Os leitores que conhecem o meu artigo intitulado A minha Paris ( artigo campeão que rendeu 194 comentários ) entenderão porque esta notícia que pesquei no Le Post.fr me interessou.
O artigo se chama: “A mais bela avenida do mundo” suja demais para os japoneses?
Com luvas, sacos de lixo e vassouras, japoneses residentes em Paris varreram, ontem domingo, as ruas de Paris, entre elas a avenue Champs Elysées. Atrás deste evento, uma associação fundada por um banqueiro japonês que deseja tornar a capital francesa mais atraente para os turistas japoneses.
E viva a diferença cultural.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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9 Comentários
prado carlos
muito bom isto que os japa ai fiziram , mais a realidade aqui no japao e outra sou brasileiro puro casado com uma nissei e a 20 anos moro no japao ,em qualquer lugar que se va lojas medicos hospitais nas ruas tudo e muito limpo mais a realidade realmente e outra os japones nao leva esta atitude para sua casa pois se voce tem o costume de limpar e manter a casa arrumada ,nao va a uma casa de japones puro pois voce vai ficar chocado acredite somente aqueles de classe a mudaram o comportamento perguntei a minha filha que domina bem o idioma japones e ela tem muitas amigas japonesas porque eles tem este costume de nao limpar e nem arrumar a casa ela nao soube explicar ja faz parte da cultura deles desculpe mais esta e a verdade do japao adoro viver aqui mais tenho muita saudade dos nosso costumes .
Rodrigo A
A primeira leitura do post me fez simpatizar com os japoneses que limpam as ruas, já que tenho uma certa imagem negativa dos chatos e inconvenientes turistas japoneses…
Mas na segunda leitura reparei que o objetivo é “tornar a capital francesa mais atraente para os turistas japoneses.” Porque não pra todos os turistas? Pra mim, agora além de chatos e inconvenientes, são também egoístas.
Samuel Oliveira
Passei 18 dias em Paris, em março de 2009. As ruas estavam limpas, bem limpas. Na Champs Elysées havia, sim, alguns restos de cigarro no chão. Não vi, porém, nenhuma lata de refrigerante ou garrafa de água no chão. Também não vi papéis. Enfim, havia alguma sujeira, sim, e se é possível melhorar, evoluir, então, por quê não? Que varram e que dêem o exemplo. Tive a impressão, porém, de que o centro, ali ao redor da Ópera, Galerias Lafayette, que havia mais dessas pequenas sujeiras – geralmente, restos de cigarro. Tive a impressão, também, de que em Paris fuma-se muito. Aquele frio de inverno associado ao calor confortável dos cafés acaba estimulando isso. Essa mudança, porém, há de ser pessoal, grupal, coletiva, cultural, lenta, bem lenta. A saúde há de valer mais, imperar e falar mais forte às pessoas. Meu quarto de hotel, por exemplo, tinha um mau cheiro horrível de cigarro! E eu não sou fumante! Reclamei na recepção e deram-me um outro quarto, porém ainda assim dava para sentir cheiro de fumaça de cigarro nas cortinas e no papel de parede. Em minha opinião, essa busca pela limpeza dos espaços públicos, acabará tornando-se também, não apenas isso, mas também isso, mais uma frente na batalha contra o fumo. Perdoem-me aqueles que fumam, mas o mero fato de jogar a fumaça no ar já é uma sujeira sendo posta em nossa cara. Quanto aos garçons, todos que me atenderam estavam limpos, ou seja, sem o mau cheiro de cigarro. Talvez, no lugares em que frequentei, essa fosse a norma da casa. Enfim, amei Paris – penso ser impossível não amar essa cidade – e pretendo voltar mais vezes.
Giovanna
Acho que não tem nada de frescura no comentário do Jorge (que aliás nem conheço). Ele falou uma verdade. É muito, mas muito desagradável, principalmente para quem não fuma, ser atendido por um “garçon” com hálito e cheiro de cigarro ou chegar a um local fedendo cigarro. Respeito a quem não fuma!
Kleber
Primeira vez que comento aqui e gostaria de agradecer, me ajudaste mto ano passado.
Não poderia deixar passar esse post. O pessoal de Paris realmente não joga nada no lixo, tudo vai pro chão. Pilhas e pilhas de lixo se amontoando pelos cantos, inclusive em bairros de franceses, como o 11eme , onde fiquei, e dentro de estações de metrô.
Agora, Jorge, meio fresco esse teu comentário sobre o “hálito e o cheiro dos garçons”.
Jorge Gomes
Caro Robson;
Muito boa a sua intervenção, porém só acho que como dizemos por aqui: l’un n’empêche pas l’autre!
Robson Sabóia
A iniciativa, como uma realização cidadã, é nobre. Realmente temos de cuidar da cidade em que vivemos. Ainda mais nobre por se tratar de estrangeiros, principalmente em tempos de intolerância.
Isso reflete o amor que eles têm a essa cidade magnífica, parisística (seria a maior e melhor característica?).
Porém, se eles pensam que vão interferir na estrutura em-si (ou seria para-si)? de Paris, estão enganados. Paris é muito mais que a limpeza, disciplina, ordenação japonesas. Ela é Paris.
Jorge Gomes
O ponto que mais tinha me chocado naquele email foi a comparação de Paris com Zurique, se eu me recordo bem. São capitais essencialmente diferentes.
Agora não podemos negar que paris esta ficando cada dia mais suja. Existe um costume horrível aqui na França, que é o de fumar e atirar o resto do cigarro na rua, e pior ainda é nas praias onde eles enterram.
Uma resposta que podem dar é que como o Champs Elysées é uma avenida de turismo são os turistas que jogam lixo nas ruas. Eu posso lhe dizer que não. Eu morei em diversos quarteirões Franco Franceses, como o 16, 7 e o 15 e sempre vi a mesma sujeira.
Por outro lado não é um problema de limpeza pública, pois sempre vemos carros de limpeza, e os técnicos de superfície (é como chamamos os garis aqui) limpando.
Só para terminar este comentário ácido, desculpem, eu acho terrível a mania que os garçons tem de ir fumar durante o trabalho, resultado, quando eles vêem servir tem um mal hálito enorme e um cheiro horrível nas mãos.
Por outro lado Paris tem diversos outros encantos que nos fazem esquecer estes detalhes.
Bete s
que bela iniciativa , que possam vir outras pessoas para o trabalho nada melhor do que cuidar da cidade onde vivemos, para estar sempre bela para receber os turistas, parabéns pela iniciativa.