio e já vi um bocado de coisa…
Paulo Sindeaux
O que me chamou realmente atenção quando fomos à França, foi a presença de militares fortemente armados na Champs Élysée e em Versailles.
Em Versailles cheguei a conversar com dois deles que pertenciam a uma brigada paraquedista.
Lilian Amaral
Oi, Lina. É temporário? Acha que vai até fevereiro/15? Se não, qual a melhor forma de ter assistência em caso de furtos?
Abraços, Lilian
Rodrigo Lavalle
Lilian, o ônibus é temporário. Em caso de furto ligue para o número de urgência da Policia de Proximidade: 17. Ele funciona 24 horas. Você pode também se dirigir a um comissariat de police: http://goo.gl/9njtdh e http://goo.gl/1TGDlq.
Abraços.